In this study, we investigated children's representations of the land while they participated on a place-based environmental education program in a Brazilian rural school. Environmental education activities aimed to foster a critical understanding of children's contextual reality as residents of a rural settlement associated with the Landless Workers' Movement (MST). We focused our analysis in the representations of the land, due to the symbolism it carries for farmers and activists for agrarian reform. From the analysis of the materials produced in the activities and the field notes of participatory observation, we identified three categories in children's representations: (I) land as the provider, (II) land as home and (III) land as the biodiversity. In these categories, we observed children understand land as a constituent of their contextual reality. These results reinforce the pedagogical potential of interacting with land, particularly in the development place attachment and proenvironmental place meanings.

O PNAE é uma política pública que visa fornecer o acesso, a inclusão e a segurança alimentar para estudantes do ensino fundamental e médio através de ações de educação nutricional em escolas de ensino público. Concomitantemente, torna-se cada vez mais evidente o aumento de patologias evitáveis e de degradação ambiental presentes no Brasil que poderiam ser minimizadas com a troca de práticas e de saberes educacionais nas atuais e futuras gerações de educandos. Sendo assim, o ensaio se propõe a trazer reflexões acerca da importância do PNAE como política pública voltada para o contexto alimentar, o que o torna um alicerce para estabelecer conexões com a alimentação saudável e a responsabilidade socioambiental na formação de jovens nas escolas. Trabalha-se com a ideia de fomentar políticas públicas já existentes em um contexto de defasagem da educação básica no Brasil, além de trazer discussões sobre o desenvolvimento do campo propiciado pelo PNAE através do incentivo ao agricultor familiar. O artigo propõe, também como conclusão, utilizar essa ferramenta no processo de formação de saberes multidisciplinares, inclusão alimentar e debates político-sociais e ambientais.