IV
RESUMO
Os agonistas de receptores adrenérgicos
INTRODUÇÃOA dor é definida pela Associação Internacional para o Estudo da Dor como "uma experiência sensitiva e emocional desagradável associada à lesão tecidual real ou potencial" (LEMONICA & PEREIRA, 1992). A dor pós-incisional caracteriza-se como dor inflamatória (BUERKLE et al., 1999), pois há liberação de mediadores inflamatórios que reduzem o limiar de fibras aferentes, principalmente do tipo C, levando à sensibilização central e seus efeitos deletérios como hiperalgesia e alodinia (WOOLF & CHONG, 1993;MICHAELIS et al., 1996;VALADÃO et al., 2002). Na experimentação animal, sugere-se a substituição dos termos dor e analgesia por nocicepção e antinocicepão, respectivamente (JONES, 1992). PARADA et al., 2003 e CUNHA et al., 2004 propõem o termo hipernocicepção para referir, indistintamente, alodinia, hiperalgesia primária ou secundária.A presença de dor no período pós-operatório reduz a qualidade de vida do paciente (WU et al., 2003), pois desequilibra a homeostase e gera alterações autonômicas, endócrinas e comportamentais (DANNEMAN, 1997). Portanto, diversas técnicas de analgesia são sugeridas para minimizá-la e a analgesia preventiva é descrita como o uso de analgésicos antes
INTRODUÇÃOAté recentemente a analgesia de eqüinos foi negligenciada e, ainda hoje, muitos clínicos negam o uso de analgésicos. Entretanto, este posicionamento opõe-se aos novos conceitos humanitários, éticos e de bem-estar animal e é facilmente refutado com base na farmacologia de diferentes protocolos analgésicos (TAYLOR, 2005). Além disso, a presença de dor no período pós-operatório imediato gera efeitos adversos na qualidade de vida do paciente (WU et al., 2003).A administração epidural de analgésicos em eqüinos permite a execução de intervenções na região urogenital sem a necessidade de submeter o animal à anestesia geral (LE BLANC & CARON, 1990;SKARDA, 1991; DOHERTY et al., 1997
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