A construção de uma imagem corporal jovem e magra dada como ideal pela sociedade requer alguns procedimentos que às vezes se torna impossível devido aos fatores genéticos, econômicos e socioculturais de cada indivíduo, principalmente durante o envelhecimento. O processo de envelhecer é inevitável, mas os aspectos relacionados a prática de exercício físico e um estilo de vida ativo podem contribuir com a independência funcional e melhor avaliação da aparência física. Com o objetivo de avaliar a imagem corporal de idosas independentes utilizou-se nesta pesquisa setenta e três mulheres com idade média 64,05 ± 4,22 anos, funcionalmente independentes e sem indicadores de comprometimento cognitivo. Para caracterizar o perfil das idosas e avaliar a imagem corporal foi realizado um questionário sociodemográfico, Body Shape Questionnaire (BSQ) e a escala de silhuetas de Stunkard. Na avaliação da composição corporal foi aplicado a bioimpedância. Para a classificação da percepção de autoimagem, os dados foram exibidos em percentis, e realizada a correlação de Spearman. Concluiu-se que as alterações da composição corporal oriundas do envelhecimento influenciam negativamente na avaliação da autoimagem corporal das idosas investigadas.
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