O uso de psicotrópicos é um tema que preocupa a maioria dos profissionais da área da saúde e das autoridades sanitárias, pois o consumo vem aumentando gradativamente nos últimos tempos. A importância de estudos que abrangem essa temática justifica-se pela possibilidade dos pacientes serem orientados não só a respeito da melhor modalidade terapêutica para seu caso, mas também em relação à correta utilização destes medicamentos, visto que o uso mal orientado de psicofármacos envolve sérios riscos de agravos além da dependência. Dentro desse contexto o presente estudo objetiva realizar uma revisão integrativa da com apoio da análise documental de Bardin, cuja pergunta norteadora foi “Quais os motivos do consumo de Psicotrópicos em doenças como a Depressão?”. A busca pelas literaturas se deu na Biblioteca Virtual de Saúde, na biblioteca eletrônica do SCIELO e na base de dados MEDLINE. Os descritores utilizados, indexados no DeCS, foram :[psicotrópicos], [depressão], [antidepressivos] e [Transtornos Relacionados ao Uso de Substâncias]. Os critérios de inclusão foram: literaturas completas e disponíveis nos idiomas inglês e português no período de 2015 a abril de 2021, e exclusas literaturas duplicadas e pagas. A seleção resultou no total de 25 literaturas, em 56% abordaram sobre farmacologia dos medicamentos psicotrópicos; interações medicamentosas envolvendo medicamentos sujeitos a controle especial pela portaria 344/98 da ANVISA, depressão e o aumento de diagnósticos significativos nos últimos anos, 12% a sobre o novo Corona Vírus, e 32% retratam possíveis comorbidades associadas a depressão. Com base no que foi analisado neste estudo pode-se perceber a relevância dos medicamentos psicotrópicos para o tratamento dos pacientes portadores de transtorno mental como a depressão, um mal que atinge o ser humano independente de raça, cor, gênero, sexo, idade e classe econômica, assim como o aumento do consumo dessa classe de medicamentos, que podem causar dependência química e efeitos colaterais. Portanto, é necessário um cuidado especial aos pacientes que usam os psicotrópicos, a fim de que a terapia medicamentosa oferecida seja segura e racional.
A hipertensão é uma doença cardiovascular de elevada prevalência entre a população de idosos, representando um fator de risco expressivo de morbidade e mortalidade. A partir do conhecimento empírico, grande parte desta população usa as plantas medicinais para tratamento de enfermidades, como a hipertensão. Objetivou-se identificar na literatura, as principais plantas medicinais com potencial anti-hipertensivo utilizadas por idosos no tratamento da hipertensão, destacando a importância da atenção farmacêutica na terapêutica. A pesquisa foi realizada no Scielo, BVS, PubMed e Google Acadêmico no período entre 2011 e 2021, nos idiomas português, inglês e espanhol. Foram selecionados 45 artigos e escolhidas 7 espécies de plantas medicinais com potencial anti-hipertensivo. Allium sativum, Camellia sinensis, Cymbopogon citratus, Ginkgo biloba, Hibiscus sabdariffa, Panax ginseng e Zingiber officinale, apresentaram ações farmacológicas no controle da hipertensão. O uso indiscriminado, destas espécies, pode provocar efeitos adversos como desconfortos gástrico intestinais, hepatotoxicidade e cefaleia, eventos hemorrágicos e cardiovasculares. Além disso, as espécies, Ginkgo biloba, Hibiscus sabdariffa, Panax ginseng e Zingiber officinale apresentaram interações medicamentosas com medicamentos antiplaquetários e/ou anticoagulantes e antiepilépticos. Diante dos riscos apresentados, principalmente em idosos, a atenção farmacêutica representa uma ferramenta em potencial na terapêutica, evidenciados no acompanhamento farmacoterapêutico, orientação na forma do preparo, coleta e armazenamento das plantas medicinais, facilitador de adesão do tratamento, educador e prescritor na prevenção de doenças crônicas como a hipertensão, promovendo o uso racional das plantas medicinais com propriedade anti-hipertensivas.
