Nos últimos anos, a situação de jovens que não estudam, não trabalham nem procuram trabalho ganhou visibilidade e passou a ser tematizada tanto na esfera pública nacional quanto na internacional. Registrada em índices crescentes, a situação foi avaliada na Agenda 2030 do Programa das Nações Unidas para o Desenvolvimento (Pnud, 2015) como o principal indicador de exclusão e tema a ser priorizado pelos esforços de resolução pública. Contudo, resumo Este artigo analisa diferentes modos de viver e significar a experiência simultânea de estudar e trabalhar, emblemática da condição juvenil no Brasil. Partindo de estudos sobre os nexos entre escola e trabalho, apresenta dados de pesquisa qualitativa realizada com 32 jovens de camadas populares da Região Metropolitana de São Paulo. Os resultados evidenciam múltiplos e complexos fatores envolvidos nessa combinação, destacando-se diferenças em relação ao momento da vida juvenil e à etapa da escolarização.
O artigo evidencia como experiências de trabalho, formação e ação coletiva afetam as percepções e aspirações de jovens ativistas sobre o trabalho. Baseia-se em pesquisa qualitativa realizada com participantes de coletivos juvenis de quatro regiões metropolitanas do Brasil. Ainda que o trabalho não figure como eixo central de suas experiências de ação coletiva, está presente em seu universo de preocupações e demandas. Suas vivências possibilitam a crítica das ocupações disponíveis para as jovens gerações e a busca por percursos profissionais aliados à transformação da realidade em que vivem.
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