RESUMOO objetivo deste artigo é analisar a percepção de executivos jovens e seniores sobre as formas de cada um deles lidar com os impactos das mudanças no atual ambiente de negócios. Como objetivos específicos, esta percepção é analisada em relação a: empregabilidade; remuneração variável; perspectiva da carreira; equilíbrio entre a vida pessoal e profissional; preconceitos relativos ao "jovem" e ao "velho". A pesquisa descritiva que originou este trabalho é rara na literatura, tanto em nível de abrangência quanto de profundidade. A opção metodológica recaiu sobre o método misto quantitativo-qualitativo. A pesquisa quantitativa contou com 959 respondentes, 492 jovens (até 40 anos) e 467 seniores. A pesquisa qualitativa contou com 263 respondentes em 10 grandes empresas de vários setores da economia. O referencial teórico explora as demandas de uma carreira exigente, onde jovens e seniores enfrentam os desafios da lógica da empregabilidade, e buscam um difícil equilíbrio entre vida pessoal e profissional. Os resultados mostram que os jovens estão chegando mais cedo ao topo da carreira. Isso traz tensões: o sênior teme não conseguir sua recolocação no mercado em alguma eventualidade e se sente ameaçado pelo jovem; o jovem se sente inseguro quanto à sua competência, 1 Bolsista de doutorado pela FAPEMIG. 2 Agradecemos o suporte da FAPEMIG -Fundação de Amparo à Pesquisa do Estado de Minas Gerais -via bolsa de Pesquisador Mineiro. Agradecemos igualmente à CAPES pelo apoio do Governo do Brasil, via programa PROSUP, à pesquisa versando sobre esta temática.
O objetivo deste artigo é relacionar o tipo psicológico dos executivos que atuam no nível estratégico das grandes empresas com as características que a literatura aponta para o líder transformacional que, embora deificado, é o mais citado pela literatura atual. O referencial teórico apresenta uma síntese da literatura sobre liderança, desde a Teoria dos traços até a Teoria da liderança transformacional. Utiliza-se a ferramenta MBTI (Myers-BriggsTypeIndicator), um indicador de tipos psicológicos baseado no trabalho de Carl G. Jung. Uma pesquisa quantitativa com a amplitude da que originou este trabalho é rara mesmo na literatura internacional, utiliza-se uma amostra de 430 executivos. A pesquisa revela que existe mais divergência do que convergência entre as características encontradas nos executivos brasileiros e as características dos líderes transformacionais.Os brasileiros apresentam dificuldade para perceber a necessidade de mudanças, enquanto os líderes transformacionais seriam mais aptos para conduzilas. Os executivos brasileiros são enérgicos e inflexíveis quando a situação exige, ao contrário do que apregoa a teoria da liderança transformacional, para a qual o líder deve ter consideração e respeito pelos liderados. A empatia e a preocupação com os liderados são características presentes entre os líderes transformacionais, mas não tão presente entre os brasileiros.
Este artigo analisa as influências recíprocas da estrutura organizacional nos líderes e nos liderados e destes enquanto agentes na estrutura organizacional, levando em consideração os construtos das Teorias da Estruturação de Giddens e da Liderança Relacional. O referencial teórico destaca os construtos da teoria da estruturação (ações não/premeditadas; recursividade entre ação humana e estrutura social; dualidade da estrutura; rotinas e regras) e da liderança relacional (que mais se aproxima da teoria da estruturação). Trata-se de uma pesquisa qualitativa que realizou entrevistas semiestruturadas com todos os 32 empregados de empresa do setor de infraestrutura. Os resultados indicam que a organização mudou devido à influência recíproca entre agente (líder-liderado) – estrutura (organização), como em Giddens e também de acordo com os pressupostos da liderança relacional, resultante das capacidades de: provocar mudanças; utilizar regras e recursos disponíveis; enfrentar consequências não premeditadas. Este artigo contribui com lacuna na literatura de liderança ao recorrer à teoria da estruturação.
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