/2004) corresponde a uma região de transição, ou área de tensão ecológica (IBGE, 1996), entre comunidades que contém espécies características de cada uma delas e presumivelmente é intermediária em termos de condições ambientais. Atravessa todo o Estado do Piauí, compondo o maior domínio fitoecológico da bacia hidrográfica do rio Parnaíba, distribuindo-se desde as proximidades de Luís Corrêa e estendendo-se para o sul até as nascentes do rio Gurguéia. As formações vegetais presentes caracterizam-se por apresentar floras indiferenciadas que se interpenetram sob forma de encrave e ecótono. As condições climáticas nestas áreas são diversas, variando de clima semi-árido a subúmido úmido, com isoietas anuais que oscilam de 700 a 1.500 mm com deficiência hídrica de 6 a 9 meses. Assim, a presença desses climas; o contato do cristalino com o sedimentar; o domínio da caatinga, do cerrado e da vegetação de transição (vários tipos) entre eles; as variações gradativas de relevo em grandes extensões com baixas cotas altimétricas, sem interrupções de serras ou planaltos; a posição da bacia do rio Parnaíba que acompanha o reverso da cuesta da Serra da Ibiapaba e a posição geográfica entre a Amazônia úmida (a oeste), o semi-árido (a nordeste e a leste) e o subúmido (a sudoeste e ao sul), configuram os níveis atuais de heterogeneidade ambiental, independente de efeitos antrópicos. A busca de (bio)(eco)indicadores inclui as biodiversidades de tipo (espécies), de função e de ecossistemas. A partir de demandas multidisciplinares, este GRUPO, responsável pelo Programa de Biodiversidade do Trópico Ecotonal do Nordeste (BIOTEN), vinculado ao CCN/Departamento de Biologia, foi criado para dar continuidade à dimensão biodiversidade dos Programas DESERT
O presente trabalho tem como principal objetivo caracterizar a evolução do acesso ao crédito qualificado para estimular as atividades agrícolas e não agrícolas dos agricultores familiares. A metodologia da pesquisa consiste em duas experiências relacionadas ao acesso ao crédito qualificado: um grupo de nove agricultores familiares associados à Associação de Desenvolvimento Rural Sustentável da Serra da Baixa Verde, e um grupo de doze mulheres agricultoras associadas à Associação Municipal Mulher Flor do Campo, ambas localizadas no município de Santa Cruz da Baixa Verde, Estado de Pernambuco. Dessa forma, foi realizado duas etapas complementares, sendo a primeira, o mapeamento da evolução do acesso ao crédito qualificado no município, entre os anos de 2008 e 2011, e a segunda, a análise dos dados levantados, realizada por meio de métodos estatísticos. Os resultados mostram que o crédito, na ausência de recursos próprios, é um importante instrumento para custear e investir na produção agropecuária e não agropecuária e, que, concomitantemente, a burocracia para a liberação de créditos continua sendo o principal entrave para um bom desempenho da agricultura familiar de alguns produtores de Santa Cruz da Baixa Verde. Portanto, o que se observou nos dois casos em questão, é que o crédito, na ausência de recursos próprios, é um importante instrumento para custear e investir na produção, e que, concomitantemente, a burocracia para a liberação de créditos continua sendo o principal entrave para um bom desempenho de alguns produtores de Santa Cruz da Baixa Verde.
Tendo como foco principal a relação entre extensão rural e a perspectiva de gênero na agricultura familiar, este artigo busca conhecer e descrever ações de assistência técnica e extensão rural voltadas para mulheres. Por meio de uma metodologia de base qualitativa, o trabalho tem como referência a atuação do escritório municipal do Instituto Agronômico de Pernambuco (IPA) junto às agricultoras da Associação Municipal Mulher Flor do Campo, localizada no município de Santa Cruz da Baixa Verde/PE. Com o levantamento das ações desenvolvidas pelo IPA, especificamente no período compreendido entre os anos de 2008 e 2014, foi possível elencar alguns resultados significativos alcançados, como a inclusão de suas famílias em programas governamentais, o incentivo às atividades não agrícolas e a qualificação técnica do grupo. Em consequência, essas ações possibilitaram, além de mudanças no contexto socioeconômico e produtivo das agricultoras, o resgate da autoestima e da cidadania dessas mulheres.
O artigo analisa o acesso ao crédito rural, por mulheres vinculadas à Associação Municipal de Desenvolvimento Produtivo das Mulheres Trabalhadoras Rurais e Artesãs Rurais de Santa Cruz da Baixa Verde-PE. A inclusão destas mulheres no Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar – Pronaf, foi analisado a partir das categorias teóricas relações de gênero e divisão sexual do trabalho. Trata-se de uma pesquisa qualitativa, na qual a entrevista semiestruturada constituiu-se em principal instrumento de coleta de dados. A análise foi fundamentada em pressupostos teóricos metodológicos da Análise do Discurso (AD) elaboradas por Foucault e Dijk. Os resultados evidenciaram que, apesar dos avanços no que se refere ao acesso destas mulheres ao crédito do Pronaf, ele é operacionalizado, a partir do diálogo e das contribuições realizadas pelos respectivos companheiros. Desse modo, mantêm-se a hierarquização de poder no processo de gerenciamento destes recursos econômicos, mas elas galgaram espaços culturais, políticos e de tomada de decisão.
A construção de um abatedouro deu origem a partir do momento que o homem aprendeu a viver em civilização e a juntar animais a fim de obter seu sustento em uma mesma área sem a necessidade de se deslocar muito para isso. Com a introdução de abatedouros, inicialmente de bovinos, o acesso do homem ao consumo de carne ficou mais fácil, contudo se evidenciou muitos problemas em relação ao abatedouro em si, seja por questões sanitárias, por questões estruturais ou humanitárias. Para isso, visando a segurança alimentar, com o passar dos anos, o ser humano foi estabelecendo normativas e planejamento para se construir um abatedouro mais seguro. Para o município de Sumé, no estado da Paraíba, a construção de um abatedouro é de fundamental importância para a cidade no geral, tanto para bovinos como também para suínos, caprinos e ovinos e é necessário seguir essas normativas a fim de se ter um alimento melhor e mais seguro, livre de doenças e de bactérias. Além disso, as normativas preveem um local adequado e um uso apropriado para os resíduos que são gerados nesses estabelecimentos, visando sempre a saúde das pessoas e do bem-estar do meio ambiente.
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