Resumo Objetivo analisar a percepção da criança hospitalizada quanto ao uso do brinquedo terapêutico instrucional no preparo para a terapia intravenosa. Método estudo descritivo, com abordagem qualitativa, realizado em um hospital pediátrico público no município de Juazeiro do Norte - Ceará, entre os meses de julho a setembro de 2019. Participaram do estudo 31 crianças em idade pré-escolar e escolar. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada e, posteriormente, analisados por meio do software IRAMUTEQ. Resultados diante da percepção das crianças acerca da terapia intravenosa, foi averiguado que elas compreenderam a técnica a partir da utilização do brinquedo terapêutico instrucional. Quando a criança tem a oportunidade de brincar e dramatizar a terapia intravenosa, por meio do brinquedo terapêutico instrucional, a ansiedade, a dor, a angústia, a solidão, o medo e o choro são atenuados. Conclusões e implicações para a prática orientar as crianças quanto à realização da terapia intravenosa favorece sua compreensão quanto aos reais benefícios desta técnica para a sua saúde, possibilitando, ainda, a compreensão do enfermeiro quanto às condições que representam riscos para a criança e intervenha em tempo hábil por meio da utilização de estratégias que favoreçam a recuperação da saúde e a minimização de traumas subsequentes advindos da hospitalização.
Objetivo: Compreender a percepção da criança escolar frente à hospitalização. Métodos: Trata-se de um estudo qualitativo, realizado em um hospital pediátrico público de referência para a 21ª Macrorregião de Saúde Juazeiro do Norte, Ceará. A pesquisa foi realizada entre os meses de fevereiro a novembro de 2017. A população do estudo foram 10 crianças escolares. Os dados foram coletados por meio de uma entrevista semiestruturada e analisados por através da análise de conteúdo. Resultados: A partir da análise dos dados emergiram duas categorias temáticas: percepção da criança escolar acerca da internação, e a visão da criança diante da hospitalização. A partir destas pôde-se compreender a visão e/ou opinião da criança sobre a hospitalização e os motivos relacionados à mesma, os sentimentos e experiências vivenciados pelas crianças durante este episódio, a percepção destas quanto ao ambiente hospitalar, atividades e procedimentos desenvolvidos durante este período, e a atenção advinda dos profissionais da saúde. Considerações finais: Conclui-se, a partir do estudo, que as crianças percebem e entendem os motivos da internação hospitalar, e que apesar de relacionarem a hospitalização somente com a realização de procedimentos invasivos e dolorosos, elas compreendem a necessidade destes para a recuperação de sua saúde.
Objetivo: compreender o conhecimento dos profissionais de enfermagem acerca das medidas de biossegurança na prevenção de agravos à saúde durante a assistência em hemodiálise. Método: revisão integrativa da literatura realizada nas bases de dados da LILACS e BDENF e no diretório de revistas da SciELO. Foram identificadas 691 obras. Após aplicados os critérios de inclusão e exclusão, a amostra final foi composta por 12 artigos. Resultados: os profissionais de enfermagem aderem parcialmente às medidas de biossegurança e compreendem sua necessidade, assim como detêm conhecimento sobre a temática, muito embora esse mesmo conhecimento não tenha sido aplicado em sua totalidade na assistência. Conclusão: os profissionais detêm conhecimento acerca das medidas de biossegurança e reconhecem a necessidade da sua aplicação como instrumento efetivo no desempenho das suas atividades laborais, adotando e recomendando a sua utilização. No entanto, existem lacunas do conhecimento entre o discurso e a prática assistencial. Descritores: Enfermagem. Hemodiálise. Riscos Ocupacionais. Prevenção de Acidentes. Contenção de Riscos Biológicos.
Introdução: O surgimento abrupto do desconhecido e a incerteza proporcionam aos profissionais da saúde o sentimento de medo e insegurança frente a uma nova doença, como é o caso do novo coronavírus humano, a qual foi disseminada em ordem global, de forma acelerada. Estes aspectos tendem a promover mudanças psicológicas no âmbito laboral, podendo ocasionar sintomas depressivos, ansiedade e estresse, em especial nos profissionais de enfermagem. Objetivo: Identificar, na literatura científica, os fatores relacionados ao estresse ocupacional na equipe de enfermagem em detrimento da pandemia do novo coronavírus, bem como as principais medidas de enfrentamento dos agentes estressores. Materiais e Métodos: Trata-se de uma revisão integrativa realizada nas bases de dados da LILACS, IBECS, BDENF e MEDLINE. Foram encontrados 333 estudos, sendo que, depois de indexados os critérios de inclusão e exclusão, a amostra final foi composta por 7 artigos. Resultados: Dentre os principais fatores adversos que desencadeiam alterações de ordem psicossociais nos profissionais de enfermagem, podemos citar: carga de trabalho excessiva; fadiga em longo prazo; ameaças de infecção; frustração com a morte de pacientes; ansiedade; medo de se infectar e contaminar seus comunicantes; carência de atenção por parte das mantenedoras de saúde; distanciamento dos familiares, e outros. Conclusões: Evidenciou-se que a equipe de enfermagem tem sido um dos grupos mais atingidos pelo estresse ocupacional no período da pandemia do novo coronavírus, visto sua assistência intrínseca aos pacientes, o que a expõe a diversos fatores adversos.
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