Pacientes com insuficiência renal aguda ou em estágio terminal da doença renal crônica necessitam de terapia de substituição renal que pode ser realizada por diálise peritoneal, hemodiálise (HD) ou transplante renal. O acesso venoso é essencial para a hemodiálise e pode ser realizado por Cateteres Venosos Centrais (CVC), arterialização de uma veia nativa ou pela interposição de um enxerto. Diversas comorbidades como diabetes, doença arterial periférica, obesidade e outras interferem negativamente nosucesso do acesso vascular, em especial na fístula arteriovenosa nativa. O uso prévio de CVC está associado ao insucesso da confecção de uma FAV. Quando a HD é a opção, a criação de uma FAV deve ser o mais breve possível, sendo raras as exceções. Desse modo, o trabalho tem como objetivo avaliar as variáveis epidemiológicas e clínicas dos pacientes submetidos à confecção de fístula arteriovenosa na instituição Diaverum, no estado de Sergipe, e analisar comparativamente os acessos vasculares temporários e permanentes . Como resultados pudemos observar a maior taxa de pacientes que iniciaram a hemodiálise por CVC e desses foi observado uma maior taxa de complicações. Além dissdo também pode-se notar que nos pacientes que iniciaram o tratamento com a FAV, houve uma duração da fístula a longo prazo maior do que os que iniciaram com cateter. Com tais resultados, pudemos concluir que todo acesso vascular no paciente que possui DRC avançada e em pacientes que já realizam hemodiálise deve levar em consideração vários fatores, e não so a praticidade de implantação devido as consequencias que ele pode acarretar em um outro acesso no futuro.
Todo o conteúdo deste livro está licenciado sob uma Licença de Atribuição Creative Commons. Atribuição 4.0 Internacional (CC BY 4.0). O conteúdo dos artigos e seus dados em sua forma, correção e confiabilidade são de responsabilidade exclusiva dos autores. Permitido o download da obra e o compartilhamento desde que sejam atribuídos créditos aos autores, mas sem a possibilidade de alterá-la de nenhuma forma ou utilizá-la para fins comerciais.
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A sífilis é uma Infecção Sexualmente Transmissível (IST) causada pela bactéria Treponema pallidum. Em todo o mundo cresce o número de casos, com mais de 7 milhões de infectados, anualmente. Sua principal transmissão é o contato sexual, e as gestantes com a doença podem transmitir para seus filhos, gerando a sífilis congênita. Mesmo com um diagnóstico e tratamento de acesso fácil, continua a ser uma doença com alta incidência. O presente estudo busca avaliar a incidência de sífilis congênita no estado de Sergipe no período de 2012 a 2021, traçando seu perfil epidemiológico e verificando os fatores maternos associados a sua ocorrência. Foi realizado um estudo ecológico de série temporal, quantitativo e descritivo com dados disponibilizados por meio do Departamento de Informática do Sistema Único de Saúde (DATASUS), através do TABNET na seção do Sistema de Informação de Agravos de Notificação (SINAN). Foi observado um crescimento progressivo dos casos no estado de Sergipe ao longo dos anos estudados, onde o perfil epidemiológico correspondeu a filhos de mães com baixa escolaridade, que realizaram pré-natal, cujos parceiros em sua maioria não realizaram o tratamento. Do total, a maioria dos pacientes com sífilis congênita foi classificada como precoce, permanecendo viva sem desfechos adversos. Com isso, há a necessidade da análise de fatores que influenciam seus índices crescentes ao longo dos anos, pois apesar das políticas públicas para o enfrentamento da doença, ainda há um longo caminho a ser percorrido para que essas taxas sejam controladas.
Introdução: o Apêndice Vermiforme (AV) é um órgão altamente variável, sendo um enigma para o cirurgião quanto à sua posição, tamanho e sintomatologia. O diagnóstico rápido e preciso para o tratamento adequado da apendicite aguda, não apenas depende dos sintomas, mas também do conhecimento das variações de sua posição anatômica. Objetivo: determinar a ocorrência da posição anatômica do AV em cadáveres frescos, sua relação com o mesoapêndice e morfometria. Material e método: foram examinados os apêndices vermiformes (AVs) de 50 cadáveres frescos, estudados os aspectos morfológicos e a morfometria dos AVs, como: posição, comprimento e diâmetro do apêndice, além do comprimento do mesoapêndice e se este ocupava toda a extensão do comprimento do apêndice. Os dados morfométricos foram realizados com um paquímetro digital de precisão de 0,01 mm. Resultado: dos 50 cadáveres autopsiados durante o estudo, 44 (88%) eram do sexo masculino e seis (12%) do feminino. A idade variou de 14 a 80 anos, com média de 36,8 anos. Em relação ao biótipo, 44% (22) eram atléticos, 32% (16) leptossômicos e 24% (12) pícnicos. O AV estava localizado em seis posições diferentes, sendo as posições pélvica e retrocecal as mais prevalentes. O mesoapêndice ocupava, em 92% dos casos, toda a extensão do comprimento do AV. Conclusão: a posição mais frequente do AV foi a do tipo pélvico. O conhecimento a respeito da posição anatômica do apêndice e do mesoapêndice completo na população pode contribuir significativamente para melhorar o diagnóstico clínico precoce da apendicite e, consequentemente, reduzir a morbidade.
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