RESUMO Objetivo: identificar a literatura existente sobre a elaboração e utilização do plano de parto. Método: trata-se de revisão de escopo construída com base na estratégia PCC, sendo "P" a população (gestantes), "C" o conceito (plano de parto) e "C" o contexto (pré-natal). A busca foi realizada nas bases de dados PubMed, Scopus e BVS. Foram incluídos estudos na íntegra em inglês, espanhol ou português, que envolvessem a temática do plano de parto e tenham sido publicados até dezembro de 2019. Os dados foram coletados de outubro a dezembro de 2019. Os textos selecionados foram lidos na íntegra e extraídos dados de caracterização da produção, principais resultados e foi destacado o uso do plano de parto. Resultados: a amostra final foi de 27 artigos elegíveis, os quais foram organizados conforme o fluxograma de Itens de Relatórios Preferenciais para Revisões Sistemáticas e Metanálises. Em sua maioria os artigos foram publicados em 2019 (n=6) e com origem nos Estados Unidos (n=9), seguido pela Inglaterra (n=3). O principal tema encontrado foi sobre o uso do plano de parto e sua relação com a satisfação, empoderamento e melhoria da experiência das gestantes. Conclusão: o uso do plano de parto é um incentivo a toda a equipe profissional para o cumprimento dos acordos realizados com a gestante e sua família, modificando as práticas de cuidado no parto nas instituições de saúde e tornando-as mais respeitosas.
Objetivo: Caracterizar os relatos de ocorrência das fichas de notificação de mulheres que sofreram abuso sexual facilitado por drogas entre os anos de 2010 e 2019. Metodologia: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, qualitativa e transversal com coleta de dados secundários do serviço de epidemiologia de um Hospital no estado do Paraná. A amostra foi composta por 342 fichas de notificação. Foram realizadas análise descritiva simples e análise de conteúdo temática do breve relato da ocorrência. Para auxílio na organização dos dados, foi utilizado o software Webqda®. Resultados: Os agressores utilizaram duas vias para cometer a violência sexual facilitada por drogas: aproveitaram do consumo voluntário de drogas ou álcool pela mulher em 218 (66,06%) relatos e forçaram o consumo de drogas ou álcool em 112 (33,93%). Conclusão: O enfrentamento dessa violência depende da implementação de políticas públicas preventivas, da divulgação dos serviços especializados e de assistência qualificada e da não culpabilização da mulher.
Objetivo: Identificar o perfil da saúde das mulheres usuárias da internet e os motivos que as levaram a evitar a gestação. Métodos: Trata-se de uma pesquisa quantitativa, transversal e descritiva, com coleta de dados por formulário divulgado em rede social on-line. Resultados: Participaram 1071 mulheres, entre 14 e 29 anos, mais de 40% possuíam ensino superior completo, 87,6% eram nuligestas e 40,8% tinham histórico gestacional (MCHO). Os motivos que as levaram a evitar a gestação foram: possuir a quantidade de filhos desejada (34,1%); condições financeiras desfavoráveis (16,2%); desejo de engravidar posteriormente (39,1%); planos de concluir os estudos (25,3%) e não-maternidade (20,6%). Os métodos anticoncepcionais mais utilizados foram o hormonal oral (43,6%) e de barreira (34,5%). Conclusão: O perfil das mulheres da internet colabora para maiores possibilidades de empoderamento e autonomia devido ao acesso à informação. As mulheres continuam em adaptação aos novos modelos de vida, apresentam motivos relevantes para evitar a gestação e utilizam métodos reversíveis para postergar a maternidade. As mulheres devem ter condições de escolha informada em relação ao seu planejamento reprodutivo, para isso, os serviços de saúde devem garantir acesso aos métodos e informações adequadas sobre a contracepção, para prevenção de agravos à saúde da mulher.
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