As questões da retenção e da evasão de estudantes no Ensino Superior no Brasil são recorrentes. Em 2016, o Instituto Federal de Educação, Ciência e Tecnologia do Rio Grande do Norte desenvolveu o Plano Estratégico de Permanência e Êxito (PEPE) para endereçar a questão da permanência e êxito no triênio 2016-2018. Esse trabalho faz uma avaliação, de abordagem quantitativa, com finalidade exploratória-descritiva, dos resultados desse plano, sob a perspectiva dos seus impactos no Índice de Rendimento Acadêmico (IRA) dos discentes. Com dados de desempenho de todos os alunos ingressantes desde 2014 e uso de estatística descritiva, a evolução do IRA dos alunos foi apreciada sob vários recortes e enfoques, como por campus, assistência estudantil e forma de ingresso. Os resultados sugerem poucas mudanças estruturais no coeficiente ao longo do plano. Apesar disso, houve achados importantes, tais como o impacto positivo da assistência estudantil no rendimento acadêmico dos alunos e rendimento superior de alunos ingressantes com cotas socioeconômicas.