Objetivo: Caracterizar o perfil epidemiológico e estimar diferenças por sexo na relação entre o controle das DCNTs e complicações pela COVID-19 entre pacientes atendidos na APS de um município do interior da Bahia. Métodos: Trata-se de um estudo quantitativo, transversal e analítico, utilizando dados dos prontuários de 274 pacientes com COVID-19 e DCNTs, atendidos nas USF de um município da Bahia, no período entre 11 de março de 2020 a 11 de novembro de 2021. Os pacientes foram classificados quanto ao sexo, idade, diagnóstico da COVID-19, diagnóstico e controle das DCNTs. A análise estatística foi através do software Stata. O estudo foi aprovado pelo Comitê de Ética em Pesquisa. Resultados: Entre os pacientes, 63,5% eram mulheres e 38,5% homens. 274 apresentaram HAS; destes, 14,6% tinham também DM. Dos pacientes, 93,1% não foram internados e 2,2% evoluíram a óbito. Homens apresentaram maior descontrole da HAS no momento do diagnóstico pela COVID-19. O descontrole da PA foi maior no momento do diagnóstico da COVID-19 quando comparado as medidas da USF. Conclusão: Houve maior prevalência da COVID-19 em mulheres. Em ambos os sexos, a COVID-19 pode ter contribuído para o descontrole da HAS. Enfatiza-se, ainda, a importância da APS no prognóstico dos pacientes.
Esse artigo objetiva compreender a percepção dos médicos sobre sua atuação no âmbito da Atenção Básica. Caracteriza-se como estudo descritivo e exploratório, com delineamento transversal e abordagem qualitativa. Foi realizado nas unidades básicas de saúde na cidade do sudoeste da Bahia. Utilizou-se um questionário semiestruturado que incluiu variáveis de questionamento sociodemográficas e questões norteadoras. A maioria dos médicos entrevistados, demonstraram boa percepção e conhecimento sobre sua atuação na Atenção Básica. Contudo, ainda são necessárias ações e políticas públicas que venham a fortalecer os pilares que forneçam aos profissionais médicos melhores condições de trabalho para que consigam atuar colocando em prática na sua totalidade os princípios e diretrizes do SUS. É preciso, que a rede de Atenção Básica e a Secretaria de Saúde dos Municípios e Estados invistam em uma gestão eficiente que planeje ações e estratégias. Espera-se que assim, a questão da educação em saúde, da capacitação médica e do direito à informação se tornem acreditados e as ações em saúde se fortaleçam visando sempre, a atenção no cuidado, a longitudinalidade e a integralidade no âmbito da Atenção Básica.
Objetivo: Avaliar os efeitos da prática de exercício físico de diferentes tipos e intensidades sobre a estimulação do sistema imunológico nos portadores do HIV, bem como os benefícios para a saúde e bem-estar dos indivíduos imunossuprimidos. Revisão bibliográfica: O HIV possui uma alta afinidade pelas células do sistema imunológico, em particular os linfócitos TCD4+, proporcionando uma diminuição na quantidade e qualidade desse complexo. Assim, além dos tratamentos medicamentosos, há também recomendações da prática de exercício físico de forma regular, que auxiliam na estimulação do sistema imunológico, bem como contribuem no controle dos efeitos adversos acarretados pela terapia antirretroviral, sem gerar sequelas no sistema imune, melhorando as medidas antropométricas e funcionais do paciente. Com isso, a atividade física deve ser indicada a afim de favorecer tanto à reconstituição do sistema imunológico, quanto uma melhora na saúde mental do indivíduo. Considerações finais: Este constructo é de fundamental importância, pois irá prover embasamento teórico-metodológico para mais pesquisas sobre a relação da atividade física e a melhora da qualidade de vida dos pacientes portadores do HIV.
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