O presente estudo teve por objetivo desenvolver e investigar experimentalmente as potencialidades de aplicação de bioadesivo a base de amido aditivado, como sistema patches transdérmico e intradérmico epitelial, em formato de filme monolaminar tubular, visando à ação futura para administração de anti-inflamatórios, antimicrobianos e atuação terapêutica. Foram utilizados 20 coelhos machos e fêmeas, da raça Nova Zelândia, adultos, separados em quatro grupos com cinco animais que passaram por cirurgia para realização de defeito dérmico. O grupo GA e o grupo GB (controle dérmico e intradérmico negativos respectivamente) não receberam biomaterial na ferida. Os animais do grupo GC receberam o biofilme adesivo de forma dérmica que foi suturado sobre a ferida e o grupo GD, recebeu o biofilme adesivo de forma intradérmica. Aos sete e 14 dias de pós-operatório os animais foram anestesiados novamente para criação do defeito para biópsia. A análise estatística da planimetria foi conduzida a partir da média dos grupos, utilizando-se o teste de Tukey a significância de 1%, através do software computacional estatístico SAS®. A pesquisa demonstrou que o biofilme utilizado até sete dias reduz o processo inflamatório e estimula a neoangiogênse.
Para avaliar a cicatrização de feridas do músculo gastrocnêmio de ratos submetidos à lesão iatrogênica, utilizou-se a terapia com ultra-som terapêutico (UST) e fonoforese no modo pulsado com óleo cicatrizante composto por ácidos graxos essenciais (AGE) . Foram utilizadas 64 ratas, separadas em quatro grupos experimentais com 16 animais por grupo. A cicatrização do músculo gastrocnêmio foi avaliada por esteriometria, sendo considerada a proporção volumétrica dos constituintes tissulares e celulares de amostras obtidos por biópsia às 24, 48, 96 e 144horas de pós-operatório. Vinte e quatro horas após a intervenção cirúrgica iniciou-se a aplicação de UST, fonoforese, e AGE nos grupos distintos sobre a ferida. Os resultados obtidos com a aplicação de UST no modo pulsado e em função fonoforese às 144horas mostraram menor proporção volumétrica de células polimorfonucleares (PMN) e o grupo que recebeu fonoforese apresentou maior proporção de fibroblastos. Esses resultados sugerem que a modalidade fonoforese auxilia na cicatrização de feridas musculares.
RESUMO Objetivou-se avaliar os efeitos eletrocardiográficos durante a manipulação cirúrgica de OSH em cadelas submetidas a dois protocolos anestésicos em ambiente acadêmico. Em sete cadelas (GA/P1) a medicação pré-anestésica utilizada foi acepromazina (0,05 mg.kg-1) e fentanil (0,02 mg.kg-1), seguido da indução e manutenção anestésica com midazolan (0,05 mg.kg-1) e cetamina (6mg.kg-1). Outras sete cadelas (GB/P2) receberam atropina (0,044 mg.kg-1) e xilazina (0,5 mg.kg-1) e associação de diazepan (1 mg.kg-1) e propofol (5 mg.kg-1) respectivamente. Os seguintes parâmetros foram monitorados pelo eletrocardiograma (ECG): frequência cardíaca (FC) e ritmo, polaridade da onda T, polaridade do complexo QRS e nivelamento do segmento ST. Houve diferença significativa da FC sem alterações eletrocardiográficas (P>0,05) entre os grupos. Não se observou elevação da polaridade da onda T, aumento de amplitude do complexo QRS nem desnivelamento do segmento ST. A manipulação cirúrgica e os protocolos anestésicos não influenciaram no traçado do ECG (P>0,05). PALAVRAS-CHAVE: ambiente acadêmico, eletrocardiograma, protocolo anestésico.
O objetivo foi realizar uma pesquisa de reconhecimento sobre a qualidade dos serviços cirúrgicos ofertados pelos discentes do IFC-Concórdia. Foi realizada uma análise de dados dos prontuários clínico-cirúrgicos de cadelas e gatas submetidas ao procedimento de ovariohisterectomia (OHE). Os dados obtidos foram relativos à identificação dos animais, a indicação para o procedimento e o número do telefone dos tutores. Foi aplicado um questionário sobre a qualidade e bem-estar dos seus animais durante a recuperação cirúrgica em ambiente domiciliar. As perguntas foram agrupadas em três domínios e o percentual de respostas “sim”, “não” e “não sabe” foi tabulado e submetido à análise descritiva. Na atribuição alteração do comportamento, 94% das fêmeas demonstraram modificação comportamental e 85% apresentaram alterações no apetite. 95% dos tutores não notaram alteração na ferida cirúrgica; 89% declararam não ter dificuldade em realizar o pós-operatório e 11% dos afirmaram ter tido dificuldade em manipular seu animal; 15% julgaram acreditar que o animal possa ter sentido dor; 79% mencionaram que o animal não sentiu dor e 6% não souberam responder. A percepção de cio não foi observada nos animais de 99% dos entrevistados. 100% dos tutores confirmam que as orientações repassadas foram importantes, 98% relataram que a atenção prestada pelo acadêmico, ultrapassou a expectativa e 99% deles submeteria outra fêmea à OHE no IFC. Dentre as qualidades dos serviços oferecidos,100% dos entrevistados julgaram que as informações repassadas foram de extrema importância para a correta realização do pós-operatório domiciliar.
Objetivou-se comparar a evolução da cicatrização de feridas cirúrgicas com cinco protocolos de tratamento através de análise planimétrica. Grupos de 12 ratos Wistar, foram alocados em cinco estudos experimentais: A - controle negativo (GCN); B - ferida cirúrgica, tratada com ultra-som terapêutico (UST) desligado (GUD); C- ferida tratada somente com citrado de sildenafila (GCS); D- ferida tratada com citrato de sildenafila e UST (GCU) e grupo E - ferida tratada somente com UST (GU). A evolução cicatricial foi acompanhada diariamente e avaliada por imagem fotográfica computadorizada aos sete, 14 e 21 dias. A aplicação do UST pulsado, com doses 1MHZ e 0,4Wcm2 reduziu o tempo de cicatrização epitelial em condições experimentais, favorecendo precocemente a reparação tecidual com efeitos qualitativos superiores ao tratamento com citrato de sildenafila (CS). A mensuração computacional mostrou-se um recurso de fácil aplicação sendo de baixo custo e eficiente para a aplicabilidade na rotina médica veterinária.
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