At the beginning of 2020, the world was left in an unprecedented state of shock by the COVID-19 pandemic. Brazil quickly became the epicenter of new cases of contamination, where the propagation of the virus was unrestrained, despite boasting one of the strongest Universal health coverage systems in Latin America. This paper has at least three empirical contributions to the literature about economic resilience and the COVID-19 pandemic. Firstly it is a critical issue regarding the “economics versus life” trade-off, which is an essential question for developing countries, given that policymakers must decide between policies to reduce the number of COVID-19 infections without damaging the economy. Secondly, our findings suggest that the early adoption of isolation measures applied in 2020, such as the financial aid and the vaccination have been effective in controlling the effects of the pandemic, especially in vulnerable microregions. Furthermore, it was verified that the Emergency financial aid was a fundamental policy in minimizing the economic impacts of the pandemic and allowing people to practice social distancing, contributing positively to the Employment Resilience Index and negatively related to the growth rate of deaths due to COVID-19. The contribution of our study is to measure an inverted U-shaped curve to demonstrate that policymakers must achieve a minimum of families to decrease the COVID-19 deaths. These contributions are essential and straightforward findings to lead policymakers' decisions in developing countries facing financial constraints in the public budget and population reticence about physical distancing, self-quarantine and vaccination.
RESUMO -Este trabalho analisa as mudanças estruturais ligadas à indústria de transformação que se iniciaram na década de 70, se mantiveram ao longo dos anos 90, e durante a transição para o século XXI em Minas Gerais. Investiga-se o processo de diversificação industrial e a estrutura de ocupação da indústria de transformação e seu reflexo sobre o padrão locacional da indústria mineira, destacando aspectos do processo de formação das aglomerações produtivas em Minas Gerais em compasso com as abordagens da Nova Geografia Econômica.Palavras-chave: Minas Gerais. Indústria de transformação. Estrutura industrial. Aglomerações produtivas.
INTRODUÇÃONo início do século 20, a economia mineira mostrava uma estrutura industrial baseada em setores tradicionais, conforme aponta Lima (1981). As indústrias de alimentos, bebidas e fumo (52% da produção total do estado) e têxtil (30%) respondiam por 82% do valor da produção do estado em 1920.No entanto, a estrutura da indústria de transformação passou a apresentar alteração a partir do contexto pós-Segunda Guerra, fase em que se verifica uma inflexão na economia industrial do estado. A alteração na estrutura industrial, com o predomínio dos bens de consumo intermediários, frente aos bens de consumo não-duráveis, trouxe efeitos que se propagaram sobre as décadas subsequentes.A predominância dos bens intermediários recai sobre a dependência de recursos naturais, o que se traduz em facilidades para o crescimento econômico. Porém, de modo simultâneo, ocorrem barreiras ao progresso técnico e a diversificação produtiva, uma vez que não há estabilidade, no longo prazo, devido à possibilidade de ocorrência do processo de "doença holandesa" 1 .No caso de Minas Gerais, a alteração da estrutura do PIB industrial, acompanhada do * Mestre em economia do desenvolvimento -PPGE/PUCRS. Endereço eletrônico: gustavofcd@yahoo.com.br. ** Professor do Programa de Pós-Graduação em Economia (PPGE) da PUCRS. Endereço eletrônico: osmar. souza@pucrs.br. 1 Também conhecida como a "maldição dos recursos naturais", é uma expressão relacionada à exploração dos recursos naturais e o declínio da atividade industrial.
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