ResumoO artigo objetiva discutir teoricamente como a escola atua na apropriação de conceitos científicos e como essa atuação pode se alienar.Justifica-se este estudo por trazer acréscimos à Psicologia e à Educação, evidenciando o pensamento por conceitos como elemento cognitivo essencial do processo de elaboração do conhecimento. A partir da Psicologia Histórico-Cultural evidencia-se o papel da escola na mediação do desenvolvimento dos conceitos espontâneos e científicos no sistema interfuncional da consciência. Além disso, como este papel mediador e este desenvolvimento podem se alienar por conta das tendências pedagógicas atuais, como as Pedagogias do Aprender a Aprender, consideradas a expressão ideológica da materialidade da sociedade de classes contemporânea. Por último, defende que a escola deve se ater ao conhecimento sistematizado e não ao conhecimento espontâneo; ao conhecimento fruto da prática e da teorização histórico-social humana e não ao conhecimento pragmático e construído individualmente; ao saber totalizante e não ao saber fragmentado. Palavras-chave:Conceitos; educação; Psicologia Histórico-Cultural. The appropriation of scientific concepts in school context and the pedagogies of learning to learn AbstractThe article aims to discuss theoretically how the school acts in the appropriation of scientific concepts and how this action can be alienated.This study is justified because it brings contribution to Psychology and Education, evidencing thinking by concepts as an essential cognitive element of the process of knowledge elaboration. From Historical-Cultural Psychology the role of the school in the mediation of the development of spontaneous and scientific concepts in the inter-functional system of consciousness is evidenced. Moreover, how this mediating role and this development can be alienated by present pedagogical tendencies, such as the Learning to Learn Pedagogies, considered the ideological expression of the materiality of the contemporary class society. Finally, he argues that the school should stick to systematized knowledge and not to spontaneous knowledge; to the knowledge derived from human historical and social theorization and practice, and not from individual pragmatic knowledge; to totalizing knowledge and not to fragmented knowledge. Keywords: Concepts; education; Historical Cultural Psychology La apropiación de conceptos científicos en el contexto escolar y las pedagogías del aprender a aprender ResumenEl presente artículo tiene por objetivo discutir teóricamente cómo la escuela actúa en la apropiación de conceptos científicos y cómo esa actuación pude alienarse. Se justifica este estudio por traer adicción a la Psicología y a la Educación, evidenciando el pensamiento por conceptos como elemento cognitivo esencial del proceso de elaboración del conocimiento. A partir de la Psicología Histórico-Cultural se evidencia el papel de la escuela en la mediación del desarrollo de los conceptos espontáneos y científicos en el sistema inter-funcional de la consciencia. Además de eso, co...
ResumoEste estudo é resultado de uma pesquisa conceitual e toma como objeto a aprendizagem escolar e a atribuição desentido pessoal na atividade de estudo, sob os fundamentos da Psicologia Histórico-Cultural. O objetivo reside em explicitar desdobramentos da Psicologia de Leontiev para as reflexões e as práticas educativas escolares, no que se refere às relações entre os processos de aprendizagem escolar e a produção do sentido pessoal. Para tanto, aborda o conceito de atividade objetivada, por meio do qual se pretendeu aclarara dinâmica psicológica entre o significado social e sentido pessoal, como elementos estruturantes da consciência, e sua relação com a aprendizagem escolar. Concluindo, foram abordados alguns desdobramentos dessa análise para a educação escolar, com destaque para a importância da escola e do professor na condução da atividade dos estudantes, garantindo a estes um sentido pessoal na apropriação de conteúdos que enriqueçam a sua atividade de estudo e, consequentemente, a sua personalidade.Palavras-chave: Aprendizagem escolar; sentido; Leontiev. The school learning and personal sense in A.N. Leontiev Psychology abstractThis study is the result of a conceptual research and with the dimension of school learning and assigning personal meaning in the study activity in the fundamentals of Historical-Cultural Psychology. The aim lies in explaining Leontiev psychology developments to the reflections and school educational practices with regard to relations between the processes of school learning and production of personal sense. It thus explores the concept of objectified activity, through which it was intended to clarify the psychological dynamics between the social meaning and personal sense, as structural elements of consciousness and its relation to school learning. In conclusion, some consequences of this analysis for school education were discussed, highlighting the importance of school and teacher in the conduct of the activity of the students, ensuring these a personal sense the appropriation of content that will enrich their study activity and therefore, their personality.Keywords: School Learning; sense; Leontiev. El aprendizaje escolar y el sentido personal en la Psicología de A. N. Leontiev ResumenEste estudio es resultado de una investigación conceptual y tiene como objeto el aprendizaje escolar y la atribución de sentido personal en la actividad de estudio, bajo los fundamentos de la Psicología Histórico-Cultural. El objetivo reside en explicitar desdoblamientos de la Psicología de Leontiev para las reflexiones y las prácticas educativas escolares, en lo que se refiere a las relaciones entre los procesos de aprendizaje escolar y la producción del sentido personal. Para eso, aborda el concepto de actividad objetivada, por medio del cual se pretendió aclarar dinámica psicológica entre el significado social y sentido personal, como elementos estructurantes de la conciencia, y su relación con el aprendizaje escolar.Concluyendo, se abordaron algunos desdoblamientos de ese análisis para la e...