Esta revisão tem como objetivo apresentar evidências, com base na literatura, quanto à relevância do acompanhamento farmacoterapêutico prestado aos pacientes com diabetes mellitus tipo 2 atendidos em farmácias comunitárias, além de conhecer o papel do farmacêutico comunitário no controle do diabetes tipo 2 e investigar os pontos positivos do acompanhamento farmacoterapêutico destinados a pacientes diabéticos. Trata-se de uma revisão de literatura realizada por meio de busca de artigos originais em bases de dados como Scielo, PubMed e Lilacs. Os critérios de inclusão foram: publicações que atenderam a proposta da temática, artigos completos, disponíveis em língua portuguesa e publicados no período de 2010 a 2019. Os critérios de exclusão foram: artigos pagos e duplicados, assim como estudos incompletos, que não atenderam ao objetivo e temática da pesquisa, além de livros, dissertações e teses. Foram selecionados três artigos que compuseram a revisão e evidenciaram que as principais dúvidas dos pacientes portadores de DM estavam relacionadas aos horários de administração dos medicamentos. Outros achados mostraram que houve boa aceitabilidade da proposta de seguimento farmacoterapêutico e que sua aplicabilidade em farmácias comunitárias privadas traz diversos benefícios como maior adesão ao tratamento, ocorrendo de forma racional com melhoria dos resultados clínicos e estabelecimento de vínculo entre farmacêutico e usuário, reafirmando a capacidade do farmacêutico para a realização das atividades clínicas no setor privado. Este estudo tornou evidente que a prática da assistência farmacêutica e das boas práticas de dispensação direcionadas aos pacientes atendidos em drogarias pode ser alcançada sem a necessidade de grandes alterações estruturais no estabelecimento e sem a contratação adicional de funcionários.
O cloridato de metilfenidato [(dl-treo-metil-2-fenil-2- (2-piperidil) acetato], conhecido como Ritalina é um psicofármaco usado geralmente por pessoas com Transtorno de Déficit de Atenção e Hiperatividade (TDAH) e com narcolepsia, para o seu tratamento. Por se tratar de um medicamento que age no sistema nervoso liberando noradrenalina e dopamina nas fendas sinápticas, incidindo uma excitação nos receptores pós-sinápticos e altera as funções cognitivas do usuário, o uso off label para melhorar o desempenho cognitivo está sendo cada vez mais comum. Este tipo de medicamento deve ser usado de forma racional, bem como qualquer outra medicação, pois podem causar efeitos adversos e dependência. Em vista do exposto, este estudo objetivou avaliar, por meio da literatura, a forma correta de uso do metilfenidato, o uso indiscriminado, off label e os problemas de saúde que o uso prolongado pode desencadear no usuário, assim como a importância da atenção farmacêutica para um tratamento eficaz com metilfenidato. Para isso, foi realizada uma revisão integrativa da literatura e os artigos para esta revisão foram coletados nos seguintes portais de pesquisa: SciELO, BVS e Lilacs. Após a coleta, foram selecionados 21 estudos para compor os resultados. Foi possível perceber que o uso indiscriminado do cloridrato de metilfenidato tem sido realizado com frequência por muitas pessoas, principalmente por estudantes, podendo levar a complicações sérias e o aparecimento de efeitos adversos graves, principalmente eventos cardiovasculares como taquicardia e hipertensão, transtornos psiquiátricos como depressão, psicose e dependência química, bem como do sistema neurológico como discinesia, contrações musculares involuntárias e espasmos, entre outros.
Atualmente, o larvicida piriproxifem (PPF) está sendo utilizado por agentes de controle de endemias (ACEs) do Brasil, com a recomendação do Programa Nacional de Controle da Dengue (PNCD). Tendo em vista que, no passado, estudos experimentais de campo, identificaram resistência em populações de Aedes aegypti às antigas classes de inseticidas químicos, o presente trabalho teve como objetivo avaliar, por meio de revisão da literatura, a eficácia e possível toxicidade do larvicida Piriproxifem em comparação a outros larvicidas e/ou inseticidas outrora utilizados. A metodologia usada no presente estudo foi a de revisão integrativa da literatura com apoio da análise documental, a qual foi realizada por meio de coleta de dados nas bases de dados eletrônicas LILACS e MEDLINE e no repositório da ARCA. Foram selecionadas 20 literaturas, sendo que 25% (05) versavam sobre a comparação dos antigos larvicidas com os atualmente utilizados no controle do Aedes aegypti 40% (08) referente ao controle de qualidade que é feito nos larvicidas, em especial, o piriproxifem, e 35% (07) a respeito dos mecanismos de resistência adquirido pelo mosquito Aedes aegypti. Portanto, mesmo com muitos ACEs e a sociedade levantaram ainda há dúvidas sobre a eficácia do larvicida PPF por motivos da persistência de larvas em certos criadouros já tratados, estudos afirmam que o larvicida detém uma alta eficácia, principalmente na fase de pupa do ciclo de vida do mosquito, além de não apresentar toxicidade significativa em comparação aos que foram usados no passado.
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