O presente artigo visa identificar as principais causas da auto-violência entre estudantes de Medicina, identificando também possíveis consequências. O objetivo foi trazer às claras o assunto, de modo a contribuir para sua prevenção. A literatura para esta revisão foi obtida em tais bases de dados: SCIELO e Lilacs. Os descritores foram: estudante de Medicina AND suicídio, estudante de Medicina AND álcool, estudante de Medicina AND drogas. Utilizou-se como método de inclusão trabalhos publicados entre 2015 e 2020, em idiomas inglês, espanhol e português, e foram excluídos artigos pagos, revisões de literatura e comentários, textos que tratassem sobre residentes e médicos, além de artigos que abordassem outros cursos universitários. Encontrou-se relação entre ideação suicida, transtornos psiquiátricos, como depressão e ansiedade, e o abuso de substâncias lícitas ou ilícitas entre os estudantes de Medicina avaliados. Dentre as causas mais citadas, estão o esgotamento psicológico, a grande carga horária do curso, privação de sono, estresse e insegurança. Portanto, conclui-se que a sobrecarga dos universitários de Medicina afeta tanto a saúde mental, quanto o desempenho acadêmico, levando-os a praticarem violência contra si mesmos, como o abuso de substâncias ou recusa de ajuda psicológica.
Com a popularização da internet, o comportamento universitário tem sido modificado pelas Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs). As redes sociais têm servido como meio de comunicação, além de contribuírem para o compartilhamento de conhecimento. Objetiva-se identificar como a tecnologia atua na vivência estudantil dos universitários, interferindo tanto nos estudos, quanto nas relações interpessoais. Para isso, aplicou-se um formulário online pela plataforma Google Forms, respondido por 148 estudantes de uma Universidade de ensino privado, no sul de Minas Gerais, de modo a compreender o perfil sociodemográfico e o uso das redes sociais pela amostra. Encontrou-se que as tecnologias digitais já estão bem difundidas no meio acadêmico, principalmente em tempos de isolamento social decorrente da pandemia do COVID-19, contribuindo tanto para a obtenção de conhecimento e entretenimento, quanto para a comunicação. A influência digital foi considerada benéfica no meio universitário, visto que contribuiu positivamente para os estudos, além de contribuir para o compartilhamento de informações e relações interpessoais à distância.
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