Introdução: a osteoporose é uma condição esquelética caracterizada por baixa massa óssea, ruptura da microarquitetura e fragilidade, resultando em diminuição da resistência óssea e aumento do risco de fratura. O diagnóstico de osteoporose e as diretrizes para o tratamento da osteoporose com base na massa óssea são ideais para o manejo da doença em mulheres pós-menopausa. Em mulheres na pré-menopausa, a relação entre a massa óssea e o risco de fratura é diferente, tanto as fraturas quanto a baixa massa óssea são menos comuns nessa fase da vida feminina, mas, quando presentes, podem ser atribuídas a uma causa secundária, como deficiência de estrogênio, exposição a glicocorticoides ou hiperparatireoidismo.2 Objetivos: revisar a bibliografia sobre a osteoporose no que tangencia a saúde da mulher no período da pós-menopausa, compreendendo epidemiologia, fisiopatologia, manifestações clínicas, diagnóstico e tratamento. Métodos: os bancos de dados PubMed, Diretrizes, Biblioteca Virtual em Saúde – Ministério da Saúde e UpToDate foram pesquisados eletronicamente utilizando os descritores “osteoporose” e “osteoporose pós-menopausa” nos idiomas inglês e português. Foram utilizados apenas publicações de livre acesso e estudos com relevância clínica até os dias atuais. Discussão e Conclusão: a diminuição da massa óssea está relacionada a muitos fatores além da densidade mineral óssea, incluindo taxas de formação e reabsorção óssea, geometria óssea e microarquitetura. Uma grande dificuldade de diagnóstico precoce da osteoporose se deve ao fato de a doença não apresentar manifestações clínicas até que haja uma fratura. O diagnóstico pode ser clínico, na presença de uma fratura por fragilidade, ou através da avaliação da densidade mineral óssea por absorciometria radiológica de dupla energia. A triagem da osteoporose tem como objetivo identificar pessoas com risco aumentado de sofrer fraturas que se beneficiaram do tratamento, este que consiste em medidas de estilo e terapia farmacológica.

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