Background Adolescents with chronic kidney disease have a hard time adhering to hemodialysis as a therapy, indicating a need to establish new alternatives for motivation and adherence to treatment. Objective The objective of this study was to develop and evaluate a serious game to stimulate and motivate adolescents undergoing hemodialysis. Methods We describe the technological production followed by a qualitative analysis. We invited 8 adolescents undergoing hemodialysis in the city Goiânia, located in the midwest of Brazil, to participate. The final convenience sample included 7 (87.5% of the target population) adolescents. The process was conducted in 3 phases: creation of a serious game, evaluation of its use, and observation of its motivating effect on behavioral modification with a focus on acquiring the necessary competence for self-care. Results An app (Bim) in the modality of a serious game was developed to be used during hemodialysis; the player was encouraged to take care of a character with daily actions during his or her treatment. The game was made available to adolescents aged 10-14 years. Mobile devices were offered during the hemodialysis treatment for a period of 30-40 minutes, 3 times a week for 60 days. The usage definitions of the game were freely chosen by the participants. The qualitative evaluation of the use of the Bim app showed that it encompasses scenarios and activities that enable the exercise of daily actions for the treatment of patients. The behavioral evaluation showed that the Bim app worked as a motivating stimulus for behavioral adherence to hemodialysis requirements. Conclusions The easy-to-access app interface showed good operability for its users. The description of the character and proposed activities contributed to motivation and ability to cope with hemodialysis care.
O presente trabalho procurou levantar relações entre o estado emocional negativo e o desenvolvimento de respostas negativas, possibilitando a construção de comportamentos disfuncionais, tais como o ato de fumar, e teve como suporte a terapia comportamental cognitiva. O participante deste estudo é do sexo masculino, adulto, e apresentou-se como dependente de nicotina há trinta anos. Desse modo, o ato de fumar estava comprometendo sua saúde. Os resultados obtidos demonstraram que a intervenção proposta, para este estudo de caso, foi eficaz: houve diminuição em mais de 90% do comportamento de fumar, a redução da ansiedade e o aumento do comportamento assertivo. Concluiu-se que o processo psicoterapêutico definido auxiliou na melhoria da qualidade de vida do cliente.
Adolescentes com Doença Renal Crônica em hemodiálise são submetidos a uma complexa terapêutica que propicia alterações significativas em seu âmbito biopsicossocial, sendo a adesão ao tratamento um dos principais eixos da atenção à saúde para garantir qualidade de vida nessa população. Este estudo objetivou descrever os aspectos percebidos na vivência imposta pela doença, bem como a sua correlação com a adesão ao tratamento. Tratou-se de um estudo descritivo e exploratório com abordagem qualitativa. Os dados foram coletados em duas unidades de diálise entre fevereiro e junho de 2017 por meio de análise documental e entrevistas. Empregou-se o método de Análise do Conteúdo, com auxílio do Software ATLAS. ti (Analysis of Qualitative Data) 7.5.1 para a construção de redes semânticas. A amostra contou com 7 adolescentes, 7 familiares e 15 profissionais. Verificou-se que o contexto é permeado por desfavoráveis condicionantes socioeconômicos, frágil rede de apoio, exclusão escolar, isolamento social, dor e sofrimento, percebidos como vulnerabilidades para a adesão ao tratamento. Em contrapartida, a troca de experiências e a identificação de necessidades individuais sinalizou contribuir para potencializar a adesão à terapêutica pelos adolescentes.
A insuficiência renal crônica (IRC) é um tipo de doença crônica, de quadro irreversível e secundário que, no seu agravo, leva à perda das funções renais. Na criança, o complexo processo de adaptação a ela é uma batalha diária, desde o diagnóstico a cada etapa do tratamento. A desafiante obtenção da adesão ao tratamento da IRC é condição imprescindível a quem padece dessa enfermidade para o registro do menor número possível de intercorrências. Assim, uma boa interação com a equipe multiprofissional contribui positivamente para minimizar o comportamento de inadequação da criança às etapas que precisam ser cumpridas diante do tratamento. Observar os comportamentos emitidos pela criança durante o processo de hemodiálise; observar as estratégias aplicadas pelos profissionais e os efeitos delas no comportamento da criança; a que etapas do procedimento a criança manifesta adesão ou contra-adesão; se a ferramenta contribui para a adesão; se a ferramenta, contendo um aplicativo lúdico e instrucional, contribui para a adesão da criança ao tratamento; e, identificar as contingências estressoras à criança. O estudo foi realizado com uma criança de 12 anos, portadora de uma doença renal crônica, submetida ao processo de hemodiálise sob a presença de sua mãe, principal cuidadora. A coleta de dados se deu em um Centro de Hemodialítico de um Hospital-Escola, por meio de observações, entrevistas e da introdução de uma ferramenta de dispositivo móvel. O estudo constituiu-se por quatro fases, pautado em um delineamento experimental: Triagem e Seleção, Linha de Base, Intervenção e Avaliação Final. Os dados foram analisados com base na abordagem Análise do Comportamento. Os resultados obtidos através das fases do estudo, demonstraram que os participantes tiveram que se submeter à adaptação quanto à nova rotina após o diagnóstico de IRC e que se transformou em contingências estressoras à criança e ao seu ambiente familiar, gerando comportamentos concorrentes à adesão ao tratamento, especialmente em relação ao cumprimento das prescrições médicas e nutricionais. Entretanto, tanto a equipe multiprofissional envolvida no processo, quanto a ferramenta lúdica do dispositivo móvel sobre o cuidar de uma criança com IRC, introduzida na fase de intervenção, contribuíram para a adesão da criança ao tratamento. Uma boa relação da equipe multiprofissional com a criança favoreceu a adesão ao tratamento dela, tornando o tratamento menos gerador de contingências estressoras. Por outro lado, a ferramenta lúdica contribuiu, de forma psicoeducativa, com a aprendizagem para o cuidado, por seu ambiente familiar e autocuidado do participante quanto à sua doença a fim de evitar intercorrências durante as sessões de hemodiálise e, desse modo, manter a qualidade de vida da criança, apesar de sua condição renal crônica. Concluiu, desse modo, que os objetivos propostos foram alcançados.
O indivíduo com doença renal crônica apresenta dificuldades quanto ao controle do peso interdialítico e à obediência às restrições hídricas e dietéticas. Tecnologias do ensino-aprendizagem para crianças podem proporcionar mudança de comportamento e promover adesão ao tratamento. Objetivos: Observar as respostas emitidas pelos sujeitos participantes da pesquisa, sem e com o suporte de um tablet aparelhado de um jogo que simula uma criança renal crônica de nome Bim, visando avaliar os efeitos provocados pelo jogo no comportamento de adesão ao tratamento destes participantes. Método: Participaram deste estudo, uma criança com doença renal crônica e sua cuidadora, a mãe. O estudo ocorreu em um Centro Pediátrico de Hemodiálise, de um Hospital-Escola. Este estudo foi constituído por quatro fases: triagem, linha de base, intervenção e avaliação final. Na intervenção, o tablet com o aplicativo foi entregue aos participantes. Resultados/Conclusão: Os resultados obtidos demonstraram que na ausência do aplicativo identificaram-se aspectos de não adesão no repertório comportamental dos participantes. O acesso ao jogo ratificou a não aderência. Apesar de os participantes desenvolverem estratégias de não adesão durante o jogo, exibiram comportamentos cônscios quanto à necessidade de estabelecer uma quantidade correta de alimentos e líquidos, para um doente renal.
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