O presente artigo tem por objetivo estudar a ideologia do pensamento econômico brasileiro, no período entre 1930 a 1964. Pauta-se na hipótese de que existem três correntes: A dos ideais neoliberais, do ciclo ideológico desenvolvimentista e do pensamento socialista, todos imbuídos de uma concepção de desenvolvimento. O que de fato unifica uma corrente do pensamento econômico é o local social pelo qual os intelectuais da dada corrente falam, ou seja, se dentre as classes dominantes inclusas na disputa dos rumos do bloco no poder, no caso da ortodoxia neoliberal, se duma fração burguesa de posição vacilante e indesejada dentro do bloco no poder, isto é, do desenvolvimentismo estruturalista, ou se dentre as classes subalternas fora do bloco no poder, porém objetivando uma mudança sistêmica de superação da ordem capitalista e burguesa, neste caso a corrente de transição socialista. Para elaborar esta construção tipológica foi imprescindível avançar no entendimento das estruturas nas formulações das ideologias, justificando-se os seguintes elementos estruturantes: i) análise do subdesenvolvimento, ii) a visão do desenvolvimento brasileiro, iii) o problema do financiamento do desenvolvimento e iv) a questão distributiva.
Este artigo se propõe a apontar convergências teóricas entre John Stuart Mill e Amartya Sen. Para tanto, é desenvolvida a concepção de cada um acerca de como se dá o processo da produção em si, em termosde suas “leis geraisde produção” para o primeiro e de sua“eficiênciaprodutiva”, para o segundo. Adicionalmente, é apontado que há semelhanças também na visão sobrea “repartição da riqueza” ou sobre a “iniquidade social”. Há confluência de pensamento, ainda, em relação a uma das maneiras de minimizar a desigualdade distributiva, através da “evolução moral” ou do “comprometimento dos indivíduos com a sociedade”. Deste modo, o objetivo do presente artigo é apontar as semelhanças nas visões dos dois autores de diferentes matizes teóricas.
O texto objetiva: i) comparar a leitura de diversos intérpretes marxistas que trabalham com a categoria dinheiro, sobretudo como se compreende sua origem e desenvolvimento; ii) delimitar um espaço teórico para a exposição de uma teoria monetária especificamente marxista e; iii) mostrar o atual estado das artes desta teoria. Para isso, necessário se faz localizar as aproximações e divergências conceituais, centrando-se na formulação da origem lógico-histórica do dinheiro, mediante a definição e precisão do conceito, o que se entende por valor e mercadoria e a relação do dinheiro no processo de troca. Para apresentar as similitudes e dissimilitudes dos argumentos dos diversos autores, o caminho aqui percorrido não apenas apontou o que fala cada um deles, porém “os colocou para dialogar”. Em síntese, o texto expõe as posições que aqui se entende como as mais significativas sobre questões elementares do dinheiro, dentro do marxismo.
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