«¿Quem é que não quer que a sua escola fique lá em cima?»: vozes que ecoam diante das avaliações externas brasileiras aplicadas nas escolas da microrregião no Ubá / MG
Nesta pesquisa tivemos como objetivo viver a escola como experiência que transborda sensações, afetos, situações inusitadas e imprevistas. A pesquisa foi realizada em uma escola pública em Venda Nova do Imigrante, no estado do Espírito Santo, por meio da nossa imersão no cotidiano escolar de uma professora de Português e seus alunos/as. Como caminho metodológico, utilizamos a narrativa e diário de campo e foi por meio da enunciação dos sujeitos que acompanhamos a produção das redes de saberesfazeres escolares. Como resultados, evidenciamos às cenas de astúcias docentes e discentes que resistiam às normatividades impostas pelo sistema escolar. Em suma, seguimos as pistas para o entendimento das negociações realizadas entre os sujeitos praticantes da escola.
Palavras-chave: Experiência. Disciplinamento. Resistência e cotidiano escolar
Mesmo que os/as educadores/as tentem negar as dimensões da sexualidade, no ambiente escolar, os/as educandos/as protagonizam- na em conversas na sala de aula, nos namoros, nos bilhetes trocados. Na tentativa de quebrar tabus e desenvolver uma sexualidade saudável e sem preconceitos, foi desenvolvido na xxxxxxxx[1] o projeto de pesquisa: “Gênero e sexualidade nas redes vivenciadas pelos/as professores/as no cotidiano das escolas”. O trabalho buscou acompanhar os fluxos das escolas, em suas redes de intensidades e os processos de subjetivação implícitos nas produções dos/das professores/as no que se refere ao gênero e sexualidade. Inspirada na pesquisa cartográfica no/dos/com os cotidianos, sugerimos oportunizar outras formas de ver, pensar e compreender a temática (DELEUZE, 1998; ROLNIK, 2011). Nesse sentido, nos interessamos por acompanhar como as experiências vivenciadas nesses ambientes são reinventadas pelos/as professores/as resignificando a sua formação.Palavras- chave: Gênero. Sexualidade. Cotidianos Escolares. [1] Optamos por utilizar xxxxxxxx, a fim de manter o anonimato no momento da apreciação da proposta.
Resumo: Esse artigo objetiva relatar o desenvolvimento de uma formação de voluntários para intervenção no Projeto Nacional de Educação pelos pares da Fundação Portuguesa 'A Comunidade Contra a SIDA' - trata-se de uma pesquisa de pós-doutorado realizada em Coimbra, Portugal. A abordagem metodológica adotada foi a da pesquisa nos/dos/com os cotidianos, discutindo a formação continuada de docentes, a partir dos cotidianos escolares e dos regimes de verdade partilhados sobre sexualidades, especialmente em relação à população LGBTTI. Considera-se a experiência portuguesa relevante para refletir sobre as ausências de discursos que promovam o debate de outras vidas possíveis no ambiente escolar a partir de formação docente em Portugal e no Brasil.
O objetivo do artigo é refletir as relações de gênero no cotidiano de uma escola da rede estadual de Minas Gerais, a partir do contato com a rotina de uma turma de alunos/as do quarto ano do ensino fundamental, escolhida pela maneira como foi capaz de nos fazer mergulhar em estudos e diálogos com autores/as do campo das teorias pós-críticas. Produzido a partir da interseção entre os campo dos estudos de gênero e os estudos nos/dos/com os cotidianos escolares, o trabalho adotou como procedimento metodológico o tipo de pesquisa qualitativa cartográfica, privilegiando anotações de diário de campo e entrevistas.
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