O envelhecimento é um processo de alterações fisiológicas que ocorre durante a vida, caracterizado como processo natural nas quais modificações fisiológicas, funcionais e psicológicas se manifestam no organismo humano. A população idosa tem hoje um crescimento mais elevado na sociedade em relação aos demais grupos etários. A fisioterapia atua no envelhecimento com o objetivo de trazer melhoria ao paciente; A realidade virtual é uma ferramenta moderna e complementar, que consiste em técnicas interativas para a reabilitação em idosos. Trata-se de uma revisão narrativa da literatura, realizada mediante a busca pelas bases de dados utilizando os termos (DeCS): “Senescência”, “Realidade virtual”, “Terapia por exercício”. O objetivo é buscar as evidências da realidade virtual e a influência desta tecnologia na qualidade de vida em idosos. Os resultados encontrados demonstram que o uso da realidade virtual em idosos possibilita a melhora de força muscular, melhora no equilíbrio, ganho da amplitude de movimento, gerando uma maior independência e capacidade funcional como um todo. Como considerações finais, demonstraram que a realidade virtual (RV) é uma excelente ferramenta para melhora da qualidade de vida de forma global, sendo um instrumento de intervenção de fácil acesso ao fisioterapeuta e resultando em uma ótima adaptação ao paciente idoso.

O objetivo desse Relato de Caso foi descrever a experiência acadêmica em campo de estágio de na Clínica Escola de Fisioterapia da FAMP de um paciente que teve rompimento completo de ligamento cruzado anterior (LCA), ligamento cruzado posterior (LCP) e luxação completa do joelho esquerdo. Foi realizada a ficha de avaliação fisioterapêutica e traçada as condutas de intervenção, as quais foram utilizados, exercícios de cadeia cinética fechada, exercícios para ganho de amplitude de movimento (ADM), exercícios resistidos com carga de 2 kg para fortalecimento muscular, utilização da esteira para estimular a melhora nas fases da marcha, além de circuitos com obstáculos para treino de marcha e equilíbrio. O indivíduo foi submetido à 6 sessões fisioterapêutica com duração de 50 minutos, sendo 2 vezes por semana. Os resultados alcançados com o tratamento fisioterapêutico foram: ganho de mobilidade articular, ganho de amplitude de movimento, ganho de força muscular, melhora no equilíbrio e evolução das fases da marcha sem a utilização de dispositivo auxiliar.