Objetivo: apresentar as experiências de duas enfermeiras sobre o monitoramento telefônico de dois casos de infecção por coronavírus na região Sul do Rio Grande do Sul. Método: relato de experiência de duas enfermeiras atuantes na Estratégia de Saúde da Família nos meses de maio e julho de 2020. Resultados: o primeiro caso se trata do monitoramento da família de um homem, proveniente de outro Estado, que foi a óbito. O segundo caso se refere a uma gestante que evoluiu para internação hospitalar por agravo de sintomas, após três dias do resultado positivo do exame. No início desse processo o sentimento era de confusão, afinal tratava-se de uma doença aguda, agressiva e desconhecida. Por vezes, o sentimento de solidão verbalizado pelos monitorados afetou os profissionais. Conclusões: emergiram das experiências, aspectos sobre isolamento e exclusão social das pessoas contaminadas, além de insegurança, medo e sobrecarga, por parte dos profissionais.
O presente artigo tenciona aspectos observados em duas pesquisas realizadas no campo da sociologia e da geografia, ambas concentradas nas dinâmicas empreendidas por facções criminosas no Rio Grande do Sul. Por meio da metodologia hemerográfica para a análise de reportagens, a contribuição geográfica está estruturada em torno da comercialização ilegal de entorpecentes pelas facções criminosas e da importância da fronteira entre Brasil e Uruguai neste processo. No tocante a sociologia, o acesso aos dados ocorreu por meio da realização de dez entrevistas semiestruturadas junto a indivíduos cujos interesses intelectuais, laborais ou existenciais circundam o mundo do crime, objetivando significar o fenômeno das marcações feitas por ou em nome de facções nos corpos de indivíduos e em áreas urbanas na cidade de Pelotas/RS. São articulados argumentos que auxiliem a observação e análise da atividade criminal dos coletivos atuantes no estado, com enfoque às dinâmicas identitárias engendradas no extremo sul do Brasil.
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