<p><span lang="PT-BR">Objetivo:conhecer os significados do papel do acompanhante na ótica da pessoa hospitalizada com condição crônica. Método: pesquisa de abordagem qualitativa, realizada com 22 adultos portadores de doença crônica, usuários de um hospital da região sul do estado de Minas Gerais. A coleta de dados foi realizada através de entrevistas gravadas, norteada por questionário semiestruturado e para a organização e análise dos dados foi utilizada a análise temática. Resultados: através da análise dos dados, foi possível a delimitação de um tema, "Acompanhamento hospitalar: um acordo simbólico", composto por três subtemas, "Acompanhante: uma companhia”, “Acompanhante: aquele que faz para” e "Acompanhante: aquele que zela por". Conclusão: sob a ótica da pessoa hospitalizada com condição crônica, o acompanhante é concebido como um elemento dotado de atribuições durante o processo de hospitalização, as quais incluem transmitir segurança, ser companhia, auxiliar nos cuidados e permanecer vigilante quanto à assistência recebida pelos profissionais de saúde.</span></p>
Esse texto tem como objetivo propor um diálogo entre a produção fotográfica de Marc Ferrez (1843-1923) e a proposta conceitual de Mirzoeff (2016) sobre visualidade, contravisualidade e o direito de olhar, partindo-se da hipótese que o fotógrafo traz uma representação visual que legitima o legado colonial presente na sociedade brasileira. Para isso, apresenta-se uma breve cronologia do fotógrafo oitocentista e os conceitos de Mirzoeff a fim de cruzar com seis imagens, sendo duas de cada categoria (Negro, Índio e Paisagem). Conclui-se que Ferrez poderia ser considerado um “visualizador”, atuando como um colonizador por meio de suas imagens, de negros, índios e paisagens. Nelas são perceptíveis os três regimes de visualidade, plantation, imperial e a visualização incoerente, que geram classificação, separação e estetização. Entretanto, devem ser permanentemente abertas a um olhar contravisual, ou seja, questionador daquilo que foi posto.
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