A Terapia de Fotobiomodulação com o Laser de Baixa Potência tem sido utilizada tanto na prevenção quanto no tratamento de lesões bucais. Objetivo: relatar um caso sobre o tratamento de lesão bucal traumática com a terapia de fotobiomodulação. Metodologia: Partindo da permissão por meio do Termo de Consentimento Livre e Esclarecido (TCLE) em partilhar as imagens para devido fim, o presente estudo trata de um relato de caso de cunho analítico descritivo. Relato de caso: Paciente do sexo masculino, 43 anos, proveniente de hospital em São Luís, foi diagnosticado com novo Acidente Vascular Cerebral isquêmico (AVCi). Durante internação evoluiu de tubo orotraqueal para traqueostomia, realizando autofagia do lábio inferior como consequência da falta de coordenação dos movimentos musculares e potencializados durante manipulação. Ao exame físico odontológico, os dentes 11 e 12 estavam vestibularizados, com lesão em lábio inferior extensa; foi utilizada a cânula de Guedel e prescrito Triancinolona Acetonida como terapia. Após avaliação odontológica, o plano terapêutico constituiu-se de remoção imediata de cânula, otimização da analgesia, confecção de placa oclusal, desgaste de faces incisais de dentes 11 e 12, suspensão da Triancinolona, higienização da área e aplicação de laser de baixa potência com comprimento de onda de 660 nm, potência de 100 mW, tempo 20 segundos, energia 2J, em 3 sessões. Resultado: Observou-se a regressão da lesão após 24 horas da aplicação do laser. Manteve-se o uso de placa e acompanhamento após alta da Unidade de Terapia Intensiva. Conclusão: O uso da terapia de fotobiomodulação mostrou-se uma ferramenta eficaz na cicatrização de lesão bucal traumática.
A Doença Periodontal (DP) é uma condição infecto-inflamatória que acomete a cavidade bucal, considerada fator de risco para outras doenças sistêmicas, como a Endocardite Bacteriana (EB), pela variedade de patógenos que podem provocar bacteremia e colonizar sítios cardíacos. Objetivo: relatar um caso sobre a relação da DP e EB. Metodologia: Relata-se o caso do paciente R.N.S., 53 anos, que procurou atendimento médico após febre vespertina e perda ponderal, sendo diagnosticada infecção pulmonar e urinária. Após nove dias, foi transferido para Hospital de Alta Complexidade, diagnosticado com endocardite infecciosa com vegetação em válvula mitral, desnutrição calórica e Síndrome Respiratória Aguda. Após 24 horas, foi encaminhado à Unidade de Terapia Intensiva com taquipnéia, queda de saturação e confusão mental. Após hemocultura, o diagnóstico foi endocardite infecciosa fúngica por Cândida tropicalis, com disfunção ventricular. A avaliação odontológica mostrou paciente desdentado parcial, cálculo e biofilme dentário, recessão gengival do dente 13, mobilidade no 31 e 32. Foi realizada raspagem/alisamento radicular subgengival e exodontia do 31 e 32 em centro cirúrgico previamente à cirurgia cardíaca. Da cultura do abscesso periodontal do dente 13, isolou-se a bactéria Serratia marcescens. O paciente evoluiu sem resultado positivo para fungos em sangue, secreção traqueal ou urocultura. Entretanto, a mesma bactéria (S. marcescens) estava presente em amostras de sangue e da válvula mitral. Conclusão: A avaliação odontológica deve preceder às cirurgias cardíacas para evitar que focos infecciosos bucais sirvam de reservatório para bactérias oportunistas que possam contribuir para desfechos desfavoráveis como a EB pela disseminação sistêmica desses patógenos.
Introdução: A pandemia de repercussão mundial causada pela COVID-19 trouxe um alerta para os profissionais da Odontologia que precisaram adotar medidas de segurança extras para se prevenirem contra a infecção. Objetivo: O objetivo deste estudo foi, por meio de uma revisão da literatura, discutir medidas preventivas para minimizar e controlar a contaminação pelo COVID-19 em consultórios odontológicos. Materiais e métodos: Uma revisão da literatura foi realizada usando o PubMed e o Google Academic (entre 2019 e 2020) usando termos: "atendimento odontológico e COVID-19", "controle infecções de na prática odontológica durante a pandemia", "odontologia e medidas preventivas COVID-19" e "atendimento odontológico e medidas de proteção individual COVID-19". Artigos que foram escritos sobre alterações orais específicas causadas por COVID-19 foram excluídos desta pesquisa. Resultados: Medidas de segurança foram adotadas para evitar o contágio de pessoas no consultório odontológico durante a pandemia, onde todos os pacientes que de atendimento de urgência passariam por medição da temperatura corporal, e uma anamnese mais detalhada sobre o estado geral de saúde dos últimos 7 dias. Os profissionais devem estar devidamente trajados com o uso de equipamentos de proteção individual, lavar as mãos antes e após os procedimentos e desinfetar todas as superfícies com hipoclorito de sódio e álcool 70%. Conclusão: A literatura evidencia que o cirurgião-dentista é um dos profissionais que corre maior risco de contaminação da COVID-19 devido produção de aerossóis. Portanto medidas de biossegurança e cuidados devem ser maiores a fim de minimizar a possibilidade de infecção.
RESUMOO trabalho tem como objetivo relatar um caso clínico com o uso de Toxina Botulínica (TB) tipo A em paciente portador de espasticidade e autofagia. Paciente do gênero masculino, 43 anos, internado em enfermaria de Hospital de Alta Complexidade em São Luís, com diagnóstico de sequela de Acidente Vascular Cerebral isquêmico. Apresentando decorticação, espasticidade e hipertonia intensa com autofagia em lábio inferior, que causou traumatismo por mordedura. Foi proposta a terapia com o uso de duas aplicações de TB na região do músculo masseter. O paciente apresentou excelente resposta entre 24 e 48h e melhora do quadro pelas aplicações. A terapia com TB reduziu os episódios de contração muscular involuntária, possibilitando a involução da autofagia e lesão traumática de lábio. As ações terapêuticas não invasivas, quando possíveis, auxiliam da prevenção de novas lesões por automutilação e podem ser bastante eficientes. A presença de cirurgião-dentista capacitado em uso de TB nas equipes multiprofissionais hospitalares pode melhorar a qualidade de vida de pacientes submetidos a cuidados paliativos bem como auxiliam em práticas simples como ajuste de próteses mal adaptadas, instalações que protegem o paciente de sentir dor ou desconfortos inerentes a sua condição de pacientes internados, vulneráveis a maiores complicações.
Objective: to present the radiographic clinical follow-up of the prosthetic rehabilitation of a patient with an atrophic mandible, with the installation of short implants associated with an implant of regular length. Method: case report of a completely edentulous patient with an atrophic mandible and a 6year radiographic clinical follow-up conducted at the dental clinic of the Federal University of Piauí, Teresina, from February 2011 to January 2020. After collecting sociodemographic data, health records, clinical radiographic examinations, and prosthetic surgical planning, four dental implants were installed between the mental foramina. After three months, mini-conical abutments and a fixed prosthesis screwed onto the implants were installed and monitored every six months for a period of six years. Results: the clinical evaluation revealed tissue stability without significant peri-implant changes
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