Problematizamos o modelo de formação docente preconizado pós a implementação da BNCC, tendo por objetivo, investigar como a Resolução DCN-EF converge para a adequação curricular nos cursos de Educação Física. Para tanto, tecemos o diálogo entre a concepção hegemônica das políticas, os elementos das legislações e a concretude do trabalho docente. Concluímos que secundarizou-se o acesso ao conhecimento científico, privilegiou-se o desenvolvimento das competências/habilidades em situações práticas e na Educação Física perpetuou-se a fragmentação e a descaracterização da identidade epistemológica.
Objetivamos descrever e situar a Linha de Estudos Epistemológicos e Didáticos em Educação Física durante seus 15 anos de existência no interior dos 50 anos do CEFD/UFSM. Em específico, descreveremos seus objetivos e seu histórico, bem como os pressupostos teóricos e pedagógicos que balizam suas atividades. Essas se constituem em consonância com a tríade universitária: pesquisa, extensão e ensino, à luz dos aportes teóricos do Materialismo Histórico e Dialético, da Pedagogia Histórico-Crítica, da Pedagogia Crítico-Superadora e da Cultura Corporal, no embate às proposições irracionalistas e relativistas das teses pós-modernas que permeiam a área na contemporaneidade. Nessa direção, as ações da Linha, manifestadas de maneira política e científica, comprometidas com valores socialistas, são capazes de transformação humana e social, pois o conteúdo dessa mudança alicerça-se no conhecimento científico objetivado numa nova prática social.
<p>O presente estudo objetiva analisar os impactos da Lei 13.415 e da Base Nacional Comum Curricular para o ensino público da Cultura Corporal. Sob a luz do Materialismo Histórico Dialético, realizamos o diálogo entre a conjuntura política e educacional e a Educação Física, relacionando-as com a organização/reorganização do capital. Constatamos que as reformas educacionais direcionam novamente a escola para atender as demandas do mercado produtivo, e coloca a Educação Física na área das Linguagens, que resulta na perda de sua verdadeira identidade e de seu verdadeiro objeto de estudo, a Cultura Corporal, alterando assim, seu papel pedagógico no ambiente escolar. </p>
Objetivamos situar e compreender como o conhecimento em Educação Física (EF) se apresenta, no atual momento histórico, para (re)produzir o capital. Para tanto, lançamos mão da filosofia marxista (MH-D) elaborando uma pesquisa teórica Crítico-Dialética acerca da Base Nacional Comum Curricular. Por fim, constatamos que o conhecimento em EF se apresenta como um processo de fetichismo da linguagem enquanto categoria teórico-filosófica que representa uma expressão ideológica capitalista e neoliberal.
Levantamos como objeto do estudo: analisar os impactos da Lei 13.415 e da Base Nacional Comum Curricular à Cultura Corporal. A partir do Materialismo Histórico Dialético, construímos o diálogo entre a conjuntura e a Educação Física, relacionando-as com o processo de reorganização do capital. Por fim, constatamos que as reformas direcionam a escola para as demandas impostas pelo mundo do trabalho e, coloca a Educação Física na área das Linguagens, que resulta na perda seu objeto de estudo, a Cultura Corporal, alterando assim, seu papel pedagógico na escola.
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