Este estudo originou-se nos Estágios Curriculares Supervisionados (ECS) do Curso de Educação Física – UFSM. Período em que houve a necessidade de construir material pedagógico para o trato com o conteúdo jogo. Objetivamos analisar a importância da participação do educando na construção de material pedagógico para seu processo educativo. Metodologicamente pauta-se por um relato de experiência. Utilizamos registros sistemáticos das aulas com uma turma de 4º ano da rede Estadual de Ensino Fundamental de SM – RS. Elaboramos nossa proposta de trabalho e lapidamos nossos resultados com base na Pedagogia Histórico – Crítica e na Concepção Crítico – Superadora. Como contribuições destacam-se a capacidade de análise da realidade, apropriação de novos materiais pedagógicos e ampliação da Cultura Corporal. Concluímos que as contribuições ultrapassam o contato com novas práticas corporais e expressam a capacidade de transformar coletivamente o cenário escolar.
O corrente texto tematiza a discussão sobre a epistemologia da Educação Física, localizando a inserção e a crítica da matriz pós-moderna na referida área. Objetiva apresentar, a partir de um estudo descritivo de revisão da literatura, o quadro contemporâneo da epistemologia da Educação Física brasileira em suas diferentes formas de organização e sistematização, destacando suas flutuações e seus diferentes momentos. Encaminha, por fim, algumas considerações acerca das implicações do ideário pós-moderno no plano da formação humana, destacando o fenômeno da decadência ideológica do pensamento científico da Educação Física e as formas de fundamentar o objeto de ensino/conhecimento da área.
Objetivamos descrever e situar a Linha de Estudos Epistemológicos e Didáticos em Educação Física durante seus 15 anos de existência no interior dos 50 anos do CEFD/UFSM. Em específico, descreveremos seus objetivos e seu histórico, bem como os pressupostos teóricos e pedagógicos que balizam suas atividades. Essas se constituem em consonância com a tríade universitária: pesquisa, extensão e ensino, à luz dos aportes teóricos do Materialismo Histórico e Dialético, da Pedagogia Histórico-Crítica, da Pedagogia Crítico-Superadora e da Cultura Corporal, no embate às proposições irracionalistas e relativistas das teses pós-modernas que permeiam a área na contemporaneidade. Nessa direção, as ações da Linha, manifestadas de maneira política e científica, comprometidas com valores socialistas, são capazes de transformação humana e social, pois o conteúdo dessa mudança alicerça-se no conhecimento científico objetivado numa nova prática social.
FILGUEIRAS, V. A. “É tudo novo”, de novo: narrativas sobre grandes mudanças no mundo do trabalho como ferramenta do capital. 1. ed. São Paulo: Boitempo, 2021. 207 p.
O corrente estudo trata das dimensões do Trabalho Pedagógico e da Formação de Professores referente à área da Educação Física, objetivando conceituar a natureza e especificidade dessas categorias, bem como seus determinantes e contradições que emergem das suas relações com a sociedade capitalista e suas formas de abordar o conhecimento da Educação Física considerando o campo da didática, da educação e do trabalho. Metodologicamente segue uma abordagem qualitativa pautada por uma pesquisa de revisão teórica. Os resultados apresentam o entendimento e a constituição do Trabalho Pedagógico e da Formação de Professores diante das relações e dos desafios impostos pela sociedade e pelo modo de produzir a vida no capitalismo. Por fim, ambas categorias se relacionam de forma recíproca e interdependente, se materializando a partir das bases materiais de produção da existência da sociedade, vinculando os interesses hegemônicos da sociedade com os interesses das instituições de ensino.
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