Objetivo: Relatar um caso clínico de abscesso esplênico amebiano e discutir suas características clínicas, seu difícil diagnóstico, seu manejo clínico e cirúrgico. Apresentação do caso: Paciente masculino 39 anos foi admitido com queixa de dor abdominal em região de flanco esquerdo, náuseas e inapetência, negando febre, vômitos e alterações do hábito intestinal. Ao exame físico abdominal evidenciou um abdome tenso, reativo, com dor à palpação de flanco esquerdo, com sinal de descompressão brusca positiva e Giordano positivo à esquerda. Na admissão foi realizada tomografia computadorizada de abdome que evidenciou coleções hipodensas no baço e presença de líquido livre na cavidade abdominal, com hipótese de abscesso esplênico. Foram realizadas esplenectomia e pancreatectomia caudal e iniciado ceftriaxona e metronidazol. Após a cirurgia foi solicitada cultura da secreção com resultado positivo no dia 05/07/2019 para pesquisa direta de Entamoeba histolytica, definindo o diagnóstico de abscesso esplênico por ameba. Paciente recebeu alta no dia 06/07/2019 com receita de metronidazol para término do tratamento. Considerações finais: O abscesso esplênico amebiano é uma patologia raríssima com poucos dados na literatura, havendo uma dificuldade e demora no diagnóstico e no tratamento dessa patologia o que implica diretamente no prognostico do paciente. Portanto, é necessário que mais casos sobre a patologia sejam relatados para melhor entendimento sobre o diagnóstico e manejo do abscesso esplênico amebiano.
INTRODUÇÃO: Bilioma é uma coleção de bile localizada fora das vias biliares, encapsulada ou não. Dentre as causas principais, pode-se destacar iatrogênica, traumática ou espontânea. Sendo esta última, a mais rara e eventualmente relacionada à coledocolitíase. Apesar dos casos de bilioma ser raros, aqueles causados por lesões iatrogênicas aumentaram de 0,1% para até 1,5% em colecistectomias, devido ao advento das cirurgias laparoscópicas. RELATO DO CASO: Este trabalho relata o caso de um paciente que apresentou bilioma intra-hepático espontâneo provocado por coledocolitíase primária. Com sintomas de síndrome colestática associada à sepse, foi submetida a tratamento cirúrgico de emergência com drenagem de 4250mL de bile da loja intra-hepática. Apesar do quadro séptico, o paciente evoluiu bem no pós-operatório. Durante a mesma internação, foi submetida à CPRE com coledocolitotomia e, consequente via biliar pérvia e adequado extravasamento da bile para o duodeno. CONCLUSÃO: Assim, conclui-se que o bilioma, apesar de complicação bastante incomum, deve sempre ser lembrado dentro dos possíveis diagnósticos diferenciais das doenças das vias biliares. A sua detecção precoce pode prevenir a evolução e desfecho desfavoráveis e ainda permitir a programação para possível tratamento minimamente invasivo.
Introdução: A hérnia diafragmática congênita é definida como malformação do diafragma que possibilita a herniação de vísceras abdominais para o tórax e ocorre em torno da nona semana gestacional. Pode ser lesão isolada ou parte de uma síndrome. Doença de baixa prevalência, predominante no sexo masculino, possui subtipos de classificações conforme a localização da malformação diafragmática, que pode resultar em um leque de sintomas e complicações, ainda que possa ter diagnóstico precoce e antenatal. O tratamento é sempre cirúrgico e varia conforme o tipo da hérnia diafragmática, por via abdominal ou torácica, de modo convencional ou minimamente invasiva (laparoscopia ou toracoscopia). O objetivo é redução dos órgãos herniados e fechamento do orifício diafragmático. Relato do caso: O presente trabalho relata o caso de um paciente masculino, 3 anos, admitido em serviço terciário, com quadro de abdome agudo obstrutivo às custas do diagnóstico tardio de hérnia diafragmática congênita. Este paciente foi submetido a procedimento laparotômico terapêutico e apresentou consequente evolução satisfatória pós-operatória. Conclusão: Ainda que com a escassez de dados literários científicos, este relato de caso visa contribuir com a disseminação do conhecimento à sociedade científica ao enaltecer a importância do pré-natal regular a fim de diagnóstico precoce e, assim, evitar possíveis complicações. Caso ocorram tais complicações, o presente trabalho também expõe as condutas cirúrgicas para casos semelhantes.
O tumor de canal anal evolui com importante morbidade, tendo a relação de morbi-mortalidade com a localização, extensão e tempo de evolução da doença. A associação com a Gangrena de Fournier é rara, pouco descrita na literatura e mais complexa no sentido de possibilidades terapêuticas. O presente relato demonstra um caso de câncer de canal anal tipo basalóide complicado com síndrome de Fournier e uma revisão bibliográfica a fim de contribuir com o conhecimento da comunidade a respeito dessa enfermidade e de sua evolução rara e possivelmente letal.
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