OBJETIVO: Os indivíduos que retornam ao tratamento da tuberculose, seja por abandono prévio ou recidiva, têm-se acumulado nas unidades de saúde, trazendo sérias dificuldades aos doentes e aos serviços. Assim, foi estabelecida a seqüência desse retorno e os aspectos de episódios prévios em pacientes readmitidos, avaliando as irregularidades quanto aos aspectos relacionados ao paciente, à medicação e à organização dos serviços. MÉTODOS: Estudo descritivo das características pessoais, de tratamentos prévios e de retomada do tratamento de 108 pacientes na categoria de abandonos prévios e 88 na de recidivas, para a cidade de Campinas, SP, Brasil, nos anos de 1993 e 1994. Na análise estatística, foram utilizados intervalo de confiança de 95% para qui-quadrado com correção de Yates, teste exato de Fisher, e qui-quadrado de Mantel-Haenszel para comparações com estratificação. RESULTADOS: A seqüência do retorno ao tratamento mostrou reiteração do índice de abandono (63%), sendo menor, mas ainda muito elevado, na categoria das recidivas (28,4%). Apenas 34,1% dos recidivantes não apresentaram irregularidades em tratamento prévio. CONCLUSÕES: Elevada proporção de tratamentos reiniciados e tratamentos prévios inadequados pode propiciar resistências medicamentosas. Esforços devem ser dirigidos para melhorar a eficiência das unidades de atendimento ao paciente com tuberculose, pois várias irregularidades são decorrentes de "falência" na rotina dos serviços.
Our study suggests a definite role for several classes of antimicrobials as risk factors for recovery of IRPA but not for recovery of CRPA. Limiting the use of only imipenem and ceftazidime may not be a wise strategy to contain the spread of resistant P. aeruginosa strains.
RESUMOA persistência de bacilos da tuberculose em pacientes considerados curados, determinando a recidiva da doença, é uma questão importante nos dias de hoje. A existência de tais bacilos persistentes (ou dormentes) após a quimioterapia foi demonstrada logo após a introdução da isoniazida. O termo persistência refere-se à capacidade dos bacilos tuberculosos de sobreviverem na presença de concentrações bactericidas de quimioterápi-cos durante tratamentos conduzidos corretamente.Pouco se conhece sobre o que leva os bacilos ao estado de dormência, tornando-os metabolicamente inertes. Sabe-se que tais bacilos sobrevivem dentro de macrófagos, ou em áreas de caseificação que não se comunicam com os brônquios, apresentando baixa pressão de oxigênio, importante fator de crescimento do bacilo. 2 Os bacilos persistentes não são resistentes às drogas, mas possuem, isso sim, metabolismo lento ou irregular. Ao encontrar condições favoráveis, esses bacilos se tornam metabolicamente ativos e se multiplicam de novo. Quando esta multiplicação ocorre durante o tratamento da tuberculose, os bacilos podem ser eliminados; se a atividade se der somente após a quimioterapia, irá determinar a recidiva da tuberculose.Dentre os indivíduos imunologicamente competentes infectados pelo bacilo da tuberculose, 10% desenvolverão a doença logo após a infecção ou durante a vida, pela reativação endó-gena (1). Através de técnicas de biologia molecular, demonstrou-se que a cepa de Mycobacterium tuberculosis da infecção inicial era a mesma responsável pela recidiva (2). Foi, também, evidenciada a persistência de quantidades significativas de ADN de M. tuberculosis em diferentes estágios de-
A b s t r a c t
In this epidemiological study, deaths re s u l t i n g f rom external causes in 1999 and 2000 among males (age 15-64 years) in Ca m p i n a s , São Pa u l o State were analyzed through interv i ews with their re l a t i ve s . We attempted to correlate this incidence with individual occupational history,
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