This study presents preliminary results of an experiment of production and use of tactile models to explain the form of an architectural space for visually impaired people. As part of a literature review, it explores the digital manufacturing technologies such as laser cutting and 3D printing to generate representations. The review uses a case study representing a housemuseum and the experiments are based on a partnership with a school for a visually impaired people. The collaborative process has contributed to learning and explanation of multi-sensory characteristics of the constructed spaces and reinforced the need for a revision of educational processes for the architectural project regarding the habit of prioritizing essentially the aesthetic and visual aspects. The universal design concept gives grounds for each action. IntroduçãoA experiência espacial para uma pessoa que não faz uso do sentido da visão centra-se em outras modalidades sensoriais (PEREIRA, 2016). Na cultura ocidental, a visão tem sido historicamente considerada o mais nobre dos sentidos (PALLASMAA, 2011). O campo da arquitetura, por meio de uma linguagem visual e estética, não foge desse panorama. Segundo VIEIRA et al. (2012), o reconhecimento do espaço arquitetônico ainda se encontra por difundir para pessoas com deficiência visual, já que "não podem apreciar as formas por suas variedades tonais". Mesmo quando uma superfície tem um potencial háptico, ou seja, que possa ser percebida por um conjunto de sentidos, incluindo o tátil, muitas vezes não está ao alcance das mãos e, suas texturas ou formas, só podem ser "tocadas com os olhos".Frente a esta problemática, o conceito do Desenho Universal (ORNSTEIN, 2010) se faz importante para que todos se sintam contemplados, sem barreiras físicas. Além disto, o conceito de arquitetura multissensorial (PALLASMAA, 2011) aponta para um conjunto de características do espaço que atribuem qualidades para além da estética visual e por isto percebidas por todos os nossos sentidos.O tato é um sentido privilegiado que permite com que as pessoas com deficiência visual apreciem e reconheçam o espaço arquitetônico (VIEIRA et al.,2012). Essa ideia é reforçada por LIMA (2011), provando a capacidade de cegos congênitos ou adventícios de compreenderem o espaço através de dispositivos hápticos, que estão se tornando cada vez mais utilizados em ambientes culturais, para esse fim, como podemos analisar em SARRAF (2013), VIEIRA et al. (2012) e PERONTI (2015.Dentre os objetivos desse trabalho estão: ampliar referências que apoiem o desenvolvimento de representações táteis para a descrição e compreensão de um espaço arquitetônico para pessoas deficientes visuais; compreender como devem ser os modelos táteis para destacar elementos significativos, que sirvam para potencializar a experiência multissensorial para estas pessoas; produzir e validar os métodos e os tipos de modelos envolvidos; sistematizar o aprendizado para contribuir à estruturação de práticas projetuais de arquitetura que atendam aos preceitos do con...
The present article represents a series of contextual works started through the collection of a stone. The process occurred during an artistic residency in Argentine Patagonia. This procedural event shows interest in investigating situations of geometrization and scale between body, object and landscape. Resulting of these works from the residency experience I present a research which focuses on an artistic view between the fields of art and architecture.Keywords: Geometrization of landscape; body scale; resonant place; art-architecture IntroduçãoReside em uma pedra coletada durante derivas pelo deserto na Patagônia Argentina a intenção em construir um espaço a partir da escala de um corpo determinado (do artista, primeiro autor deste trabalho). Um lugar ressonante híbrido que transite entre ser um abrigo, observatório, objeto transitório na paisagem, ou menir. Para construir esse espaço que emerge em direção a uma "quase arquitetura" foi necessário entender o trabalho dentro de uma trajetória processual, que se desenvolve em diferentes direções, linguagens e procedimentos entre os territórios da arte e da representação gráfica digital.É objeto central dessa pesquisa poética investigar situações limítrofes que transformam uma paisagem natural em artificial, além das relações de escala entre a paisagem, o corpo e o objeto de arte sob tais circunstâncias. Pensando que a presença do corpo em si pode ser uma maneira de artificializar e domesticar uma paisagem, Antropoplástico é a transposição entre um fragmento síntese primitivo da paisagem (pedra), traduzida para uma representação sintética mediada pela escala do corpo.Em um primeiro instante o processo remete ao movimento artístico da Land Art. Onde a percepção dos objetos minimalistas fez com que se evidenciasse o espaço que o circunda. Essa percepção fez com que o artista fosse em direção à paisagem para se apropriar dos elementos circunstanciais que nela se encontram, modificá-los, e com isso atribuir um novo significado ao lugar.A etapa seguinte a esta experiência direta com a paisagem se desenvolve no campo da modelagem gráfica digital. O modelo (pedra) foi escaneado e seus parâmetros alterados no espaço virtual a partir da escala específica do corpo do artista. Entendendo estecomo parâmetro de transformação das coisas que estão a sua volta, permitiu compreender seu corpo como uma ferramenta tecnológica contextual, e a interface do software como uma paisagem virtual de tradução dos parâmetros.O movimento de tradução que se estabelece entre o espaço virtual e o espaço real, segundo Walter Benjamin, permite com que haja uma sobrevida do original e ao mesmo tempo sua falência. Constitui-se como objetivo investigar o quanto e o que se conserva das propriedades do modelo original diante do processo trans-formato de um objeto para um meio de expressão. Nicolas Bourriaud afirma que a topologia e a tradução são práticas de deslocamento e questiona: "o que é que se mantém em um objeto e o que é que se perde na operação que consiste em reconfigurar suas proprie...
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