O Transtorno do Espectro Autista (TEA) é um distúrbio do neurodesenvolvimento que pode comprometer a comunicação de maneira verbal ou não verbal, com manifestação de movimentos repetitivos e momentos de distanciamento do contato com a realidade. Assim, é fundamental a inclusão do tratamento fisioterapêutico precocemente para desenvolver as funções das atividades de rotina, como também a melhoria da evolução do desenvolvimento da coordenação e interação interpessoal. O objetivo desse trabalho é discutir a importância da atuação do profissional fisioterapeuta no atendimento de pessoas com Transtorno do Espectro Autista. Trata-se de uma revisão narrativa de literatura. Para este artigo foram feitas buscas manuais na plataforma Google Scholar e selecionados artigos pertinentes à temática para composição das referências. A partir dos dados apresentados, identifica-se que o papel do fisioterapeuta no atendimento de pessoas com TEA é possibilitar melhorias tanto motoras como mentais a partir de técnicas que estimulem a proximidade ao paciente, diálogo, integração social e trabalho de independência do paciente de maneira lúdica. Assim, primeiro no que se refere ao estabelecimento motor, existe a construção comunicativa que define a relação de confiança com o paciente. Por fim, compreende-se a importância da atuação do fisioterapeuta no atendimento ao paciente com TEA, dado a necessidade de estímulos motores e sensoriais. É importante ressaltar a necessidade de intervenção precoce para melhores respostas ao tratamento e adaptação ao espaço. Dessa maneira, a evolução nos aspectos motores e sensoriais auxiliam na melhoria da qualidade de vida e integração social dos indivíduos.
No abstract
Introdução: A dirofilariose é uma zoonose emergente causada por nematódeos do gênero Dirofilaria, conhecido como verme do coração dos cães, transmitido por diferentes espécies de mosquitos culicídeos. Objetivo: Relatar o primeiro caso de dirofilariose canina na cidade de Altamira, Pará, Brasil. Material e Métodos: Trata-se de relato de caso de dirofilariose canina, devido à importância da vigilância de parasitoses, em especial daquelas que podem infectar diferentes espécies, incluindo os humanos. Resultado: Em fevereiro de 2021, a associação de proteção dos animais e do meio ambiente de Altamira (APATA), recebeu um pedido de atendimento de um cão comunitário do bairro Jatobá. Devido ao quadro crítico de saúde do cão, foi encaminhado ao atendimento veterinário, era um espécime canino, fêmea, sem raça definida, de aproximadamente quatro anos, apresentando desidratação, apatia, presença de ectoparasitas e de tumor venéreo transmissível. O hemograma completo revelou anemia microcítica e hipocrômica (eritrócitos = 2,61 milhões/mm3, hemoglobina = 7,1 g/dL, hematócrito = 20,4%, VCM = 78,2fl., HCM = 27,2 pg.), linfocitose (linfócitos = 4.797/mm3) e neutrocitose (segmentado = 28.782/mm3, bastonete = 2.583/mm3). Na pesquisa de parasitemia, o esfregaço sanguíneo corado com panótico apresentou monócitos infectados por Ehrlichia canis e presença de microfilária com morfologia compatível a Dirofilaria immitis. O tratamento adotado de critério inicial foi a doxiciclina (10 mg/kg a cada 24h, via oral) para o tratamento da Erhlichia canis. Já o tratamento microfilaricida para Dirofilaria sp. não foi iniciado de imediato, pois o animal já apresentava os parasitos na fase adulta, retardando o tratamento de escolha principal. O animal faleceu cinco dias após o início do tratamento para erliquiose. Conclusão: Pesquisas com a identificação de zoonoses em cães domésticos na Amazônia são importantes para o tratamento adequado e controle dessas infecções, tanto na população canina quanto na humana. Adicionalmente, o trabalho de ONGs de proteção animal em parceria com os médicos veterinários pode colaborar com o poder público no direcionamento das políticas públicas de saúde.
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