Resumo Contexto A insuficiência venosa crônica é uma doença de alta prevalência mundial, podendo chegar a até 80% da população. Sua incidência aumenta com a idade e é mais frequente no sexo feminino. Das opções terapêuticas, destaca-se a terapia compressiva, sendo a principal o uso de meia elástica de compressão graduada, considerado o tratamento básico para a insuficiência venosa crônica independentemente da classificação clínica do paciente. Na prática clínica, o resultado da terapia é prejudicado pela não adesão ao uso da meia. Objetivos Avaliar a taxa de adesão ao uso da meia elástica de compressão graduada, assim como compreender a problemática da não aderência ao tratamento. Métodos Estudo observacional transversal, realizado entre junho de 2017 até janeiro de 2019, mediante aplicação de questionário aos pacientes em ambulatório de cirurgia vascular do Sistema Único de Saúde (SUS), em um hospital-escola, em Curitiba, no estado do Paraná (PR). Os dados foram analisados com o programa computacional IBM SPSS Statistics v.20.0. Resultados Foram analisados 240 pacientes. A média de idade foi de 57,5±12,9 (22-86); 84,2% eram do sexo feminino. Do total de pacientes analisados, 106 (44,2%) não aderiram ao uso das meias. As justificativas para o não uso foram: questão financeira, dor, desconhecimento da necessidade, calor e outras. Conclusões A taxa de adesão encontrada no presente estudo foi de 55,8%, e o principal motivo para o não uso foi a questão financeira.
Perforating veins contribute to chronic venous valvular insufficiency (CVVI, subset of CVI) of lower extremities (LE). We investigated the role of medial, proximal calf paratibial perforating veins (PTPV). Women with PTPV reflux, diameter ≥3 mm, or tortuosity were selected among 2199 LE mappings. Duplex ultrasonography (US) was performed standing. Reflux >0.5 s was abnormal. PTPV conditions were related to great saphenous vein (GSV) patterns of reflux. US of 442 LE of 379 women were analyzed, all being Clinical-Etiology-Anatomy-Pathophysiology (CEAP) classification C1, C2, and/or having intermittent, conditional swelling. Etiology was primary. Pathophysiology was reflux, not thrombosis or obstruction. Most PTPV drained (n=281, 64% of 442 or 13% of 2199), or were source (n=73, 17%/442, 3%/2199) of GSV reflux; 49 (11%/442, 2%/2199) had reflux not associated with GSV; 39 (9%/442, 2%/2199) did not have reflux. PTPV, when significative for CVVI, primarily drained-GSV reflux. PTPV was linked to reflux in 1 of 5 and was a major source of reflux in 1 of 20 legs. Detailed US of PTPV insured over 80% accuracy in CVVI mapping.
Inferior vena cava leiomyosarcomas are rare tumors that account for less than 0.7% of all retroperitoneal leiomyosarcomas. They are more common in women and cause nonspecific chronic abdominal pain. In this report, we present the case of a 53-year-old female patient complaining of chronic nonspecific periumbilical abdominal pain with initial onset 8 months previously who was diagnosed with inferior vena cava leiomyosarcoma by computed tomography angiography. The patient was treated with complete resection of the tumor and reconstruction of the inferior vena cava with interposition of a Dacron prosthetic graft. The treatment considered the gold standard consists of complete surgical excision, because these tumors are resistant to chemotherapy and radiotherapy. The prognosis of these patients is closely related to early diagnosis. Therefore, it is very important that vascular and general surgeons know that this disease is a possible differential diagnosis of chronic abdominal pains.
Resumo Contexto Na pandemia de covid-19, os serviços de saúde diminuíram os atendimentos e procedimentos eletivos. Pacientes de cirurgia vascular são grupo de risco para adquirir formas graves da infecção, ao mesmo tempo que são suscetíveis a apresentar complicações de suas doenças de base caso não tenham acompanhamento rotineiro. Dessa forma, faz-se necessário entender os impactos e as consequências diretas e indiretas da pandemia com relação aos pacientes vasculares. Objetivos Avaliar o impacto de 1 ano de pandemia em um serviço de Cirurgia Vascular, assim como a mudança do perfil de cirurgias no mesmo período. Métodos Foi feita a análise de prontuários de pacientes submetidos a cirurgias eletivas e de urgência entre 2019 e 2021. Em conjunto, foi realizada uma revisão de literatura com as palavras-chave “cirurgia vascular”, “covid-19” e “amputações”. Os dados foram analisados com o programa computacional Stata/SE v.14.1 (StataCorpLP, EUA). Resultados Foram identificadas 1.043 cirurgias no período de estudo, sendo 51,6% pré-pandemia e 48,4% durante a pandemia. Observou-se redução no número de cirurgias eletivas e aumento no número de amputações de membros inferiores e desbridamentos cirúrgicos. Foi possível observar também aumento de pacientes com doença arterial obstrutiva periférica com classificação de Rutherford avançada, assim como de casos de pé diabético. Conclusões A diminuição dos atendimentos eletivos e o receio dos pacientes em procurar os serviços de saúde durante o período da pandemia são os prováveis motivos que justificam o aumento da gravidade dos quadros dos pacientes, com maior necessidade de amputação de membros inferiores, desbridamento cirúrgico e mudanças no perfil de cirurgia do serviço.
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