Esse trabalho teve como objetivo definir como experiências vivenciadas por acadêmicos de medicina durante uma pandemia de COVID-19. Trata-se de um relato de experiência, a partir das vivências de três acadêmicos de medicina durante as atividades vinculadas ao Programa de Educação pelo Trabalho para a Saúde (PET-Saúde / Interprofissionalidade) no período de isolamento social. Evidenciou-se, a partir das vivências, a importância das Tecnologias de Informação e Comunicação (TICs) para o desenvolvimento de ações voltadas para a Educação Interprofissional e as Práticas Interprofissionais Colaborativas. Foram desenvolvidos debates onlineatravés de tecnologias e a produção de materiais educativos e informacionais para a divulgação nas redes sociais. Os debates e simulações de atendimento por meio de tecnologias possibilitaram o conhecimento dos participantes do PET sobre as temáticas e facilitaram uma interação entre os alunos, preceptores e tutores. A utilização das TICs propiciou a participação de um maior número de pessoas nos debates. Ainda, a produção de materiais educativos digitais confirma a importância da tecnologia para a dispersão de informações verídicas através de redes sociais. A experiência adquirida a partir do uso de ferramentas digitais para o processo de ensino-aprendizagem provavelmente será reproduzida após uma pandemia. Ademais, o período requereu o desenvolvimento de novas habilidades para a produção de materiais digitais, Manutenção do contato com a comunidade. O uso de tecnologias, ao mesmo tempo em que facilita o acesso e a distribuição de informações, também oferece uma reflexão sobre o distanciamento social e seu impacto nas relações.
A sarcopenia é altamente prevalente nos idosos, gerando desafios individuais e sociais para a saúde pública, o que torna o rastreio da mesma fundamental. Objetivo: Avaliar a relação entre massa muscular esquelética (MME) e circunferência da panturrilha (CP), índice de massa corporal (IMC) e desempenho cognitivo de idosos em extrema longevidade. Método: Pesquisa transversal e quantitativa com n=69 idosos com idade igual ou maior que 90 anos, atendidos no Sistema Único de Saúde. Coletaram-se dados sociodemográficos e antropométricos. O índice de massa muscular (IMM) foi calculado com base na MME, a qual foi estimada pela fórmula de Lee e colaboradores. A definição de sarcopenia utilizada foi a proposta por Janssen e colaboradores. Foi feita a medida da CP, calculado o IMC, e o desempenho cognitivo foi avaliado pelo teste de Fluência Verbal (FV). A relação entre as variáveis foi analisada pelo teste de correlação de Spearman. Resultados: Todos os idosos foram considerados com sarcopenia severa de acordo com o IMM. Pela CP, 39,4% dos homens e 52,8% das mulheres apresentaram valores indicativos de sarcopenia; e pelo IMC, 33,3% dos homens e 36,1% das mulheres possuem baixo peso corporal. As únicas variáveis que apresentaram relação significativa e direta foram IMC e CP, para homens e mulheres. Conclusão: Não foi identificada correlação entre MME e CP, IMC e desempenho cognitivo. Sugere-se que a avaliação da sarcopenia em idosos longevos seja realizada utilizando métodos mais fidedignos. A elevada prevalência da sarcopenia realça a urgência de um olhar direcionado ao grupo de idosos longevos.
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Introdução: O interesse sexual de um ou mais adultos em relação a uma criança ou adolescente é denominado como abuso sexual, e pode ocorrer tanto no ambiente intrafamiliar quanto no meio extrafamiliar.1 Dados da Organização Mundial da Saúde (OMS) estimam que ao redor do mundo, em torno de 7-36% das meninas e 3-29% dos meninos sofreram algum tipo de abuso sexual na infância. Embora elevadas, as estatísticas são subestimadas, dada a construção do “muro do silêncio” da qual participam familiares e até profissionais da saúde resultando em encobertamente da violência.2 As potenciais consequências no desenvolvimento infanto-juvenil acometem o âmbito físico, psíquico, social, sexual e outros.1 Objetivo: Relatar a experiência de acadêmicas em uma ação sobre combate à violência sexual infantil para alunos do quinto ano do Ensino Fundamental II. Metodologia: Trata-se de um relato de experiência realizado por acadêmicas do curso de medicina e farmácia que compõem o grupo PET-Saúde-Interprofissionalidade do município de Três Lagoas - Mato Grosso do Sul, com a participação de uma psicóloga e uma educadora social do Centro de Referência Especializado de Assistência Social (CREAS). Resultados: Dada a importância do tema, as acadêmicas solicitaram o auxílio das profissionais do CREAS para abordagem do assunto a fim de fornecer qualidade na transmissão de informações e didática adequada. A princípio, abordou-se os aspectos comportamentais naturais da infância e adolescência, em seguida frases comumente ditas por abusadores, tipos de abusos e sinais típicos de crianças que sofreram algum tipo de violência como, por exemplo, o isolamento social, estigmatização, vergonha, medo, ansiedade, depressão.2 As crianças e adolescentes do sexo feminino são as vítimas predominantes nesse tipo de violência, que ocorre principalmente no ambiente doméstico3, dados demonstrados por meio de depoimentos dos alunos às acadêmicas. Através do olhar das discentes, e das experiências compartilhadas a partir do vínculo criado com profissionais e crianças da escola, são inúmeras as situações que predispõem a perpetuação desse tipo de violência, tais como pouco diálogo com pais e responsáveis sobre o assunto e alta exposição às mídias sociais. Nesta experiência foi possível observar que o agressor geralmente possui proximidade com a vítima, estabelecendo uma relação de confiança e afeto com a criança, o que gera sentimentos de dúvidas na vítima, a qual não é capaz de discernir demonstrações de afeto e o abuso sexual.1 A ação auxiliou a instruir sobre como e para quem pedir ajuda, fortalecendo o vínculo entre o jovem e a escola e com Unidades Básicas de Saúde. Considerações Finais: A intervenção na escola unindo de forma interprofissional e intersetorial áreas da saúde e a assistência social é um importante instrumento no combate a violência sexual infantil. Palavras-chave: Adolescente. Violência Sexual. Educação interprofissional.
O estudo avaliou 89 idosos em extrema longevidade (90 anos ou mais) do município de Três Lagoas-MS, objetivando caracterizá-los quanto às variáveis sociodemográficas e de saúde. Os idosos eram, em sua maioria, do sexo feminino, sem companheiro, hipertensos, com problemas de visão e audição, com risco de desnutrição e deficit na fluência verbal. Essas características podem auxiliar na compreensão dessa população, permitindo o planejamento de políticas públicas em saúde.
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