MicroRNAs (miRNAs) have been implicated in oxidative metabolism and brown/beige adipocyte identity. Here, we tested whether widespread changes in miRNA expression promoted by treatment with the small-molecule enoxacin cause browning and prevent obesity. Enoxacin mitigated diet-induced obesity in mice, and this was associated with increased energy expenditure. Consistently, subcutaneous white and brown adipose tissues and skeletal muscle of enoxacin-treated mice had higher levels of markers associated with thermogenesis and oxidative metabolism. These effects were cell autonomous since they were recapitulated in vitro in murine and human cell models. In preadipocytes, enoxacin led to a reduction of miR-34a-5p expression and up-regulation of its target genes (e.g., Fgfr1, Klb, and Sirt1), thus increasing FGF21 signaling and promoting beige adipogenesis. Our data demonstrate that enoxacin counteracts obesity by promoting thermogenic signaling and inducing oxidative metabolism in adipose tissue and skeletal muscle in a mechanism that involves, at least in part, miRNA-mediated regulation.

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RESUMOAs Pró-Proteínas Convertases funcionam no ramo regulatório ou constitutivo da via secretória, onde participam da ativação de precursores de proteínas secretadas ou transmembranais, através da hidrólise após um par de resíduos de aminoácidos básicos Lys(Arg)/Arg(Lys). Estas proteases estão envolvidas na maturação de um amplo número de precursores proteicos inativos, os quais participam em diversos processos fisiológicos e patológicos. A realização de ensaios de inibição utilizando a enzima Furina gerou valores de IC 50 que variaram entre 0,6-10,8M utilizando-se benzofenonas e IC 50 entre 2,79-16,8M para biflavonoides. Os compostos VG0 e LFQM-119 foram submetidos a determinação do mecanismo de inibição, onde ambos os compostos apresentaram mecanismo de inibição competitivo, sendo os valores obtidos de Ki=14µM para LFQM-119 e Ki=2,4µM para o biflavonoide VG0, podendo-se assumir que ∞.Palavras-chave: Furina, Benzofenonas, Biflavonóides. INTRODUÇÃOPró-proteínas convertases (PCs) pertencem à família das endoproteases cálcio dependente, estas enzimas apresentam papéis principais no processamento de precursores proteicos inativos produzindo suas formas maduras bioativas que estão envolvidas em uma ampla variedade de doenças incluindo câncer, infecções virais, infecções bacterianas, disfunções metabólicas como diabetes e dislipidemias. Muitos peptídeos bioativos são gerados através da transformação proteolítica de seus precursores, que são ativados através do processamento pós-transcricional. Esse processo é realizado pelas enzimas Pró-Proteínas convertases (ou pró-hormônios convertases), que fazem parte da família de enzimas intracelulares, essas endoproteases agem clivando resíduos de aminoácidos básicos. Até o momento, é comprovada a presença de sete pró-proteínas convertases em mamíferos, sendo elas PC1/PC3, PC2, PACE4, PC4, PC5/PC6, PC7/PC8/LPC/SPC7/PQP1 e Furina. Dentre essas convertases a primeira a ter sua estrutura tridimensional definida foi a Furina (1) . As SPCs (subtilisin-like proprotein convertases) de mamíferos funcionam ou no ramo regulatório ou constitutivo da via secretória. As convertases PC2 e PC1/3 são as principais formas expressas no sistema neuroendócrino e cerebral, onde elas agem sobre pró-hormônios e precursores neuropeptídicos em vesículas pela via secretória (2) . Nos eucariotos, diversas proteínas que passam pela via secretória são sintetizadas como pró-proteínas e sofrem endo ou exo-proteólise. São exemplos clássicos alguns fatores secretados como a insulina. Algumas proteínas de membrana podem sofrer esse tipo de processamento, como é o caso do receptor da insulina ou a proteína gp 160 do HIV (3,4,5) .

RESUMOPorfirinas são uma classe de moléculas de coloração forte que possuem estrutura química formada por um anel macrocícliclo aromático constituído de quatro grupos pirrol ligados a um metal em transição que define suas propriedades. Um de seus maiores atrativos é a capacidade de gerar radicais livres que promovem desestabilização da célula levando-a à morte. O objetivo deste trabalho é demonstrar o efeito das porfirinas FeTDC(SO 3 -Na + )PP e MnTDC(SO 3 -Na + )PP em sistemas modelo de membrana mitocondrial. Para determinação do potencial oxidante das porfirinas utilizou-se método de TBARs, empregando diferentes concentrações dos compostos porfirínicos, onde foi possível observar que a porfirina baseada em manganês possui propriedades antioxidantes, seja na presença de agentes oxidantes como o ferro ou na oxidação lipídica espontânea, enquanto a porfirina baseada em ferro possui propriedades oxidantes, estas reduzidas na presença de peróxidos como o tert-butyl hidroperóxido.Palavras-chave: Porfirinas, Membranas, Terapia Fotodinâmica, Espécies Reativas de Oxigênio INTRODUÇÃO Porfirinas são moléculas de origem natural ou sintética, de coloração forte, que apresentam estrutura química formada por um anel macrocíclico aromático composto de quatro resíduos do tipo pirrol, ligado a um grupo metal em transição, o qual é diretamente responsável pelo seu comportamento. Na grande maioria dos casos o metal envolvido é o ferro, porém podem também apresentar metais como cobre, zinco, manganês, rutênio e outros (1,2,3) . Devido a seu vasto campo de aplicação, a realização de estudos relacionados à compreensão e controle de diversos fenômenos químicos e biológicos envolvendo esta classe de moléculas tem se tornado algo extremamente interessante, principalmente por apresentarem propriedades catalíticas que podem ser aplicadas tanto na terapia anti-tumoral quanto no tratamento de resíduos em efluentes. Além disso, as aplicações biotecnológicas destas estruturas se estendem a diversas áreas, como na construção de nanoestruturas e estruturas supramoleculares capazes de atuar a nível molecular como pequenas máquinas direcionadas a atividades específicas (4) . A capacidade antitumoral de diferentes metaloporfirinas costuma estar associada ao seu potencial de gerar oxigênio singlete quando submetidas à irradiação, o que explica sua associação ao processo de terapia fotodinâmica anti-neoplásica. Além disso, porfirinas baseadas em ferro e manganês são citadas como agentes em potencial no combate ao câncer,