Sensory analysis of nectar of passion fruit cv. BRS Ouro Vermelho under different crop systemsThe objective of this study was to evaluate the sensory profile and acceptability of passion fruit nectar obtained from plants cultivated under different production systems: organic or conventional, with or without shading by intercropping with cassava. The samples were evaluated by Quantitative Descriptive Analysis and Acceptance Testing with hedonic scale. Data from the descriptive profile and acceptance were analyzed by External Preference Mapping, Analysis of Variance and the Fisher's LDS test. Fruits that were not subjected to shading produced nectars with very similar sensory profile and greater acceptance. Unshaded conventional and unshaded organic passion fruit nectars O objetivo deste trabalho foi avaliar o perfil sensorial e a aceitabilidade de néctares de maracujás obtidos de plantas submetidas a diferentes sistemas de produção, orgânico e convencional, com ou sem sombreamento pelo consórcio com mandioca. As amostras foram avaliadas por Análise Descritiva Quantitativa e por teste de aceitação com escala hedônica. Os dados do perfil descritivo e de aceitação foram analisados por Mapa de Preferência Externo, Análise de Variância e teste de comparação de médias de Fisher. Observou-se que os frutos que não foram submetidos ao sombreamento apresentaram néctares com perfil sensorial bastante semelhante e maior aceitação. Néctares de maracujá convencional não sombreado e orgânico não sombreado apresentaram correlação com os atributos aroma verde, homogeneidade e gosto ácido. As maiores diferenças na aceitação foram observadas entre as amostras convencional sombreada e orgânico não sombreada, com diferenças significativas nos atributos de cor, sabor e qualidade global. O Mapa de Preferência Externo apontou que a amostra de néctar convencional sombreado, com menor aceitação, foi correlacionada com os atributos fibrosidade e viscosidade.Palavras-chave: maracujá, produção orgânica, sombreamento, aceitabilidade, perfil sensorial, Passiflora edulis.
Resumo"Geraizeiros" são povos tradicionais que habitam o Norte do Estado de Minas Gerais cujos modos de vida baseiam-se numa estreita relação com o ambiente de Cerrado. Este trabalho descreve as experiências sobre a troca de saberes e as relações estabelecidas entre pesquisadores e geraizeiros na análise das estratégias alimentares e de reprodução social desses povos. Este texto aborda o olhar científico sobre o modo de vida de duas comunidades e as formas de atuação junto às comunidades tradicionais para preservar os seus saberes. Discute-se também a contribuição do agente externo na construção do conhecimento, sem a imposição de regras e limites que comprometam a criatividade desses povos, e ao mesmo tempo viabilizem alternativas para melhoria da qualidade de vida. A construção coletiva do conhecimento geraizeiropesquisador formal e o fortalecimento das iniciativas locais de produção de alimentos resultaram na reintrodução de cultivares adaptadas do local, e início de processos de seleção de novas cultivares mais produtivas, além da incorporação de novos modos de uso e manejo das espécies nativas e também a expectativa de manutenção da sociobiodiversidade.
O presente trabalho visa apresentar alguns aspectos da relação entre inovações técnicas, sociais e institucionais em comunidades de agricultores familiares de Rio Pardo de Minas, norte de Minas Gerais, no sentido de buscar diálogos com a construção do conhecimento relacionado a esse segmento social. Foi observado que nas condições dadas pelas comunidades essa relação existe, sendo muitas vezes difícil a sua separação. Os agricultores têm a possibilidade de construir sua realidade a partir da verdade criada na sua relação com a natureza e com os grupos sociais com os quais se relaciona. Nesse sentido, as experiências relatadas demonstraram que as inovações tecnológicas criadas pelas comunidades de agricultores familiares/geraizeiros foram produtos de inovações sociais e institucionais.
