INTRODUÇÃO: A paralisia cerebral (PC) é a causa mais comum de incapacidade motora na infância. Essa lesão cerebral pode resultar em comprometimentos neuromotores variados que, geralmente, estão associados à gravidade da sequela e a idade da criança. OBJETIVO: Avaliar a influência do Suporte de Peso Corporal (SPC) sobre a função motora e flexibilidade de crianças com paralisia cerebral. MÉTODO: Participaram do estudo sete crianças que não apresentavam o padrão de marcha, GMFCS nível IV e V, onde foi realizada a identificação do desempenho da função motora grossa por meio da Gross Motor Function Measure (GMFM), da flexibilidade por meio do teste Flexiteste,e do número de passos e distância percorrida antes e após um ano de tratamento com SPC em esteira ergométrica. Tendo assistência de dois terapeutas que auxiliavam em pontos chaves de joelho e tornozelo simulando o padrão de marcha da criança. As sessões foram realizadas uma vez por semana, durante 30 minutos. RESULTADO: O GMFM apresentou aumento das pontuações obtidas antes e após o tratamento, onde os itens deitar e rolar teve aumento de 14,09%, sentar teve aumento de 10,43%, engatinhar e ajoelhar teve, aumento de 7,27%, e por fim, o item em pé teve aumento de 8,10%. A variável flexibilidade apresentou diferença antes e após o tratamento, obtendo como flexibilidade inicial pequena e final médio negativa, com aumento de 7,85 pontos. Já o número de passos teve aumento de 175 passos e a distância percorrida de 132 metros CONCLUSÃO: The proposed SPC therapy in children with cerebral palsy proved to be efficient and could enhance motor performance, flexibility, number of steps and distance traveled.
A aquisição da marcha sob o aspecto neuromotor da reabilitação vem a ser o principal desígnio do terapeuta durante a elaboração do plano de tratamento do paciente com paralisia cerebral, uma vez que a marcha representa não só um ganho da habilidade de locomover-se, mas também um conjunto de reações e padrões de movimento que auxiliam na função motora. Objetivo: Analisar os efeitos de um tratamento intensivo por meio do suporte de peso corporal em crianças com paralisia cerebral. Métodos: Participaram do estudo 10 crianças com paralisia cerebral, GMFCS nível IV ou V, idade entre 4 a 9 anos. Onde foram realizadas sessões diárias com suporte de peso corporal em esteira ergométrica com auxílio de terapeutas para executar o padrão de marcha mais próximo da normalidade, com pontos chaves em joelho e tornozelo com duração de 30 minutos de tratamento e intervalo de 24 horas, por um período de 10 dias. Para fins de avaliação pré e pós-intervenção, utilizando a escala de medição da função motora grossa GMFM, e da flexibilidade pelo Flexiteste. Resultados: Foi possível constatar um aumento relevante na função motora grossa dos sujeitos, onde o domínio Deitar e Rolar obteve maior pontuação, com um aumento de 10,77%. Sentar demonstrou aumento de 3,80%, Engatinhar e Ajoelhar 6,43% e o domínio Em Pé 3,45%. Relativo ao Flexiteste, a média entre os sujeitos relatou aumento expressivo de 4,2 pontos. Já em análise individual, percebe-se que 3 indivíduos obtiveram aumento de score de 6 pontos. Conclusão: Um protocolo intensivo de curta duração é capaz de trazer ganhos de flexibilidade e motores rápidos a crianças que possuem quadro de paralisia cerebral.
O treino de marcha em crianças com problemas neurológicos é difícil de ser realizado, que em muitos casos são incapazes de produzir a força muscular necessária para manter a postura e caminhar. O Suporte de Peso Corporal é um sistema que segura, parcialmente o peso do paciente, facilitando a marcha. Este estudo teve por objetivo avaliar a influência de um protocolo de tratamento intensivo de caminhada, em esteira ergométrica, com SPC, em crianças com paralisia cerebral. Participaram do estudo 7 crianças, com GMFCS nível IV ou V, com idade entre 4 a 11 anos. Realizou-se sessões diárias com duração de 30 minutos e intervalo de 24 horas, por um período de 10 dias. Para fins de avaliação pré e pós tratamento, utilizou-se a escala de medição da função motora grossa (GMFM) e da flexibilidade (flexiteste). Verificou-se um aumento na função motora grossa dos sujeitos, onde o domínio Deitar e Rolar obteve um aumento de 11,77% (p= 0,415); Sentar demonstrou aumento de 4,05% (p= 0,810); Engatinhar e Ajoelhar 4,23% (p=0,871). O resultado do Flexiteste, entre os sujeitos, não relatou aumento significativo para o lado direito e esquerdo (p=0,922; p= 0,839). Em análise individual, percebeu-se que 3 indivíduos obtiveram aumento de score maior que 7 pontos, onde os sujeitos passaram de uma flexibilidade pequena para flexibilidade médio negativo. Concluiu-se que o tratamento intensivo por meio do SPC possibilita ganhos no desempenho motor e na flexibilidade de pacientes com PC, no entanto, estudos com maior tempo de tratamento, poderão contribuir com melhores resultados para esta população.
OBJETIVO. Avaliar a influência do Suporte de Peso Corporal (SPC) sobre a função motora de crianças não deambulantes. MÉTODOS. Participaram do estudo oito crianças que não apresentavam o padrão de marcha. Foi realizada a identificação do desempenho da função motora grossa por meio da Gross Motor Function Classification Measure (GMFM) e da flexibilidade por meio do Teste Flexiteste, antes e após 10 sessões e um período de retenção durante 3 meses de tratamento com SPC em esteira ergométrica. Tendo assistência de dois terapeutas que auxiliavam em pontos chaves de joelho e tornozelo simulando o padrão de marcha da criança. As sessões foram realizadas uma vez por semana, durante 30 minutos, por um período de 3 meses e o mesmo de retenção. RESULTADOS. O GMFM apresentou aumento das pontuações obtidas pré/pós-tratamento e retenção nos itens deitar/rolar e sentar, já o item engatinhar/ajoelhar mostrou diferença significativa apenas no período pré/pós-tratamento. A variável flexibilidade apresentou diferença significativa entre o pré e pós-tratamento e no pós-tratamento com o período de retenção. CONCLUSÃO. O tratamento com SPC em esteira ergométrica pode potencializar o desempenho funcional de crianças não-deambulantes, possibilitando a evolução de sua função motora grossa e flexibilidade.
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