Bullying é um termo amplamente difundido nas últimas décadas no campo da educação e ganhou, na mesma proporção, uso cotidiano. Este termo é utilizado, conforme aponta Nagel (2007, p. 2), para atos repetitivos “que tem poder psicológico para intimidar, implicar, humilhar, negar atenção, fazer pouco caso, perseguir o outro (colega, professor, funcionário) com chacotas, ironias, ameaças e, até mesmo, com agressões físicas, sem contar com o uso da internet para tais perversidades”. Além do mais, tais atos expressam alto grau de incivilidade que, dramaticamente, vem crescendo e se complexificando dentro e fora das escolas. Atos que compõem tal fenômeno não são novos, mas ante situações cada vez mais corriqueiras de comportamentos violentos, cruéis e barbarizados no contexto escolar, começam a ser descritos como típicos de uma época e suas características, fatores determinantes e consequências são questionados e investigados com maior intensidade e, com isso, passam a ser debatidos e estudados de forma mais específica, detalhada (Nagel, 2011). Como desdobramento, larga produção científica em nível mundial vem sendo desenvolvida visando descrever, analisar, compreender, intervir e, quiçá, prevenir e alertar para a incivilidade que representa; debates nas mídias e em programas televisivos a fim de fomentar a discussão do tema, popularizando-o, envolvendo homicídios e/ou suicídio de estudantes, cuja causa decorreria do bullying; ações de governos, tais como leis em diversos países instituindo o combate e a prevenção ao bullying e a punição aos agressores; programas sociais visando, por exemplo, a conscientização dos jovens sobre o bullying e a reflexão e proposição de formas para a resolução de conflitos e geração de respeito mútuo e empatia; e, ainda, como objeto de preocupações éticas e morais, enfatizando posturas ‘não violentas’, como a chamada ‘Cultura da Paz’, e clamando por ações que encaminhem maior empatia entre os indivíduos (mais tolerância, respeito às diferenças, etc.).
Ante o contexto migratório contemporâneo, é fundamental a elaboração de ações promotoras de desenvolvimento voltadas às especificidades da infância, considerando os impactos do deslocamento forçado nesse período da vida. Sob tal direção, a ação extensionista Pequenos do Mundo, da Universidade Federal do Paraná (UFPR), foi elaborada. No presente artigo, apresentamos e discutimos, a partir dos fundamentos da Psicologia Histórico-Cultural, a metodologia desenvolvida, valendo-se da arte em suas diferentes expressões e manifestações para o resgate e a valorização das memórias afetivas das crianças e de suas famílias, sobre cultura de origem, trajetórias e vivências. Em contraposição a um apagamento cultural sofrido em migrações involuntárias, desenvolvemos uma proposta e consequentes ações em que as crianças pudessem ouvir histórias, contar as suas e, nesse processo, se reconhecerem e reconhecerem os outros. As ações possibilitaram a elaboração simbólica e material sobre processos culturais e identitários, e, nesse processo, as crianças tomam posse para si de uma ferramenta que promove o resgate e o compartilhamento de aspectos da sua relação com seus pares e com o meio, apropriando-se e transformando suas histórias.
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