Abstract. Hypersaline tidal flats (HTFs) are coastal ecosystems with freshwater deficits often occurring in arid or semi-arid regions near mangrove supratidal zones with no major fluvial contributions. Here, we estimate that organic carbon (OC), total nitrogen (TN) and total phosphorus (TP) were buried at rates averaging 21 (±6), 1.7 (±0.3) and 1.4 (±0.3) gm-2yr-1, respectively, during the previous century in three contrasting HTF systems, one in Brazil (eutrophic) and two in Australia (oligotrophic). Although these rates are lower than those from nearby mangrove, saltmarsh and seagrass systems, the importance of HTFs as sinks for OC, TN and TP may be significant given their extensive coverage. Despite the measured short-term variability between net air–saltpan CO2 influx and emission estimates found during the dry and wet season in the Brazilian HTF, the only site with seasonal CO2 flux measurements, the OC sedimentary profiles over several decades suggest efficient OC burial at all sites. Indeed, the stable isotopes of OC and TN (δ13C and δ15N) along with C:N ratios show that microphytobenthos are the major source of the buried OC in these HTFs. Our findings highlight a previously unquantified carbon as well as a nutrient sink and suggest that coastal HTF ecosystems could be included in the emerging blue carbon framework.
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Engenharia e ciências ambientais: contribuições à gestão ecossistêmica Cameron e Pritchard 8 e Day (1980) 9 não levaram em consideração a influência da maré, que é o principal mecanismo de mistura de massas de água na maioria dos estuários. O efeito da maré deve promover modificações nos componentes de um estuário, induzindo a circulação de massas de água, a erosão e a deposição de materiais, criando gradientes de salinidade longitudinal e de profundidade, entre outros 10 . Considerando os efeitos da maré, a definição de Dionne, J. 11 veio ampliar a discussão inserindo a localização de três zonas ao longo do estuário: a) estuário inferior ou marinho, com ligação livre com o oceano aberto; b) estuário médio, sujeito à intensa mistura da água do mar com a água fluvial; c) estuário superior ou fluvial, caracterizado por água doce, mas sujeito à influência diária da maré, em relação ao aumento de volume de água. Tais fronteiras não são fixas, mas variam de acordo com a amplitude de maré (quadratura/ sizígia) e a intensidade da descarga fluvial (período de chuvas ou estiagem).De forma a considerar aspectos relacionados à sedimentação, Dalrymple 12 Introduziram um conceito segundo o qual estuários são definidos como um sistema de vales inundados que recebe sedimentos tanto de origem fluvial como de origem marinha, cuja granulometria e estruturas sedimentares sofrem influência da maré, ondas e processos fluviais. Kjerfve 13 não vislumbra apenas essa caracterização geológica, e acrescenta processos regionais, tais como: fatores climáticos, sedimentação recente e forçantes dinâmicas, que contribuem para a formação dos estuários e são responsáveis pela variedade de características geomorfológicas e fisiográficas observadas no ambiente. Para esse autor, "estuário é um ambiente costeiro que apresenta conexão restrita com o oceano adjacente. Tal conexão permanece aberta pelo menos intermitentemente". Ainda subdivide o estuário em três zonas distintas: a) Zona de Maré do Rio (ZR), que corresponde à parte fluvial com salinidade praticamente igual a zero, mas ainda sujeita à influência da maré; b) Zona de Mistura (ZM), que é a região onde se observa a mistura de água doce advinda da drenagem continental com a água do mar; e c) Zona Costeira (ZC), que corresponde à região costeira adjacente que se estende até a frente da pluma estuarina.De acordo com Perillo 14 , as definições de estuário englobam apenas os parâmetros fisiográficos (geomorfologia e hidrologia) e não contemplam parâmetros biológicos e químicos, sendo necessária uma classificação morfogenética que estabeleça uma interação entre as forças terrestres e marinhas na formação da morfologia do estuário. Segundo esse conceito, "Um estuário é um corpo d'água semifechado que estende até o limite efetivo da influência da maré, dentro do qual a água do mar entra por uma ou mais conexões livres com o mar aberto, ou qualquer outro corpo d'água salino costeiro, sendo significativamente diluída com a água doce derivada da drenagem continental, e pode sustentar espécies eurialinas...
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