Esta pesquisa tem como objetivo analisar a importância das Unidades de Conservação como espaços de reconexão com a natureza, pós-COVID-19. Os procedimentos que orientaram o estudo contribuíram com a fase descritiva dos fenômenos e sua relação com a necessidade de aprimorar tendências biofílicas. A partir de um amostra aleatória não-probabilista, os resultados apontaram que ambientes naturais são capazes de proporcionar sensação de bem-estar, após a pandemia do novo coronavírus. Diante de um novo “normal,” as Unidades de Conservação se notabilizam como espaços naturais importantes para amenizarem os efeitos da ansiedade e estresse causados pela COVID-19.
O presente estudo tem como objetivo identificar o potencial da Área de Proteção Ambiental Baía Negra, localizada no município de Ladário, no Pantanal de Mato Grosso do Sul, para a prática do turismo sustentável, como alternativa do desenvolvimento local. O estudo foi conduzido por meio da pesquisa qualitativa, com especificidade exploratória, por proporcionar a compreensão dos fenômenos sociais e culturais. Foi verificado que a região é carente de infraestrutura básica, todavia se destaca como importante território por sua vasta riqueza ecológica, arqueológica e paisagística. Notou-se que o Conselho gestor da Unidade de Conservação é atuante e que diferentes ações estão sendo realizadas junto à comunidade, com práticas de valorização e sustentabilidade dos recursos naturais e culturais para o fortalecimento do território e ordenamento do turismo. Considerando que tudo funciona dentro de uma cadeia, infere-se que, ao fomentar o Turismo Sustentável na APA Baía Negra, o poder público, o terceiro setor, e parceiros da iniciativa privada, possam contribuir para o empoderamento da comunidade e corroboram no alcance dos Objetivos do Desenvolvimento Sustentável (ODS).
O ser humano, no decorrer da história, tem atuado de forma colonizadora sobre as demais espécies de vida que habitam o planeta Terra, corroborando uma postura antropocêntrica que tem causado prejuízos irreversíveis aos não humanos e ao próprio vivente humano. Partindo dessa premissa, nossa proposta, com o artigo em questão, é otimizar uma discussão acerca das relações coloniais que o ser humano mantém com o mundo natural, a partir do diálogo com os estudos animais e com a ecocrítica, a fim de demonstrar como essas vertentes de pensamento, em contato com a literatura, são importantes caminhos para se pensar as resistências não humanas. Assim, nossos questionamentos se potencializam pelo encontro entre, por um lado, os textos do poeta Carlos Drummond de Andrade, que revelam acentuada preocupação com a coexistência de todas as formas de vida do planeta Terra ou “arranjos multiespécies” e, por outro lado, o pensamento colaborativo de Donna Haraway (2016). Em nossa reflexão, concebemos que tais textos denominamos de “ativismo poético”.
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Abordar uma temática especial e de grande importância revelou desafios e possibilidades. Pois, as Unidades de Conservação (UCs) representam vida, diversidade e, sobretudo, patrimônio natural. Embora a criação de UCs seja vista como um empecilho ao desenvolvimento, esses espaços possuem uma admirável beleza cênica e capacidade de prover diversos serviços ecossistêmicos essenciais ao bem-estar humano. Sendo assim, contemplar as belezas naturais refletidas em idílicas paisagens pode trazer benefícios, como o alívio do estresse, dada a satisfação de estar em conexão com a natureza. Diante dessa perspectiva, destacamos as diversas formas de práticas empreendedoras sustentáveis voltadas para o turismo em Unidades de Conservação de Proteção Integral do Mato Grosso do Sul na categoria Parques Estaduais. Portanto, ressaltamos que a nossa proposta poderá ser replicada nas diversas UCs brasileiras. Contempla, dentre outras temáticas: condutas compatíveis com sustentabilidade; segmentação e turismo sustentável; atividades exequíveis em UCs; requisitos para produtos ofertados; e quem pode empreender. Convidamos você para conhecer um pouco sobre a importância e possibilidades que esses espaços podem oferecer para o desenvolvimento sustentável do turismo local e regional. Esta obra tem como objetivo contribuir com atores públicos e particulares, e para quem empreende ou pretende empreender em Unidades de Conservação de Proteção Integral na categoria Parques, no Mato Grosso do Sul. A outra finalidade é incentivar a prática empreendedora aplicada às UCs por meio da conservação da natureza, uso público e do turismo sustentável.O homem não teceu a teia da vida, ele é dela apenas um fio. O que ele fizer para a teia, estará fazendo a si mesmo (Frijot Capra).
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