O presente artigo apresenta as primeiras implicações da pandemia do Coronavírus nas condições de trabalho dos professores de Geografia, que atuam no Regime Especial de Direito Administrativo (REDA) no estado da Bahia. Primeiramente, o texto aborda sobre o que é o Coronavírus e sua expansão pelo espaço geográfico. Em segundo lugar, aborda sobre a crise causada pela pandemia no trabalho dos referidos professores. Para levantamentos de dados, a pesquisa qualitativa buscou na pesquisa bibliográfica e na entrevista com dois professores, levantar informações dos primeiros efeitos da pandemia nas condições de trabalho desses profissionais, que estão submetidos a um regime temporário de contratação de trabalho. Essa investigação quer apresentar uma breve reflexão sobre essa temática, com vista a amenização do problema.
Este artigo faz parte do projeto de pesquisa “Políticas Públicas – Programa Nacional do Livro Didático (PNLD). O livro didático de Geografia: representações e materializações”. O trabalho teve como objetivo analisar a representação do Nordeste em livros didáticos de Geografia das séries finais do Ensino Fundamental – 6º ao 9º ano – aprovados pelo Ministério da Educação e escolhidos pelas escolas no PNLD do triênio 2017 a 2019. Na coleção selecionada para o estudo investigamos a representação do Nordeste, especificamente do fenômeno da seca e sua relação com esta região utilizando da análise do discurso como metodologia para entender os contextos e sentidos empregados nos termos analisados. A partir do levantamento quantitativo das imagens e textos presentes na coleção verificamos que, apesar de anos de estudos sobre a região Nordeste, geralmente a seca e os problemas sociais recebem maior ênfase quando a região é representada no livro didático, o que contribui para reforçar ideias estigmatizantes e estereotipadas sobre a região e o seu povo.
Este trabalho teve como tema a experiência enquanto prática formativa de estudantes envolvidos em atividades de Extensão Universitária. O principal objetivo foi qualificar a dimensão da experiência construída por estudantes universitários, compreendendo como estas incidem em suas trajetórias e como as tratam na sua formação acadêmica. Apresentamos os resultados de um dos quatro grupos focais realizados e a metodologia utilizada enquanto instrumento de produção de informações sobre as experiências extensionistas, com destaque aos discursos construídos coletivamente pelos estudantes. Os resultados permitiram-nos qualificar as experiências dos universitários na perspectiva da historicidade das práticas de Extensão, compreendendo a existência de outras formas de tecer conhecimentos, nos quais a Extensão Universitária aparece como uma das possibilidades de abertura de espaços para o que anunciam os novos paradigmas.
Analisar a Política Nacional de Alfabetização, criada pelo Decreto nº 9.765 de 11 de abril de 2019, é o objetivo central deste artigo. Resultado do projeto de pesquisa intitulado “A construção do processo de leitura e escrita na alfabetização: o olhar das crianças dos anos iniciais do Ensino Fundamental” e das leituras realizadas durante a Disciplina Cultura Escolar, Saberes e Práticas Educativas do Programa de Pós-Graduação stricto sensu em Ensino, Linguagem e Sociedade (PPGELS). Percebemos no decorrer da análise a perspectiva colonial dessa ação governamental, abordada sob a ótica da colonialidade; e a formação do professor alfabetizador, voltada para treinamentos, escolha de um método de ensino, de modo a destituir a autonomia docente; um currículo autoritário, conflitivo e disputado; e a importância de compreender a educação enquanto ato político, o que possibilita resistir e ressurgir a estas propostas oficiais antidemocráticas.
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