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Introdução: O interesse sexual de um ou mais adultos em relação a uma criança ou adolescente é denominado como abuso sexual, e pode ocorrer tanto no ambiente intrafamiliar quanto no meio extrafamiliar.1 Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que ao redor do mundo, em torno de 7-36% das meninas e 3-29% dos meninos sofreram algum tipo de abuso sexual na infância. Embora elevadas, as estatísticas são subestimadas, dada a construção do “muro do silêncio” da qual participam familiares e até profissionais da saúde resultando em encobertamente da violência.2 As potenciais consequências no desenvolvimento infanto-juvenil acometem o âmbito físico, psíquico, social, sexual e outros.1 Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicas em uma ação sobre combate à violência sexual infantil para alunos do quinto ano do Ensino Fundamental II. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado por acadêmicas do curso de medicina e farmácia que compõem o grupo PET-Saúde-Interprofissionalidade do município de Três Lagoas - Mato Grosso do Sul, com a participação de uma psicóloga e uma educadora social do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Resultados: Dada a importância do tema, as acadêmicas solicitaram o auxílio das profissionais do CREAS para abordagem do assunto a fim de fornecer qualidade na transmissão de informações e didática adequada. A princípio, abordou-se os aspectos comportamentais naturais da infância e adolescência, em seguida frases comumente ditas por abusadores, tipos de abusos e sinais típicos de crianças que sofreram algum tipo de violência como, por exemplo, o isolamento social, estigmatização, vergonha, medo, ansiedade, depressão.2 As crianças e adolescentes do sexo feminino são as vítimas predominantes nesse tipo de violência, que ocorre principalmente no ambiente doméstico3, dados demonstrados por meio de depoimentos dos alunos às acadêmicas. Através do olhar das discentes, e das experiências compartilhadas a partir do vínculo criado com profissionais e crianças da escola, são inúmeras as situações que predispõem a perpetuação desse tipo de violência, tais como pouco diálogo com pais e responsáveis sobre o assunto e alta exposição às mídias sociais. Nesta experiência foi possível observar que o agressor geralmente possui proximidade com a vítima, estabelecendo uma relação de confiança e afeto com a criança, o que gera sentimentos de dúvidas na vítima, a qual não é capaz de discernir demonstrações de afeto e o abuso sexual.1 A ação auxiliou a instruir sobre como e para quem pedir ajuda, fortalecendo o vínculo entre o jovem e a escola e com Unidades Básicas de Saúde. Considerações Finais: A intervenção na escola unindo de forma interprofissional e intersetorial áreas da saúde e a assistência social é um importante instrumento no combate a violência sexual infantil. Palavras-chave: Adolescente. Violência Sexual. Educação interprofissional.
Introduction: Hemoglobinopathies are inherited disorders that affect the normal aspect of human hemoglobin (Hb). The disorders can be structural defect in one of globin subunits (variant hemoglobin) or reduction in the rate of globin chain synthesis (thalassemia). In this scenario, Hb S stands out as the most frequent hemoglobinopathy in the world and it’s responsible for sickle cell disease (SCD). HbS can be found in different combinations, resulting in extreme clinical conditions; it can range since a severe presentation - sickle cell anemia (HbSS) to asymptomatic - sickle cell trait (HbAS). Since 2013, screening for hemoglobinopathies has been covered by the National Neonatal Screening Program (NNSP) and aims to diagnose and intervene in cases of hemoglobinopathies in all Brazilian newborns. In view of the large amount of abnormal Hb described and the different combinations of hemoglobinopathy, the diagnosis is complex and involves a trained professional team.Objective: To evaluate the incidence of abnormal Hb in newborns (NBs) in the state of Mato Grosso do Sul (MS) and propose a hemoglobinopathies diagnostic algorithm for health services in order to outline the appropriate conduct, such as treatment or genetic orientation. Methodology. Cross-sectional, observational, descriptive and quantitative study, carried out between January 2019 and February 2020, involving 42,032 RNs from MS through the PNTN. Abnormal Hb samples were analyzed using electrophoretic, chromatographic techniques (HPLC-Ultra2 and Genesys, Trinity Biotech) and molecular techniques (PCE-RE and GAP- PCR) by Neonatal Screening Laboratory of MS and university laboratory. Results: It was found that 1070 newborns (mean age: 12.4 days) had abnormal Hb, with hemoglobin profiles: 792 (74%) HbFAS, 238 (22.2%) HbFAC, 12 (1.1%) HbFSA, 10 (0.9%) HbFCA, 7 (0.7%) HbFAD, 4 (0.4%) HbFS, 4 (0.4%) HbFSC, 1 (0.1%) FC and 2 (0.2%) other Hb profiles not detected.Discussion and Conclusion: The creation of a hemoglobinopathies diagnostic algorithm becomes a great ally of health services for early interventions, when it’s necessary. The initial evaluation by HPLC quick scan is important to differentiate, according to the profile presented at birth, normal phenotypes (HbFA) from abnormal ones. The distinct phenotypes of HbFA must be analyzed by HPLC high definition. In case of doubts regarding about the type of hemoglobinopathy, confirmatory tests should be performed using molecular biology, such as RFLP-PCR, PCR-AE, GAP-PCR and DNA sequencing. The data collected show us that the Hb S trait is the most incident, followed by the HbC trait; none of both have significant clinical repercussions. On the other hand, for symptomatologic cases, there is SCD patients of different genotypes (Hb SS, Hb SC and Hb S/Beta + thalassemia). Thus, the importance of a diagnostic algorithm capable of optimizing the diagnosis and reducing errors in the identification of hemoglobinopathies is endorsed, as well as serving as support for the implementation of prophylactic practices, referral to specialized treatment and genetic orientation to the family in these cases.
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