Projeto de pesquisa desenvolvido com 95 alunos do 6º ano do Ensino Fundamental de uma escola pública estadual de Uberlândia, Minas Gerais. Foi um trabalho contínuo, de fevereiro a dezembro de 2013, o qual levou os alunos a participarem de atividades de observação do entorno, dentre ele, o céu, analisando as mudanças ocorridas. Focamos no estudo das variações de temperaturas, chuvas, duração do dia, variações do tamanho das sombras e mudanças nos aspectos da Lua. Nosso foco de análise centrou-se em discutir os conhecimentos que os referidos alunos tinham acerca dos temas indicados no início e ao término da implementação da proposta. Os resultados mostraram a percepção limitada que os estudantes possuem de seu entorno, todavia, ampliada em função das atividades desenvolvidas, principalmente no que se refere à Lua. O trabalho com medidas sistemáticas revela o cuidado no tratamento dos dados para que eles se tornem compreensíveis aos alunos, assim como o trabalho com as sombras sinaliza para que os alunos primeiramente compreendam como as sombras são formadas para depois trabalhar isso em Astronomia. Por fim, concluímos que o processo vivido constituiu-se em uma etapa inicial de um trabalho que deve ser estimulado para os anos subsequentes da formação desses alunos.
Este artigo procurou apontar subsídios para a elaboração de propostas voltada à Educação em Astronomia, relativos ao ensino do tema dia/noite, tendo por base modelos mentais de alunos quando explicam tal fenômeno segundo um referencial pautado na superfície da Terra e fora dela. Participaram desta pesquisa 18 alunos do 5º ano de uma escola estadual do município de Uberlândia (MG). As fontes de dados utilizadas foram: oral, gráfica e imagética, as quais foram analisadas segundo 4 categorias. Foram levantados pelos discentes 4 modelos mentais caracterizados e por nós denominados de: introdutório; intermediário; integrado e inconsistente. Os resultados apontam que o maior número de modelos mentais levantados pelos discentes é o intermediário. A maioria dos estudantes participantes não transitam entre os diferentes referenciais adotados quando explicam sobre o tema. Por fim, listamos propostas para o trabalho na sala de aula, pautadas por um ensino articulado com atividades de observação do céu.
Este artigo tem como objetivo elucidar qual o perfil da comunidade acadêmica brasileira que atuou ou ainda atua na Educação em Astronomia. Apresenta um breve retrospecto histórico que revela como a Astronomia vem ganhando terreno no cenário nacional e, neste bojo, os trabalhos voltados para o campo da Educação em Astronomia. Os dados foram obtidos por meio dos currículos da Plataforma Lattes, dos pesquisadores envolvidos com Astronomia, e revelaram que, dos 1072 envolvidos, 187 desenvolvem atividades nesse campo. Destes, a formação acadêmica ocorreu, prioritariamente, na região Sudeste e, nesta mesma região, atuam, sobretudo, em universidades. Há prevalência de graduados em Física, com pós-graduação em Física e Astronomia, especialmente quando atuam na divulgação científica, e predominância de doutores em Educação, no campo da pesquisa e produção bibliográfica em Educação em Astronomia.
Tem-se como objetivo analisar o processo vivido a partir do trabalho realizado ao longo de um ano letivo com uma “história problematizadora” no que se refere ao desenvolvimento de conteúdos procedimentais e atitudinais com um grupo de 95 estudantes do 6º ano no Ensino Fundamental de uma escola pública estadual de Uberlândia/MG. A história trabalha diversos problemas de Astronomia, que são resolvidos por meio de dados coletados e analisados ao longo de um ano. Os resultados revelaram que houve dificuldade em fazer os alunos conectarem os dados coletados com o problema que se queria resolver. Nesse sentido, por vezes, a coleta de dados se tornou um ato mecânico. Todavia, o processo permitiu aos participantes passaram a conhecer procedimentos os quais não eram por eles previamente reconhecidos, com o uso do termômetro e do pluviômetro. Por fim, percebemos que, apesar do respeito às opiniões divergentes em atividades conjuntas, os estudantes ainda carecem de desenvolver críticas às ideias antagônicas as suas, atitude que o projeto ainda não conseguiu propiciar.
No presente trabalho fizemos uma análise da presença de conteúdos de Astronomia nas provas do Exame Nacional do Ensino Médio (ENEM), em sua primeira década de existência (1998-2008). Verificamos a quantidade de questões envolvendo essa temática que estiveram presentes no decorrer dos anos, assim como os temas mais recorrentes. Discutimos os resultados a partir do que é proposto pelos documentos oficiais em relação ao ensino de Astronomia na Educação Básica e tecemos alguns apontamentos sobre a expectativa futura quanto à presença de conteúdos dessa ciência nesse exame oficial.
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