Com base nas perspectivas dos estudos descoloniais e da teorização da crítica biográfica fronteiriça, o presente trabalho toma a atuação dos agentes migratórios do estado mexicano de Chiapas como o ponto de partida para discutir o funcionamento da geopolítica na atualidade. Para tanto, o texto afirma que existe uma relação muito estreita entre o racismo e as articulações geopolíticas adotadas pelo imperialismo. Em uma palavra defendemos que a geopolítica, tal como começou a ser estruturada no século XIX pela Grã Bretanha e desembocou no que conhecemos hoje com a atuação dos Estados Unidos, só foi ou é possível propulsada por sentimentos racistas. Portanto, faz-se necessário descolonizar a geopolítica a qual está imersa a uma compreensão racista (ou dualista) de mundo.
This article is the result of the dialogue started in the symposium "Decolonizing the Global North: Afro-Latin America, the Caribbean and Abya Yala in Diaspora" during the International Congress of Americanists (56th ICA 2018). Written by eight hands in the format of a conversation, this text aims to expose the conditions of oppression experienced by indigenous and Afro-Latinx peoples from two positionalities. The first is the voice of researchers immersed in their given settings. This is followed by the comments of peer researchers addressing issues related to institutional racism, the exploitation and use of land, and the construction of identities and queer spaces from a decolonial perspective. This dialogue attempts to point toward possible horizons of liberation from exchanges that can build networks of solidarity.
Este artículo es el resultado del diálogo generado en el simposio “Descolonizando el Norte Global: Afro-Latinoamérica, el Caribe y Abya Yala en diáspora” durante el Congreso Internacional de Americanistas (56º ICA 2018). Escrito en el formato de una conversación hecha a ocho manos, este texto tiene como objetivo exponer las condiciones de opresión vivenciadas por pueblos indígenas y afro-latinos desde dos posicionalidades: La primera de ellas es la voz de lxs investigadorxs inmersxs en las realidades contextuales dadas, seguidas por los comentarios de lxs investigadorxs abordando temas relacionados al racismo institucional, a la explotación y uso de la tierra y a la construcción de identidades y espacios queer desde una perspectiva descolonial. El esfuerzo de este diálogo es apuntar hacia horizontes posibles de liberación a partir de intercambios que puedan construir redes de solidaridad.
scite is a Brooklyn-based organization that helps researchers better discover and understand research articles through Smart Citations–citations that display the context of the citation and describe whether the article provides supporting or contrasting evidence. scite is used by students and researchers from around the world and is funded in part by the National Science Foundation and the National Institute on Drug Abuse of the National Institutes of Health.