Introdução: A pandemia da COVID-19 atingiu de forma diferente a sociedade, sendo as populações vulneráveis umas das mais afetadas. Neste momento pandêmico, é preciso ter mais racionalidade ética na ciência, mobilizando diversos conhecimentos e sensibilidades humanas. Objetivos: Objetivou-se fazer uma revisão narrativa a partir de um levantamento dos trabalhos que documentam os conhecimentos, práticas, contribuições e aplicações de saberes de cura das comunidades tradicionais no Brasil, no enfrentamento da pandemia da COVID-19. Métodos: De natureza qualitativa, este trabalho é uma revisão narrativa, feita de março a abril de 2022. Optou-se pela revisão da literatura em base de dados como Scielo, Biblioteca Virtual de Saúde, Periódicos indexados e Google Acadêmico. A pesquisa foi contemplada por 68 trabalhos de acordo com os descritores: “conhecimento tradicional”; “COVID-19”; “pandemia” e “cura”. Os critérios de inclusão foram pesquisas que abordassem os saberes e práticas de cura tradicionais no enfrentamento da COVID-19. Após a leitura e a categorização das produções foram selecionados 15 produtos para o estudo. Resultados e Discussão: Observou-se que a maioria dos relatos encontrados é da população indígena, seguido por relatos que abordam o uso de plantas medicinais e/ou conhecimentos tradicionais em territórios mistos e em seguida as narrativas de religiões de matrizes africanas. Inúmeras foram as barreiras encontradas por essas comunidades com a chegada do COVID-19. A pandemia atual evidenciou debates, como a importância dos conhecimentos tradicionais e das plantas medicinais, o uso indevido de remédios caseiros, a automedicação e a emergência de políticas que contemplem a etnoconservação. Conclusão: A partir dos trabalhos revisados, conclui-se, que as comunidades tradicionais prezam por manter e aplicar seus conhecimentos tradicionais para auxiliar seus povos nos tratamentos e recuperação da doença. Destaca-se a necessidade do desenvolvimento de pesquisas que pautem uma educação em saúde inclusiva e decolonial.
A hipersensibilidade dentinária cervical é um fenômeno sintomático de difícil solução para o cirurgião-dentista relacionado à clínica odontológica que possui alguns fatores predisponentes como a lesão cervical não cariosa, recessão gengival, cálculo dentário e tratamento periodontal. Esses fatores podem causar desnudamento da superfície de esmalte e exposição dos túbulos dentinários, provocando hipersensibilidade. Este foi um estudo observacional transversal com participação aleatória de 88 pessoas, através da coleta de dados por meio de questionários e exame clínico. Tem como objetivo examinar a prevalência da hipersensibilidade dentinária e seus fatores predisponentes em pacientes atendidos na Clínica de Odontologia das Faculdades Integradas de Patos e na Faculdades Unidas do Norte de Minas – Funorte, campus de Campina Grande. A partir dos exames clínicos e dos questionários, identificou-se uma alta prevalência de hipersensibilidade dentinária na população estudada e a recessão gengival, lesão cervical não cariosa e escovar os dentes três vezes ou mais ao longo do dia em sentido circular foram considerados fatores de risco importantes para a HSDC. Ademais, os pré-molares foram os dentes mais afetados com a hipersensibilidade dentinária.
O objetivo do trabalho foi discorrer acerca da classificação utilizada para lesões de pele, seus fatores de risco, mecanismos associados à sua fisiopatologia, e suas complicações cicatriciais decorrentes de infecção bacteriana. Dessa forma foram analisados trabalhos publicados acerca do tema no período de 2012 a 2022, nos bancos de dados on-line National Library of Medicine, Brasil Scientific Electronic Library Online, Google Acadêmico e Repositórios Institucionais. Então, após analisar os dados encontrados na literatura, e seguir os critérios de inclusão estabelecidos, observa-se que alguns fatores de risco estão diretamente associados com o quadro geral do paciente, progressão e recorrência das LPPs e ainda, correlacionados com as alterações da microbiota cutânea. Portanto, obteve-se que deve ser priorizada uma abordagem integrativa da fragilidade da pele, envolvendo os principais fatores de risco para essa condição, bem como o manejo adequado da microbiota das lesões, reduzindo o risco geral e a incidência de LPPs e LPPs infeccionadas, minimizando custos com a saúde e melhorando os resultados dos pacientes.
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