(IC 95%: 12,(9)(10)(11)(12)(13)(14)(15)(16)(17)(18)(19)(20)(21)2) para ideação suicida, 4,8% (IC 95%: 2,8) para planos e 2,8% (IC 95%: 0,6) : -0,3 -1,1). A ideação suicida, ao longo da vida, foi mais freqüente entre mulheres (RC = 1,7), adultos jovens 9;6, R T I C L E O R I G I N A L A R T I C L E O R I G I N A L A R T I C L E O R I G I N A L A R T I C L E O R I G I N A L A R T I C L E
O objetivo foi estimar as prevalências ao longo da vida de ideação, planos e tentativas de suicídio na população. Quinhentos e quinze indivíduos residentes em Campinas, São Paulo, Brasil, foram selecionados utilizando-se amostragem estratificada por conglomerados e avaliados por entrevista do Estudo Multicêntrico de Intervenção no Comportamento Suicida. Calculamos prevalências ponderadas, com os respectivos intervalos de 95% de confiança (IC95%). As prevalências foram de 17,1% (IC95%: 12,9;21,2) para ideação, 4,8% (IC95%: 2,8;6,8) para planos e 2,8% (IC95%: 0,09;4,6) para tentativas de suicídio. O comportamento suicida foi mais freqüente em mulheres e em adultos jovens. A existência de um plano de como tirar a própria vida, em termos de freqüência, situa-se próximo da tentativa (relação de 5:3). De cada três tentativas de suicídio, apenas uma chegou a ser atendida em um serviço médico. As prevalências se assemelham à maioria dos estudos de outros países. É essencial coletar diretamente na comunidade informações sobre o comportamento suicida, abarcando-o em sua abrangência.
OBJECTIVE:To estimate the prevalence of alcohol abuse/dependence and identify associated factors among demographic, family, socioeconomic and mental health variables. METHODS:A household survey was carried out in the urban area of Campinas, southeastern Brazil, in 2003. A total of 515 subjects, aged 14 years or more were randomly selected using a stratifi ed cluster sample. The Self-Report Questionnaire and the Alcohol Use Disorder Identifi cation Test were used in the interview. Prevalences were calculated, and univariate and multivariate logistic analyses performed by estimating odds ratios and 95% confi dence intervals. RESULTS:The estimated prevalence of alcohol abuse/dependence was 13.1% (95% CI: 8.4;19.9) in men and 4.1% (95% CI: 1.9;8.6) in women. In the fi nal multiple logistic regression model, alcohol abuse/dependence was signifi cantly associated with age, income, schooling, religion and illicit drug use. The adjusted odds ratios were signifi cantly higher in following variables: income between 2,501 and 10,000 dollars (OR=10.29); income above 10,000 dollars (OR=10.20); less than 12 years of schooling (OR=13.42); no religion (OR=9.16) or religion other than Evangelical (OR=4.77); and illicit drug use during lifetime (OR=4.47). Alcohol abuse and dependence patterns were different according to age group. CONCLUSIONS:There is a signifi cantly high prevalence of alcohol abuse/ dependence in this population. The knowledge of factors associated with alcohol abuse, and differences in consumption patterns should be taken into account in the development of harm reduction strategies.
OBJETIVO: Os indivíduos que retornam ao tratamento da tuberculose, seja por abandono prévio ou recidiva, têm-se acumulado nas unidades de saúde, trazendo sérias dificuldades aos doentes e aos serviços. Assim, foi estabelecida a seqüência desse retorno e os aspectos de episódios prévios em pacientes readmitidos, avaliando as irregularidades quanto aos aspectos relacionados ao paciente, à medicação e à organização dos serviços. MÉTODOS: Estudo descritivo das características pessoais, de tratamentos prévios e de retomada do tratamento de 108 pacientes na categoria de abandonos prévios e 88 na de recidivas, para a cidade de Campinas, SP, Brasil, nos anos de 1993 e 1994. Na análise estatística, foram utilizados intervalo de confiança de 95% para qui-quadrado com correção de Yates, teste exato de Fisher, e qui-quadrado de Mantel-Haenszel para comparações com estratificação. RESULTADOS: A seqüência do retorno ao tratamento mostrou reiteração do índice de abandono (63%), sendo menor, mas ainda muito elevado, na categoria das recidivas (28,4%). Apenas 34,1% dos recidivantes não apresentaram irregularidades em tratamento prévio. CONCLUSÕES: Elevada proporção de tratamentos reiniciados e tratamentos prévios inadequados pode propiciar resistências medicamentosas. Esforços devem ser dirigidos para melhorar a eficiência das unidades de atendimento ao paciente com tuberculose, pois várias irregularidades são decorrentes de "falência" na rotina dos serviços.
Social inequality and common mental disorders Desigualdade social e transtornos mentais comuns A b s t r a c t Objective:To analyze the association between the socioeconomic characteristics of individuals and common mental disorders. Method: A cross-sectional survey of a representative sample of the urban population, 14 years and older, in Campinas (Brazil) (n = 515) was conducted using a multipurpose instrument that included the Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) to assess common mental disorders in the previous 3 months. Weighted prevalence of common mental disorders was calculated for each independent variable. Crude and adjusted prevalence ratios were estimated using Poisson regression. Results: The overall prevalence was 17% (95% CI 12.8-22.3), 8.9% in males and 24.4% in females. An inverse association was found between common mental disorders and the socioeconomic characteristics (schooling and employment) even after controlling for all the other variables. Higher common mental disorders prevalence was observed in those with less than 5 years of schooling (PR = 5.5) and unemployed or underemployed (PR = 2.0). Conclusions: As in other studies, common mental disorders were unevenly distributed; it was significantly more frequent in socially disadvantaged individuals. Specific actions to reduce inequalities in the general and mental health system should be studied. Descriptors: Mental disorders; Social inequity; Socioeconomic survey; Serial cross-sectional study; EpidemiologyResumo Objetivo: Analisar a associação entre características sócioeconômicas e transtornos mentais comuns. Método: Realizou-se um inquérito epidemiológico transversal em uma amostra representativa da população ՠ 14 anos de idade, residente na zona urbana de Campinas (SP), utilizando-se um instrumento que incluiu o Self-Reporting Questionnaire (SRQ-20) para avaliar transtornos mentais comuns nos últimos três meses. A prevalência ponderada de transtornos mentais comuns foi calculada para cada variável independente. Razões de prevalência bruta e ajustada foram estimadas por regressão de Poisson. Resultados: A prevalência global foi de 17% (95% IC 12,8-22,3), 8,9% em homens e 24,4% em mulheres. Observou-se uma associação inversa entre transtornos mentais comuns e características sócio-econômicas (escolaridade e emprego) mesmo após ajuste. Apresentaram maior prevalência de transtornos mentais comuns os indivíduos com menos de cinco anos de escolaridade (RP = 5,5) e os desempregados ou subempregados (RP = 2,0). Conclusão: Como em outros estudos, os transtornos mentais comuns estão desigualmente distribuídos, sendo mais freqüentes em indivíduos que se encontram sob pior condição socioeconômica. Deveriam ser desenvolvidas ações que pudessem reduzir as desigualdades em geral e no campo da saúde mental.
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