A alimentação saudável é um assunto presente no cotidiano das práticas de saúde, de atividades científicas, econômicas, comerciais e políticas e nos conteúdos das mídias sociais e meios de comunicação. Na contemporaneidade, apresenta-se como uma característica constitutiva do comer, evidenciada cientificamente e associada à garantia da ausência de doenças e longevidade, para indivíduos que a adotam e para o planeta. Este trabalho pesquisou a historicidade e culturalidade da alimentação considerada saudável, a partir das representações sobre a comida e a saúde presentes na segunda versão do Guia Alimentar para a População Brasileira publicado em 2014, discutindo a alimentação saudável como um constructo antes de tudo cultural e problematizando abordagens contemporâneas que promovem implicações negativas diversas, notadamente para as culturas alimentares tradicionais e para a conformação dos direitos sociais e dos cuidados em saúde, inseridos nas políticas de saúde pública e relacionados com o exercício da cidadania. A cultura alimentar atualmente é considerada um dos aspectos da saudabilidade da alimentação, bem como sua naturalidade, a sustentabilidade ambiental nas suas formas de produção e o compartilhamento das habilidades culinárias e do consumo alimentar. Apesar de o foco das abordagens não recair exclusivamente sobre a composição nutricional dos alimentos, observa-se a permanência de concepções sobre a alimentação saudável que privilegiam algumas subjetividades em detrimento de outras, influenciando as práticas de saúde e políticas públicas. Palavras-chave: Alimentação saudável. Cultura alimentar. Representações. Políticas de saúde. Guia alimentar.
RESUMO - INTRODUÇÃOO tomate ( Lycopersicon esculentum Mill) é classificado como fruto climatérico e está entre os produtos agrícolas recordistas em perdas, em razão da sua elevada perecibilidade. O complexo processo de maturação dos frutos é controlado geneticamente e coordenado por uma série de alterações fisiológicas e bioquímicas que afetam principalmente o sabor, odor, cor e textura (Lurie et al., 1996), que tornam o fruto aceitável para o consumo. O amadurecimento caracteriza-se por uma seqüência de alterações sincronizadas e evidenciadas por mudanças na taxa respiratória, produção de etileno, síntese de carotenóides, desenvolvimento de "flavor", alteração na textura (Lobo, 1981), degradação da clorofila, produção de açúcares, alteração no metabolismo de ácidos orgânicos e amidos, aumento na atividade de enzimas pectolíticas, maturação das sementes (Tigchelaar et al., 1978), que ocorrem em um período relativamente curto.Algumas pesquisas visam a melhorar as características químicas, tais como, sólidos solúveis t otais (SST), acidez total titulável (ATT) e pH dos frutos. As variações no teor de sólidos solúveis totais entre os frutos de diferentes genótipos são atribuídas a diversos fatores, entre os quais a capacidade do fruto de importar assimilados fotossintéticos. Aproximadamente metade da matéria seca dos tomates é constituída por açúcares redutores, cerca de 25% ácidos orgânicos e aminoáci-dos, lipídeos e minerais e o restante, sólidos insolúveis em álcool. Desse modo, avalia-se a importância dos açucares e ácidos orgânicos como constituintes principais tanto da matéria seca total como dos sólidos solú-veis totais em tomates (Young et al., 1993).A aparência do fruto, baseada principalmente na coloração, é um atributo de qualidade que afeta diretamente a sua aceitação comercial (Gómez et al., 1998). A coloração externa do tomate é resultado da pigmentação da polpa e da casca e a cor é condicionada não só pela quantidade total de carotenóides, mas também pela relação licopeno/betacaroteno, a qual é importante na coloração final, variando com o grau de maturação. Os genes alc e rin interferem diretamente na síntese de pigmentos carotenóides (Lobo, 1981). Em homozigose, esses mutantes afetam drasticamente a síntese de licopeno (Kopeliovitch et al., 1979;Lobo, 1981) e betacaroteno (Araújo, 1997), não permitindo que os frutos desenvolvam coloração aceitável; entretanto, em heterozigose (alc + /alc e rin + /rin), atuam no sentido de prolongar a firmeza sem que a coloração se torne um fator limitante.A redução da textura é resultado da atividade de enzimas hidrolíticas de parede celular que interferem na integridade dos tecidos sob ação da pectinametilesterase (PME) e poligalacturonase (PG) (Vilas Boas, 1998). Os alelos mutantes alc e rin, situados em locos distintos no genoma do tomateiro, inibem o processo natural de maturação dos frutos, interferindo principalmente na firmeza devido à redução da atividade de enzimas hidrolíticas de parede celular, desacelerando o processo de amolecimento dos frutos (Filguei...
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