Within the social sciences, migration has traditionally been conceived of as a unidirectional, purposeful and intentional process from one state of fixity (in the place of origin) to another (in the destination). By mapping the trajectories of Brazilians who currently reside in Belgium or the UK, this article draws attention to a group of people whose mobile practices do not fit this definition. On the contrary, their experiences are marked by an ongoing mobility that consists of a multiplicity of potential routes, which are often unstable and which may be accompanied by changes in status. These Brazilians tend to 'live in mobility' in order to improve the quality of life at home. As such, leaving home becomes a strategy of staying home, which challenges what is usually evoked by the concept of 'migration', whereby 'building up a new life elsewhere' and 'integration' are seen as key. Whereas our respondents themselves have a more circular or mobile perspective, the receiving society discursively frames migration as one-way, and thus as a 'threat' that calls for social integration, control and the maintenance of national identity. ARTICLE HISTORY
Resumo Este artigo trata do estabelecimento de regimes de controle migratório e da proliferação de fronteiras na América Latina e no Caribe, no marco dos recentes processos contemporâneos de regionalização e internacionalização das políticas migratórias e de externalização das fronteiras. Especificamente, explora as reconfigurações que as políticas e práticas de controle de migração e fronteira têm experimentado durante as duas últimas décadas em contextos socio-históricos específicos. Inspirado nos estudos críticos sobre migração e fronteiras, e embasado em uma perspectiva multissituada e processual, o artigo privilegia alguns conflitos de fronteira que são significativos ou relevantes para compreender mutações que condensam processos mais amplos ou abrangentes nos regimes de controle fronteiriço da América Latina e do Caribe. Primero, o artigo aborda a relação entre o controle de fronteira e a “migração irregular”, procurando analisar o surgimento de “crises” migratórias na região. Segundo, examina alguns componentes do regime de fronteira sul-americano, a partir da identificação de políticas e práticas de controle e contestação em torno do movimento. Finalmente, reconhece alguns aspectos característicos do regime fronteiriço norte-americano e centro-americano, ao mesmo tempo em que problematiza a conformação do México como “fronteira vertical” e o surgimento de novas formas de migração em um contexto de violência generalizada.
Ao percorrer algumas das ruas e avenidas do principal centro turístico e comercial de Londres, é inevitável que o caminhante atento se surpreenda, não apenas com o forte poder econômico que esta área denota, mas, também, com a variedade linguística emanada do grande fluxo de pessoas que circulam pelas longas calçadas disputando uma "brecha" dentro de uma loja qualquer. Talvez a primeira impressão que o observador tenha seja a de estar imerso em um enorme fluxo de turistas que, atraídos por promoções ou souvenires, movem-se desordenadamente com sacolas cheias nas mãos e um olhar que mistura surpresa e confusão. Entretanto, se nosso caminhante dedicar maior atenção a este público, que ajuda a tornar o Borough de Westminster um dos locais turísticos mais famosos da Europa e do Mundo, perceberá que a variedade linguística não se faz presente apenas entre as pessoas que caminham rentes às vitrines, mas entre os próprios comerciantes, também. Provavelmente a dúvida que se apresente a este sujeito seja: se a variedade linguística se faz presente não apenas nas calçadas, mas, também, dentro dos próprios estabelecimentos, seriam estes que compartilham a calçada apenas turistas? Ou, assim como os que agora trabalham, os que circulam também fazem parte da vida cotidiana londrina? 2 Esta é a sensação que se tem de Londres quando se tenta interpretar seus espaços públicos. A grande quantidade de imigrantes vindos dos mais diversos países, e o grande fluxo de turistas que chegam diariamente à capital inglesa tornam a compreensão do O processo de fixação do migrante brasileiro em Londres: a importância das p...
This paper examines how Haitian migration connecting Haiti to Brasília is enacted through Latin America. The empirical data come from an ethnographic study of Haitians in Brasilia. Semi-structured interviews and focus groups were conducted with 34 migrants to reconstruct their mobilities. We explore how the Haitians’ historical practice of living on the move has enabled them to deal with border controls and develop tactics to circulate through several Latin America countries, including Brazil. We argue that their migration to the Brazilian capital can neither be understood as a linear movement characterized by an established Haiti-Brasilia connection nor defined as movement to a place where these migrants attempt to settle down. Rather, we show that the recent presence of Brasilia in the mobility of these Haitians has to be understood in the context of a vast dynamic meshwork of places, people and information.
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