A preocupação em preservar os ambientes naturais ganhou mais fôlego no século passado, através da elaboração de dispositivos legais que instituíram espaços, tanto de proteção integral como de uso sustentável. No Brasil, o diálogo ambiental se iniciou a partir da promulgação do Código de Caça e Pesca e de demais dispositivos legais. Assim, os espaços territoriais especialmente protegidos foram instituídos a partir da constituição de 1988, efetivando a conservação dessas áreas. Este artigo tem como objetivo analisar, através do levantamento de leis e de uma revisão bibliográfica a necessidade de instituir lugares que visem à proteção integral e/ou sustentável de florestas no território nacional. Foi utilizada uma metodologia baseada na interpretação da literatura específica que trata do tema: Constituição Federal de 1988 – art. 225, Lei 9.985/00 – Sistema Nacional de Unidades de Conservação e de alguns autores do direito ambiental que tratam sobre unidades de conservação. Conclui-se que, mesmo com uma vasta legislação e organizações que trabalham diretamente com a conservação florestal, ainda há muito que trilhar para que haja uma efetivação daquilo que existe na lei com a prática ambiental.
O monitoramento ambiental surge como forma eficaz para responder questões ligadas ao estado funcional dos ecossistemas e como estes estão sendo prejudicados com as ações antrópicas, sendo uma possibilidade de monitorar o meio ambiente, a presente pesquisa buscou analisar a poluição atmosférica tendo como autor as queimadas advindas dos canaviais existentes no entorno urbano. O objetivo teve como propósito utilizar a Educação Ambiental como instrumento para alertar estudantes a respeito dos perigos da contaminação atmosférica gerada pela queima da palha da cana-de-açúcar. A prática pedagógica desenvolvida buscou estimular os estudantes Ensino Fundamental – anos finais, da Rede municipal de ensino do município de Nazaré da Mata, localizado na Zona da Mata Norte do Estado de Pernambuco, Brasil, a compreender questões ambientais a partir de uma análise local. As atividades foram fundamentadas em exercícios práticos e dinâmicos, onde foi realizada uma oficina, sendo esta dividida em três momentos, o primeiro composto por um diálogo, o segundo por uma explanação com base em fotografias e o terceiro por um jogo de tabuleiro denominado por Quiz Ambiental. A partir dos resultados obtidos com as práticas desenvolvidas foi possível perceber que os jovens conhecem a realidade de forma superficial e que não se preocupam com as consequências. No entanto, boa parte dos estudantes ao longo da oficina mostraram estar sensibilizados com as observações e com os esclarecimentos realizados, no qual passaram a entender que os mesmos também são atores e difusores na busca por uma sociedade mais justa e sustentável.
A utilização de plantas para tratamento de esgotos é uma alternativa de baixo custo, eficiente e pouca manutenção. Apesar de não ser uma técnica nova, a utilização de sistemas que imitam processos naturais, uma opção aos sistemas convencionais, tem se mostrado eficiente, promovendo um tratamento simultaneamente aeróbio e anaeróbio, retirando sólidos suspensos e microrganismos patogênicos e, consequentemente, diminuindo a carga orgânica. Outros benefícios incluem a redução de odor, a estética da vegetação e o apelo ecológico, fazendo com que as comunidades que recebem este tipo de sistema o aceitem com maior facilidade. Desta forma, o trabalho tem como objetivo propor o uso de plantas, como tratamento auxiliar de esgoto doméstico para um sistema fossa séptica com vala de infiltração. O sistema estudado, fossa séptica e vala de infiltração, encontra-se em funcionamento desde a década de 1980, dado o tempo de funcionamento e um número maior de usuários, para o qual foi projetado encontra-se saturado. Com a utilização de plantas ornamentais para o tratamento haverá a criação de um jardim de contemplação, suprindo assim uma carência nesta comunidade. Isto posto, foram sugeridos alguns tipos de plantas ornamentais, as mais utilizadas no Nordeste do Brasil, que foram avaliadas para tratamento do efluente e aspecto estético. A metodologia baseou-se em estudo exploratório sobre o tema, a fim de definir as diretrizes do projeto do SAC (sistema de alagados construídos), como dimensionamento, camadas e espécies adaptadas. Destaca-se que, segundo a literatura, as espécies Helicônia e Canna, são as mais adequadas ao uso em sistemas saturados como o estudado, devido à alta taxa de evapotranspiração que estas possuem em climas tropicais e um estudo piloto deverá ser realizado a fim de avaliar as outras espécies ornamentais comuns e adaptadas no Nordeste brasileiro.
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