RESUMO A mudança no uso da terra, aliada às práticas de manejo, contribui para as alterações entre as entradas e saídas de carbono do solo. O objetivo deste trabalho foi avaliar a dinâmica do carbono no solo em ecossistemas nativos e plantações florestais de Santa Catarina. O trabalho foi conduzido entre os meses de fevereiro e maio de 2007. As áreas avaliadas foram: Campo Nativo (CN); Floresta Ombrófila Mista (FOM); Reflorestamento de Eucalipto (RE) e Pinus (RP). Foram analisados os estoques de carbono, carbono na biomassa microbiana (CBM); respiração basal do solo (RBS) e quocientes microbiano e metabólico (qMic e qCO2). As maiores concentrações de carbono foram encontradas na FOM e no CN, e os atributos bioquímicos indicam que o CN e a FOM possuem a melhor capacidade de armazenar carbono no solo, entre todos os sistemas de uso da terra analisados. Nos reflorestamentos de Eucalipto e Pinus, os altos índices de RBS, qCO2 e as baixas concentrações de CBM sugerem que esses sistemas de uso da terra perdem mais CO2 para atmosfera do que os ambientes nativos.
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