Esse artigo propõe reflexões acerca dos sentidos das aulas de música para os anos finais do Ensino Fundamental e Ensino Médio. O “estado da arte” das pesquisas brasileiras envolvendo juventude, música e escola (ARROYO, 2009; MIRANDA; SILVA, 2013); a legalização do ensino de música como conteúdo obrigatório para a educação básica (Lei 11.769/08); e o Projeto de Resolução (CNE/CEB, 2013), que propõe a institucionalização da música como disciplina curricular obrigatória, indicam a necessidade de sistematização de propostas de educação musical para a juventude. A partir da perspectiva sociológica da Pedagogia Musical (GREEN, A-M., 1987; PIATTI, 1994; KRAEMER, 2000), que compreende as relações simbólicas que os jovens mantêm com as suas escolhas musicais como o objetivo central para uma proposta de ensino e aprendizagem na escola regular, a perspectiva de mediação das escutas musicais (GREEN, 1997) é sugerida como uma possibilidade para as aulas de música.
Resumo: A música tem sido tomada como uma ferramenta importante nas políticas públicas de educação para ajudar no combate dos problemas sociais que envolvem os jovens considerados em situação de vulnerabilidade social. A presente pesquisa analisou os sentidos da pedagogia musical nas oficinas de música da Escola Aberta Chapéu do Sol, Porto Alegre, RS. Os resultados revelaram concepções pedagógicas e musicais advindas de um modelo conteudista de educação musical o qual desconsidera os saberes musicais e os contextos sociais dos jovens.
Este artigo discute a implementação da Lei nº 11.769/08, que instituiu a música como conteúdo obrigatório da educação básica, a partir da natureza e das possibilidades do ensino de música no espaço escolar. Através de um relato acerca do PIBID Música da Universidade do Estado de Minas Gerais (UEMG) desenvolvido em duas escolas públicas de Belo Horizonte, apresenta-se a ativi- dade de escuta musical como uma prática musical e como possibi- lidade metodológica para o ensino de música no Ensino Médio.
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