Objetivo: Avaliar a prevalência de anemia ferropriva em gestantes em uma maternidade de referência de Santa Catarina. Métodos: Realizou-se um estudo observacional, do tipo corte transversal, de março a maio de 2017, em uma maternidade pública do Sul do Brasil. Os dados foram obtidos através da revisão dos prontuários, carteirinhas de pré-natal, e aplicação de questionário padronizado às parturientes no período de pós-parto imediato. O desfecho analisado foi a presença de anemia gestacional e construído modelos de regressão logística multinominal para cálculo de razão de chance, e ajustada para variáveis de confusão. O nível de significância estatística adotado é de 5% (p<0,05). Resultados: Das 740 parturientes avaliadas, 263 (35,6%) tiveram valor de hemoglobina que indicasse anemia gestacional em um dos três trimestres. A população anêmica caracterizou-se por menor idade materna, escolaridade e porcentagem de puérperas casadas, maior prevalência de IMC abaixo do peso e início do pré-natal mais precoce. Conclusão: A prevalência de anemia gestacional nesse estudo foi de 36,5%.
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