As cultivares de macieira exigem diferentes requerimentos em frio, ou seja, o total de horas abaixo de um limite de temperatura do ar, porém são poucas as informações sobre quais temperaturas são mais eficientes para superar a dormência. As cultivares de macieira Condesa, Baronesa, Daiane, Imperatriz, Fuji e Gala foram estudadas quanto à quantidade de frio e as temperaturas do ar para a indução da brotação. O delineamento experimental foi o inteiramente casualizado, no esquema fatorial, com seis cultivares, cinco níveis de unidades de frio ( 300; 600; 900; 1200 e 1500 UF) e três temperaturas do ar ( 5; 10 e 15ºC). O tempo médio para brotação foi menor quando as cultivares foram submetidas a 1.500 unidades de frio, independentemente da temperatura. A temperatura efetiva para acumular frio varia com a cultivar, podendo chegar até 15ºC para cultivares de menor exigência em frio.
A macieira necessita de períodos de baixas temperaturas (4º a 10ºC) no outono e inverno, caso contrário a planta continuará em dormência ou apresentará uma brotação e floração irregular. Sem a ocorrência de baixas temperaturas no outono e inverno, as gemas da macieira continuam em dormência por um maior período. Para mensurar a quantidade de frio necessária para superar a dormência, o método utilizado foi o número de unidades de frio baseado no Modelo Carolina do Norte Modificado. Estacas de 20 a 25 cm de comprimento e estacas de nós isolados receberam zero, 530, 1060 e 1590 unidades de frio durante a dormência. As cultivares testadas foram 'Condessa', 'Baronesa', 'Daiane', 'Imperatriz', 'Gala' e 'Fuji'. As cultivares se diferenciaram quanto ao número de dias para a brotação das gemas, ocorrendo o menor tempo para a brotação quando receberam 1590 unidades de frio, para todas as cultivares, mostrando que há uma relação entre o tempo médio da brotação e a profundidade da dormência. A porcentagem de brotação das gemas foi maior quando as estacas foram submetidas a 1590 unidades de frio, sendo que a cultivar Condessa apresentou o maior percentual de brotação, confirmando as referências que indicam ser esta a cultivar de menor exigência em frio, dentre as estudadas.
Budbreak anomalies in temperate fruit trees grown under mild conditions have often been described. However, only few authors approached the physiological evolution of leaf buds all along the dormancy period according to the temperature pattern. The aim of this study was to characterize the evolution of peach leaf bud dormancy through some physiological and biochemical parameters under temperate winter conditions and under total cold deprivation after the endodormancy onset. Two treatments were applied in peach trees cv. Redhaven: (i) Regular Chilling Amounts — RCA and (ii) Total Chilling Deprivation — TCD. Buds were sampled periodically from different parts of the stem (terminal, medium and basal ones). We recorded the evolution of: carbohydrate concentrations (glucose, fructose, sucrose, sorbitol and starch), respiration rate, water contents and energy metabolism (ATP and ADP ratio). The dynamics of these parameters were compared and correlated with dormancy evolution ("one node cuttings" test) and budbreak patterns in plank:. The endodormancy intensity of terminal buds was significantly lower than those of median and basal buds in early October. Under RCA treatment, this gradient faded and the bud endodormancy release was completed at the same time in all positions along the stem. Thereafter, the "cuttings" test indicated that terminal buds grew slightly faster than median and basal buds, and, consistently, budbreak in planta started with the terminals buds, followed by the medians and then by the basal ones. The carbohydrate contents showed a transitory change only when the buds began to grow after the endodormancy was released under RCA. Respiration, water content and ATP/ADP changed dynamics only under RCA and only after the end of the endodormancy (their respective changes were very parallel). The dynamics of none of the tested parameters could be related with the endodormancy dynamics, but respiration, water content and ATP/ADP could be consistent markers of the actual bud growth before bud break (in this respect, ATP/ADP could not show differences between the terminal and axillary buds while respiration and water content could).
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