O parto domiciliar é entendido como a assistência prestada à mulher durante a gestação, o parto e o puerpério imediato, no ambiente domiciliar, realizado por profissional qualificado, de livre escolha da mulher e registrado em seu Conselho de Classe. O objetivo da pesquisa foi descrever o perfil sociodemográfico das mulheres nos partos domiciliares no município do Rio de Janeiro no período de 2010 a 2017. Material e Método: Trata-se de um estudo descritivo, de abordagem documental e com análise quantitativa, onde foram investigados os partos assistidos em domicílio, notificados no período de janeiro de 2010 a dezembro de 2017, no município do Rio de Janeiro. Para a coleta dos dados foram utilizados dados disponibilizados no site do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (Datasus)/Tabnet da Secretaria Municipal de Saúde do Rio de Janeiro a partir do Sistema de Informação de Nascidos Vivos (Sinasc) sobre os nascimentos em domicílios entre janeiro de 2010 a dezembro de 2017 e realizado cruzamentos das variáveis para análise de estudos. Dessa forma, o estudo evidenciou-se que houve um aumento de números de partos domiciliares e que estes ocorreram em maior parte em bairros de classe média-alta, população jovem, branca, solteiras, gestação a termo e feto único.
A COVID-19 gerou grave crise na saúde global, causando milhares de mortes, sofrimento para as famílias e várias sequelas em sobreviventes, para além da adaptação dos indivíduos ao novo estilo de vida, e consequentemente, uma crise econômica. Com isso, as atividades presenciais tiveram que, em parte, se reorganizar à modalidade a distância, necessitando de adaptação das pessoas. Assim, os estudantes de enfermagem foram sujeitos a rápidas mudanças, desde suspensão das aulas ao surgimento do ensino remoto, o que pode ter desencadeado dificuldades de adaptação e problemas relacionados à saúde mental. Diante disso, esse estudo traz como objetivo analisar, na produção científica, aspectos sobre a saúde mental dos graduandos de enfermagem, durante a pandemia da COVID-19. Trata-se de revisão integrativa da literatura, realizada no entre maio e junho de 2021 com os descritores: mental health, coronavirus infections e students. Foram selecionados 12 artigos e categorizados de acordo com análise textual. Para compor a discussão dos achados, os estudos foram agrupados em 2 categorias: 1- consequências psicológicas da COVID-19 nos estudantes de enfermagem; 2- interferências, aprendizados e carreira dos estudantes de enfermagem na pandemia da COVID-19. Foi identificado que a pandemia consistiu em fator que provocou desenvolvimento ou agravamento de transtornos mentais em estudantes de enfermagem. Sendo possível traçar e afirmar que a COVID-19, dentro todos os problemas fisiológicos, trouxe malefícios como ansiedade, medo, estresse e depressão, causados por fatores como falta de conhecimento associado a uma doença nova, cobrança excessiva dos docentes, medo de adquirir a infecção e infectar alguém da família, entre outros.
Objetivo: relatar a experiência da construção de aplicativo para auxílio da suspeição de transtornos mentais comuns, para usuários da rede básica de saúde. Metodologia: trata-se de relato de experiência do passo a passo da construção de protótipo tecnológico que objetiva a construção de aplicação híbrida, desktop e mobile, com base em escalas validadas no Brasil. Resultados: o design do aplicativo foi elaborado de forma que as etapas de coleta de informações e respostas dos questionários fossem parecidas com um chat em tempo real. As correções e adequações finais, foram realizadas mediante testagens de funcionamento e demandas que surgiram durante a elaboração, até a apresentação da versão final. Conclusão: percebe-se que o aplicativo "MentalPro" poderá ser uma ferramenta útil, em ambientes como salas de espera, pré-atendimento, consultas de enfermagem ou médicas, e triagem, auxiliando os profissionais e direcionando os cuidados adequados para promoção da saúde mental. O produto é de livre acesso e se propõe a adaptações necessárias com uso junto à comunidade.
Objetivo: o estudo tem por objetivo conhecer os principais fatores que influenciam na saúde mental dos agentes do sistema prisional. Métodos: estudo descritivo, a partir de revisão integrativa. Os critérios de inclusão foram: estudos publicados entre 2014 e 2021, com texto completo disponível, no idioma português. A busca na literatura ocorreu entre outubro e dezembro de 2021, nas bases eletrônicas: Biblioteca Virtual em Saúde (BVS), Google Scholar, Scielo e Periódico Capes. Foram selecionados 17 artigos para discussão. Resultados: 2019 foi o ano com maior número de publicações, a enfermagem e psicologia se apresentam como as profissões com maior número de estudos. Após leitura e análise textual, emergiram quatro categorias para a discussão acerca do tema: Perfil dos profissionais do sistema prisional; Impacto na qualidade de vida no trabalho percebida pelos profissionais; Vulnerabilidade aos riscos psicossociais; O ser agente do sistema prisional. Conclusão: embora a satisfação no trabalho seja majoritariamente descrita, é observado a tendência à insatisfação.
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